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Quais os tipos de empilhadeiras mais usadas em movimentação de cargas? tipos de empilhadeiras

As empilhadeiras são equipamentos essenciais para o cotidiano do setor de logística. É importante que o gerente e os profissionais da área conheçam os tipos de empilhadeiras e saibam escolher a que melhor atende às demandas do negócio — o que inclui a maneira adequada de realizar a movimentação de cargas.

Diante da relevância do tema e da variedade de equipamentos existente no mercado, produzimos um conteúdo que apresenta as principais características dessas ferramentas. Nosso objetivo é ajudar você a identificar o tipo que trará os melhores resultados para a empresa.

Continue com a leitura e aprenda um pouco mais sobre o assunto!

A empilhadeira ideal: quais fatores devem ser analisados?

A tecnologia é uma grande aliada da atividade empresarial e o setor de logística se beneficia de maneira expressiva com os avanços e lançamentos tecnológicos. Como gerente de logística, é provável que você perceba que há uma grande variedade de máquinas e ferramentas que auxiliam o cotidiano da equipe e tornam o trabalho mais eficiente e seguro.

Mas, falando sobre as empilhadeiras, como fazer a escolha certa? Quais aspectos devem ser analisados antes de adquirir esse tipo de maquinário? Ao longo deste artigo, você encontrará as respostas e aprenderá a escolher a empilhadeira ideal para sua empresa!

Ambiente em que o equipamento operará

O primeiro aspecto a ser avaliado é o ambiente em que a empilhadeira será utilizada, ou seja, em local interno ou externo. Esse dado é importante porque ajuda a eliminar algumas opções de sua lista.

No caso de ambientes externos, é aconselhável investir em um equipamento movido à combustão. Eles são mais baratos e conseguem se adaptar melhor ao piso irregular desses lugares. Contudo, para ambientes internos, a empilhadeira elétrica pode ser uma boa opção, já que não produz muitos ruídos e gases poluentes.

Estrutura de armazenagem utilizada

A estrutura de armazenagem é outro fator relevante para a escolha da empilhadeira correta. Faça uma análise precisa do seu layout de armazém e observe qual é a necessidade de elevação do equipamento.

Da mesma forma, é necessário avaliar a largura dos corredores e a altura do vão de passagem. Tudo isso interfere na decisão e faz com que o investimento traga benefícios expressivos à produtividade do setor.

Orçamento disponível para manutenções

Não há como deixar de analisar o orçamento disponível para manutenção das empilhadeiras. Isso porque, para que a ferramenta funcione de maneira adequada, ela deve passar por revisões periódicas.

Portanto, é aconselhável analisar a existência de assistência técnica autorizada na localidade, o tempo indicado para troca de óleo e dos filtros, além do custo geral com a substituição de peças. Caso essa conta pese no orçamento da empresa, há a opção de alugar esses equipamentos e, assim, reduzir os gastos com manutenção.

Características do produto a ser movimentado

Por último, é essencial que o gestor considere o tipo de produto que será movimentado e deslocado por meio das empilhadeiras. Afinal, materiais frágeis, que exigem o uso de paletes, tenham grandes dimensões e volumes exigem máquinas específicas.

Quais os tipos de empilhadeiras mais usados nas empresas?

Após conhecer os fatores que precisam ser considerados para a escolha da empilhadeira adequada as suas necessidades, podemos apresentar os tipos mais utilizados em movimentação de cargas.

Conforme mencionado, existem inúmeros modelos disponíveis no mercado e, realizando a análise com precisão, você poderá encontrar o equipamento ideal. Saiba mais a seguir!

Empilhadeira portuária

A empilhadeira portuária, como o próprio nome sugere, é destinada à operação nos processos de carga e descarga de navios. Por esse motivo, ela possui capacidade de suportar peso superior à maioria dos modelos disponíveis no mercado — algumas chegam a transportar toneladas de uma só vez.

Empilhadeira elétrica

Esse modelo funciona com base em energia elétrica proveniente de baterias potentes. Tal característica faz com que a empilhadeira emita um nível baixo de ruídos e seja bastante econômica.

No entanto, é necessário observar que ela não pode operar em ambientes molhados e em locais que possuem pisos irregulares. Em geral, para que o sistema cumpra sua função com qualidade, o piso precisa ser liso, limpo e seco.

Empilhadeira manual

A empilhadeira manual necessita de um operador humano para guiá-la e colocá-la em funcionamento. Ainda assim, deve-se esclarecer que não se trata de um esforço físico exagerado. Na verdade, existem mecanismos, como roldanas e rolamentos, que auxiliam o trabalho e tornam a tarefa de elevação menos pesada.

Empilhadeira à combustão

As empilhadeiras à combustão utilizam uma fonte de energia diversa da elétrica e da manual. Atualmente, os modelos mais fáceis de serem encontrados no mercado são os movidos a gás ou diesel.

As que utilizam gás possuem uma capacidade de carga superior ao modelo elétrico, mas emitem fumaça. Esse detalhe deve ser analisado, visto que em ambientes fechados pode representar um expressivo prejuízo à saúde.

As empilhadeiras que utilizam diesel possuem duas vantagens em relação àquelas que utilizam gás. O diesel é um combustível fácil de ser encontrado, portanto, possui custo operacional menor. Além disso, esse é o modelo que conta com uma das maiores capacidades de carga.

Empilhadeira pneumática

O último modelo a ser destacado é a empilhadeira pneumática. Esses equipamentos são movidos graças a um sistema que se baseia na pressão do ar (energia pneumática).

Por suas características, esse tipo de empilhadeira costuma ser muito utilizado na construção civil e em áreas de mineração. Entretanto, cabe ressaltar que o setor de transporte também pode colher bons frutos com esse investimento.

Conhecer os diferentes tipos de empilhadeiras é muito importante para o profissional de logística. O gestor que se preocupa em adquirir mais conhecimento e se manter atualizado sobre as tendências do mercado é muito mais produtivo e eficiente.

Por isso, após conhecer as características principais de cada um desses modelos e entender os aspectos que precisam ser analisados para a escolha do equipamento ideal, tenha certeza de que sua empresa desfrutará de resultados expressivos em logística.

Já conhecia esses modelos de empilhadeira? Esse artigo te ajudou a saber mais sobre o assunto? Aproveite para assinar nossa newsletter e receber nossos conteúdos por e-mail!

https://www.longa.com.br/tipos-de-empilhadeiras/ Isolamento térmico industrial: 3 aspectos que você precisa ficar atento! isolamento térmico

O isolamento térmico industrial no processo de transporte e armazenamento consiste em uma estrutura que impede a troca de temperatura entre o meio interno e o externo. Ele é utilizado para garantir a qualidade e a conservação dos produtos durante toda a cadeia produtiva até a entrega, assegurando suas características físicas e químicas.

Esse mecanismo permite que a mercadoria seja mantida em temperatura adequada (nem superaquecida nem resfriada) até os pontos finais de venda e pode ser instalado em depósitos, transportes e centros de distribuição (CD).

Em um país de dimensões continentais como o Brasil, além de garantir a qualidade do produto e o controle térmico no estoque, preparar adequadamente os CDs e a frota evita perdas — pois permite que todos os produtos sejam adequadamente transportados e entregues com efetividade e sem desperdícios.

Dentre as mercadorias sensíveis, que precisam ter a temperatura rigorosamente controlada, estão alimentos, medicamentos e vacinas.

Assim, dada a importância do isolamento térmico para a economia da indústria — principalmente para aumentar os lucros de seu negócio —, elaboramos este artigo com dicas de como preparar os centros de distribuição e a frota para que o isolamento térmico seja feito com qualidade. Confira!

1. Instale o revestimento correto

O isolamento térmico é realizado pela aplicação de materiais de baixa condutividade térmica, que impedem a troca de calor entre o ambiente interno e o externo. A escolha do material deve ser adequada ao ambiente e ao tipo de produção.

Se escolhido de forma adequada, ele impede a deterioração do produto, mantém sua validade, diminui gastos com energia, reduz a proliferação de micro-organismos que prejudicam a saúde dos funcionários e a qualidade do produto.

Atualmente, o mercado oferece diversos tipos de revestimentos para isolamento térmico que podem ser utilizados no transporte, nos CDs e depósitos. Entre eles, podemos destacar os seguintes:

Poliuretano

O composto de poliol, isocianato e gás expansor pode ser diretamente injetado nas cavidades preparadas para receber o isolamento térmico ou pode ser instalado a partir de placas prontas.

O produto preenche o espaço por meio da dilatação e impede a formação de espaços vazios. Desse modo, ele forma uma área totalmente isolada e impede que ocorra troca de temperatura entre a produção e o meio externo.

Lã de rocha

O produto é formado por rochas basálticas especiais e outros minerais que são aquecidos e transformados em filamentos. Aglomerados a soluções de resina, eles permitem a fabricação de produtos com maior leveza e flexibilidade.

Lã de vidro

É um material isolante fabricado por meio da fibra de vidro. Ele é colocado de maneira a apresentar uma textura semelhante à lã em forma de mantas ou em placas — por isso, ele tem muitas propriedades térmicas.

Espuma Elastomérica

Esse tipo de isolamento térmico industrial é feito com uma espuma elastomérica resistente ao fogo e com baixa absorção de água.

Poliestireno

O poliestireno deve passar por um processo de transformação física constituído de três fases: pré-expansão, armazenamento intermediário e moldagem. Ele consiste em um material plástico, leve e rígido — podendo ser encontrado na forma de uma espuma moldada constituída por um aglomerado de grânulos.

É muito aplicado em construção civil e na confecção de caixas térmicas de armazenagem de bebidas e alimentos. No mercado, sua utilização tem aumentado devido à sua leveza, à sua capacidade de isolamento térmico e ao seu baixo custo.

Lã natural de ovelha

Esse isolamento é a versão natural e ecologicamente sustentável dos isolamentos vendidos em forma de mantas, painéis aglomerados ou flocos. Diferentemente da lã de rocha ou da lã de vidro, essa lã é obtida de forma natural e não necessita de tratamento a temperaturas elevadas para ser produzida.

É muito resistente e é um regulador de umidade muito eficiente — fato que contribui enormemente para o conforto no interior das edificações.

2. Utilize sensores

Depois de aplicado o revestimento na superfície ou no ambiente que necessita ser isolado, há necessidade de adequar a temperatura por meio de refrigeração ou aquecimento. Após a preparação do ambiente, é preciso verificar a oscilação da temperatura para que, ao final de tudo, ela seja constante.

Para monitorar o ambiente, devem ser instalados sensores para indicar a mudança de temperatura — seja pela alteração da temperatura externa, pela produção de calor do veículo ou dos equipamentos utilizados — em toda a área utilizada. Assim, a calefação ou a refrigeração podem ser acionadas automaticamente.

3. Faça a estocagem adequadamente

Com o local já preparado, os produtos devem ser armazenados em embalagens condizentes com as suas características e dispostos de forma que o espaço entre elas possibilite ventilação — afinal, a climatização do ambiente deve ser eficaz.

O projeto de isolamento térmico deve ser integrado e implementado de acordo com as técnicas de estocagem, garantindo a manutenção da qualidade dos produtos no estoque industrial e nos CDs.

Para isso, é preciso realizar um estudo dos produtos e manter seus funcionários capacitados para manipular todos os equipamentos e reagir rapidamente caso necessário.

Dada a importância do transporte de produtos perecíveis como alimentos, a portaria Resolução CISA/MA/MS nº 10 diz que, na armazenagem de alimentos destinados à formação de estoques, serão exigidas as mesmas temperaturas em que são conservados na empresa produtora.

A ANVISA determina que os meios de transporte de alimentos destinados ao consumo humano, refrigerados ou não, devem garantir a integridade e a qualidade a fim de impedir a contaminação e a deterioração para que sejam entregues em perfeitas condições de pureza e segurança ao consumidor.

Como vimos, o isolamento térmico industrial garante que o consumidor receba medicamentos, alimentos e outros produtos sensíveis, com qualidade, mesmo quando o local de consumo final está distante do local da produção.

Por isso, investir em materiais adequados para a estocagem e o transporte garante a diminuição de perdas e custos, o aumento da efetividade e do lucro na cadeia produtiva.

E então? Gostou de saber a importância do processo de isolamento térmico no transporte e no armazenamento de produtos na indústria? Quer saber mais? Assine a nossa newsletter e fique sempre atualizado sobre as melhores tendências em soluções logísticas!

https://www.longa.com.br/isolamento-termico/ Veja porque a verticalização de estoque é ideal para seu negócio verticalização de estoque

Você já pensou em implementar a verticalização de estoque em sua empresa? Para crescer e se destacar no mercado, todo negócio precisa adotar processos logísticos inteligentes e a etapa de armazenagem merece uma atenção especial.

Estima-se que os erros cometidos na gestão do estoque podem afetar em 1,5% as vendas no varejo. Diante disso, um gestor eficiente deve investir em melhorias constantes e ficar atento a novas metodologias de armazenamento.

Neste post você entenderá porque a verticalização de estoque é a escolha mais vantajosa para seu negócio e, claro, aprenderá a colocá-la em prática com segurança. Confira!

A importância de verticalizar o estoque

O estoque é um elemento essencial para o funcionamento de um negócio. Sem ele, a disponibilização do produto ao consumidor no tempo e na quantidade necessária seria praticamente impossível, gerando rupturas no ponto de venda e perda de vendas.

Um dos grandes desafios dos gerentes logísticos é adequar o espaço disponível ao volume de produtos a serem armazenados e é nesse ponto que a verticalização de estoque se torna uma saída inteligente.

Quanto mais uma empresa cresce, maior será sua necessidade de armazenamento. No entanto, nem sempre o armazém pode ser ampliado, por isso é preciso aproveitar melhor o espaço disponível.

Verticalizar é ser estratégico e ampliar sua capacidade sem elevar custos. Essa é a maneira mais eficiente de adequar a logística às necessidades do mercado, mantendo a empresa produtiva, competitiva e rentável.

As vantagens da verticalização de estoque

Verticalizar o estoque é uma decisão que traz vantagens expressivas para a empresa. Trata-se de uma estratégia capaz de gerar reflexos em diversos setores do negócio, principalmente em um cenário de alta concorrência, em que é preciso otimizar recursos para se tornar mais competitivo. Conheça seus principais benefícios!

Ganho de espaço

Por meio de estruturas de armazenagem adequadas, como o pallet de aço, o espaço aéreo do armazém passa a ser utilizado. O aproveitamento estratégico do local gera economia, pois evita que a empresa gaste com aluguel de armazéns ou construção de novos espaços.

Maior organização do estoque

Aproveitar melhor o espaço também ajuda a organizar o estoque. Em muitos casos, essa simples ação amplia a capacidade de estocagem e torna o dia a dia dos funcionários muito mais eficiente e produtivo, reduzindo, também, os atrasos na entrega de mercadorias.

Melhoria na gestão do estoque

Diante de um armazém verticalizado, a tarefa de gerir o estoque é muito mais simples. Em resumo, os processos se tornam mais ágeis e os funcionários conseguem acompanhar e localizar mercadorias com mais facilidade.

Mais agilidade nas operações de entrada e saída do estoque

A entrada e saída de mercadorias do estoque é um ponto crítico da logística. Esse processo precisa ser rápido e seguro, o que nem sempre é possível quando o armazém não segue normas de organização. Por outro lado, com a verticalização e o uso de maquinário e sistemas adequados, a tarefa é muito mais simples de ser executada.

Redução de perdas

Por fim, é importante citar que a verticalização amplia a segurança dos produtos e reduz perdas no estoque. Quando a metodologia é aplicada, é feito um estudo que considera vários aspectos na armazenagem. Assim, o controle sobre as cargas é maior e o índice de mercadorias vencidas e de contaminações aos produtos é menor.

A maneira correta de implementar essa metodologia

Decidir pela verticalização do estoque é apenas o primeiro passo para alcançar bons resultados com essa metodologia de armazenagem. Existem algumas premissas que devem ser observadas e que tornam o processo mais simples e seguro.

De modo geral, os setores que mais se beneficiam com a verticalização são aqueles em que os produtos podem ser paletizados. No entanto, com o uso dos equipamentos e estruturas corretas, esse método pode ser aplicado em qualquer área, já que existe uma grande variedade de sistemas disponíveis no mercado. Observe, a seguir, algumas dicas valiosas!

Avalie as características das mercadorias

Para que a verticalização seja feita de maneira produtiva é preciso analisar as características básicas das mercadorias em estoque. Ou seja, questões como o tipo de produto e local do armazenamento, dimensão, perecibilidade e o giro de estoque não podem ser ignoradas.

Mapeie o espaço disponível

É preciso dimensionar bem o espaço disponível para o estoque, pois isso é o que determinará como ele será aproveitado e como os itens serão organizados de maneira horizontal e vertical. A ideia é otimizar ao máximo o local, aproveitando-o de acordo com as características das cargas.

Escolha um sistema de armazenagem adequado

Com todos esses dados em mãos, é hora de escolher o sistema de armazenagem que melhor atende às suas demandas. Essa é uma etapa muito importante, pois garante organização, segurança e visibilidade dos produtos, tornando o processo de separação, por exemplo, mais ágil.

Invista em equipamentos de movimentação de cargas

Os equipamentos de movimentação de cargas são cruciais para o correto funcionamento de um estoque verticalizado. Por isso, é preciso investir em empilhadeiras, transelevadores e plataformas de acesso que atendam o tipo de carga e as operações do estoque.

Faça inventários com auxílio da tecnologia

A última dica é a realização de um inventário com o endereçamento dos produtos para facilitar a localização após a verticalização. Para isso, é recomendável que se utilize um bom software de gestão de armazém (WMS), um recurso fundamental para a gestão do estoque.

Conforme visto, a verticalização de estoque é uma estratégia que contribui para o crescimento de qualquer negócio e torna a gestão do armazém mais simples e produtiva. Seu grande benefício é a otimização do espaço, o que pode ser decisivo para o processo de crescimento empresarial. Afinal, é possível aumentar a capacidade de armazenagem sem elevar os custos.

Em um mercado altamente competitivo, essa decisão pode representar uma melhoria expressiva na rapidez e segurança da logística, aumentando a satisfação do cliente e, consequentemente, as vendas. Agora que você já sabe todas as vantagens de verticalizar seu estoque, que tal iniciar esse processo e desfrutar de um armazém mais otimizado? Entre em contato com a Longa Industrial e encontre a solução ideal para o seu negócio!

https://www.longa.com.br/verticalizacao-de-estoque/ FIFO: o que é e quando utilizar? fifo

Imagine que você está comprando um iogurte no supermercado e observa uma placa enorme indicando que o item está em oferta. Será que você imediatamente pega o item ou antes analisa qual a sua data de validade? Esta é uma das funções do FIFO: dar clareza dos itens com menor prazo de vencimento.

Se você é um gerente de logística, ou profissional da cadeia de suprimentos, certamente já ouviu o termo. Ele é usado nas mais diversas áreas, desde produção até vendas e marketing, bem como por repositores e promotores, cuja responsabilidade é garantir a execução dessa ferramenta.

Mas o que é exatamente o FIFO? Porque ele é importante para o setor logístico? Quais as suas vantagens?

Se você tem dúvidas sobre uma ou mais perguntas, continue a leitura do artigo e saiba mais!

O que significa FIFO?

FIFO é um acrônimo em que cada letra inicial forma a frase “first In, first Out” — basicamente, “primeiro a entrar, primeiro a sair”, também conhecido como PEPS. Por essa definição fica claro que se trata de um sistema que tem o objetivo de manter a ordenação e a rotatividade das mercadorias.

Quando você organiza a armazenagem por data de entrada e saída, a probabilidade de vencimentos diminui consideravelmente.

Por exemplo: digamos que a empresa recebeu uma grande remessa de arroz e, quinze dias depois, chegará uma nova quantidade semelhante. A questão é que ainda existe metade da primeira remessa em estoque.

Quando se aplica o FIFO, o correto é realizar uma arrumação prévia, colocando a mercadoria antiga na frente, para estocar a nova de modo que essa sempre saia por último.

Com a utilização de um WMS, essa arrumação não precisa ser feita fisicamente, pois o sistema já identifica a data de entrada das mercadorias e cria as ordens automaticamente na hora da expedição.

No entanto, é preciso tomar alguns cuidados. Dependendo do layout e da estrutura de armazenagem, como o Drive-in e Drive-thru, o processo de controle pode ser mais difícil e dar margem para que a operação aloque outros itens na frente, aumentando as chances de vencimento dos produtos.

Qual a importância do FIFO para o setor logístico?

A importância do FIFO está em ajudar a fortalecer a reputação e otimizar o trabalho realizado. A adoção desse método automatiza o processo de recebimento e armazenamento de mercadorias. Mas como isso acontece?

O primeiro fator é por estabelecer regras com datas limites para cada tipo de produto. Por exemplo:

  • se a mercadoria tem validade igual ou superior a um ano, receber com, no mínimo, 50% de sua validade, ou seja, no caso de um produto que tem validade de um ano receber faltando seis meses para vencer;
  • se o item é perecível, receber com até 1/3 a partir da data de fabricação, ou seja, se um produto tem validade de 60 dias receber até 20 dias depois de fabricado.

Além de estabelecer as regras, a implantação do FIFO exige acompanhamento. Sendo assim, é preciso criar uma rotina que garanta a sua execução. Entre as atividades, podemos citar:

  • rondas de picking;
  • inventários rotativos;
  • envio de relatórios com itens críticos para setores como comercial, marketing e controladoria.

Com a implementação de um sistema que garanta uma correta rotatividade para os produtos, o setor consegue entregar um trabalho de qualidade para os seus clientes.

As vantagens da implementação do FIFO

Já sabemos que o FIFO foi desenvolvido para otimizar o trabalho do setor logístico em vários fatores. Porém, somado a isso, fica claro que os benefícios só podem ser obtidos por meio de estratégias de treinamento, aplicação e supervisão.

Assim, com o planejamento correto, ao adotar o FIFO, a empresa se beneficia em:

Aumento de lucro

Com a aplicação do FIFO, a taxa de desperdícios e quebras diminui, melhorando o trabalho de estoque. Isso automaticamente reduz a necessidade de compra de grandes volumes, que, por sua vez, impulsiona o fluxo de venda e aumenta o faturamento da empresa.

É uma conta simples: se a empresa controla melhor o seu estoque, vendendo mais e desperdiçando menos, o lucro automaticamente será maior.

Maior agilidade e dinamismo

Na prática, o FIFO prioriza um padrão de armazenagem. Ou seja, os produtos serão armazenados de uma forma que facilite a sua rotatividade. O reflexo disso é maior agilidade na hora de encontrar mercadorias para saída.

Quando o produto entra na empresa, a aplicação do FIFO sugere que já exista um espaço predeterminado para sua alocação. Esse planejamento antecipado é o que dará dinamismo à separação das mercadorias.

Menor taxa de desperdício

A principal função do FIFO é garantir que o primeiro produto recebido seja o primeiro a deixar o estoque. Dessa forma, desde que a empresa sempre receba itens com uma data maior do que a de seu estoque, ao seguir essa metodologia, não correrá o risco de esquecer uma mercadoria que tem maior necessidade de saída.

Lembre-se, também, de que a metodologia engloba fatores de gestão como o envio de relatórios. Uma sugestão é utilizar uma espécie de farol e identificar itens muito críticos na cor vermelha e itens que merecem atenção em amarelo. Dessa forma as áreas responsáveis podem agir rapidamente para negociar os produtos e evitar o desperdício.

A realização de inventário também garante que as datas estejam registradas de forma correta no sistema e garante que a ordenação seja seguida, evitando que algum item fique encalhado por erros de digitação.

Uniformidade entre as empresas

Ao implantar o FIFO, é preciso realizar uma ampla comunicação com todos os envolvidos no processo. Os fornecedores devem estar cientes das regras para que possam se adequar, a operação precisa estar ciente para receber as mercadorias de acordo com o padrão estabelecido e as áreas internas precisam estar atentas às informações para garantir a saída dos produtos em tempo hábil.

Quando utilizar o FIFO?

Esse método é aconselhável quando você utiliza itens que possuem alto giro e um tempo de validade que possibilite alguma ação caso algo dê errado. Bons exemplos são itens de mercearia básica como arroz e feijão.

Outra boa alternativa é utilizar para produtos que não possuam validade, como eletrônicos, eletrodomésticos e móveis.

É imprescindível ressaltar que apenas a adoção do sistema não é suficiente para otimizar o trabalho em relação ao controle de validade. Nem sempre a mercadoria que chega depois tem o vencimento mais longo, por isso uma conferência detalhada é indispensável.

Não há como negar o quanto o FIFO pode ser benéfico para uma empresa de logística. Porém, como qualquer sistema, ele só será efetivo se for implementado da forma correta e houver um intenso acompanhamento. Além disso, os resultados dependerão muito do comprometimento de equipes e colaboradores em seguirem as novas ideias.

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https://www.longa.com.br/fifo-o-que-e-e-quando-utilizar/ Os 10 principais termos de logística que um bom profissional precisa conhecer! Termos de logística

Você conhece os termos de logística e sabe o significado de cada um deles? Apresentamos aqui os 10 principais termos que todo profissional da área deve saber para melhorar a comunicação com sua equipe e gerência, e alinhar as estratégias operacionais!

Ser um profissional de excelência é algo que demanda tempo, dedicação e conhecimento. Em setores dinâmicos e complexos, isso é ainda mais relevante e, por isso, neste post apresentaremos os termos de logística que todo gerente e profissional da área devem conhecer.

O setor possui inúmeros termos técnicos e específicos e, para que o cotidiano seja produtivo e o trabalho executado contribua com o desenvolvimento do negócio, é primordial conhecer e entender cada um deles.

Confira, a seguir, 10 conceitos imprescindíveis para o seu trabalho!

1. Armazém (warehouse)

Como gerente logístico, esse é um termo bastante comum em seu cotidiano. Mas, será que você compreende, de fato, o que é um armazém?

Trata-se de um espaço destinado ao armazenamento de matérias-primas, produtos em produção e aqueles que já foram finalizados e aguardam a próxima etapa da cadeia de suprimentos. Ou seja, a carga fica nesse ambiente por tempo limitado.

Observe que esses locais são projetados para armazenar grandes quantidades de produtos, servindo como plataformas de escoamento. Ademais, eles contribuem para a regulação do fluxo de mercadorias, a depender da necessidade e disponibilidade da empresa.

2. Centro de Distribuição (CD)

Profissionais menos atentos e desatualizados até confundem o conceito de Centro de Distribuição com o de armazém, mas eles não são a mesma coisa. Aliás, apesar de ser muito associado ao estoque e ao armazém, as atividades e a finalidade desse local são bem diferentes.

Na verdade, o uso de um CD tem como objetivo simplificar a distribuição para vendedores diretos e regionais. Por essa razão, eles são armazéns localizados em regiões estratégicas e armazenam um grande estoque — suficiente para atender às demandas da localidade.

Em um Centro de Distribuição, a carga é recebida de maneira consolidada, armazenada e depois fracionada. Logo em seguida, a depender dos pedidos, ela é encaminhada ao cliente — que pode ser uma empresa ou uma pessoa física.

3. Custo logístico

Todo tema relacionado à gestão de custos em logística é importante. Isso porque, o setor é complexo e envolve inúmeras operações que demandam investimentos e consomem boa parte do orçamento empresarial.

Assim sendo, o conceito de custo logístico se refere a todos os gastos necessários para colocar o setor em perfeito funcionamento. Destaca-se que ele é composto por elementos essenciais, como:

  • estoque;
  • armazenagem;
  • distribuição;
  • transporte;
  • gastos operacionais.

4. ERP

O ERP é um sistema de gestão empresarial. Em outras palavras, ele é um software que possui múltiplas funções e auxilia gestores e empreendedores a gerirem seus negócios de maneira eficiente e segura.

O principal objetivo de se utilizar esse recurso é a conquista de uma corporação mais organizada e eficiente. O sistema coleta informações importantes sobre vários processos e as transforma em relatórios que agilizam a tomada de decisões e reduzem o tempo e os gastos necessários para operar.

A ideia é reunir todos os dados em um só lugar e, assim, simplificar e agilizar a identificação de gargalos. Como todos os setores são integrados, percebe-se uma melhoria na comunicação e no funcionamento geral do negócio.

5. FIFO

FIFO é a sigla em inglês para “first in, first out”, ou seja, “o primeiro produto a entrar é o primeiro a sair (PEPS)” e, conforme vamos observar, trata-se de um método de armazenagem oposto ao LIFO.

Ele é extremamente útil para empresas que trabalham com produtos perecíveis e com prazo de validade curto, pois reduz os índices de perdas de mercadorias. Além disso, quando bem implementado, reduz custos e favorece a conquista de um estoque mais organizado e controlado.

6. Fullfillment

Fullfillment é um termo em inglês traduzido como “cumprimento” ou “realização”. Trata-se de um conceito recorrente no dia a dia do setor e, de maneira resumida, pode ser explicado como o processo de atendimento a um cliente.

Aprofundando um pouco mais, ele se refere a todo o conjunto de operações e processos executados desde o recebimento do pedido do cliente até a entrega final do produto. O objetivo de se monitorar essas questões é proporcionar a melhor experiência de compra ao consumidor, conquistar sua satisfação e fidelizá-lo.

7. Kaizen

A palavra Kaizen tem sua origem na língua japonesa e pode ser traduzida como “melhoria contínua”. Dentro da logística, esse conceito visa a conquistar uma empresa mais produtiva e, ao mesmo tempo, a reduzir custos.

O pressuposto é bastante simples: todo processo pode ser aprimorado. Assim, por meio do incentivo à atuação coletiva dos funcionários, a logística consegue corrigir falhas, eliminar desperdícios e alcançar seus melhores resultados.

8. LIFO

LIFO é uma sigla em inglês que significa “last in, first out”, traduzida para o cotidiano logístico em “o último produto a entrar é o primeiro a sair (UEPS)”. Portanto, estamos diante de mais um termo que se relacionada à gestão de estoque — fundamental para a produtividade das empresas.

Conhecer esse método é essencial, principalmente quando a empresa trabalha com produtos que demandam uma alta rotatividade no estoque e possuem prazos de validade mais extensos.

Além disso, quando o gestor consegue estruturar adequadamente o método e monitorar seus estoques com eficiência, observa-se uma redução de custos considerável e, também, uma maior agilidade nas entregas.

9. Paletização

paletização é um método de organização e gestão de estoque muito utilizado em empresas de todo o mundo. Baseada no uso de paletes e de empilhadeiras, os produtos são devidamente organizados e empilhados.

Frisa-se que há grandes vantagens de se aderir a esse modelo de armazenagem, dentre as quais vale destacar a otimização do espaço disponível. Com a verticalização do estoque, o armazém ou CD conseguem guardar volumes maiores de cargas e, portanto, se tornam mais eficientes e produtivos.

10. Supply chain

Também conhecida como cadeia de suprimentos, o supply chain compreende o conjunto de fornecedores, recursos e pessoas que são imprescindíveis para os processos de criação, fabricação, desenvolvimento e entrega das mercadorias de uma empresa.

Em outras palavras, falamos de todo o processo logístico. Tudo o que diz respeito à produção de um produto — de sua fabricação até a entrega ao cliente final — está inserido nesse conceito.

Perceba o quanto é importante para um gerente logístico dominar esse aspecto. A gestão da cadeia de suprimentos é vital para qualquer empresa e, portanto, uma de suas grandes responsabilidades.

Você já conhecia todos os termos de logística apresentados? Conforme mencionado, para se tornar um profissional eficiente e útil à empresa, é fundamental que se busque por aperfeiçoamento e mais conhecimento.

Nesse contexto, estar atualizado e bem informado sobre conceitos essenciais do seu cotidiano é o primeiro passo para se atingir tal objetivo. Por isso, esperamos que este material seja útil e contribua para que você se torne um gerente de logística mais eficiente e, assim, tenha seu trabalho reconhecido e valorizado.

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https://www.longa.com.br/termos-de-logistica/ Como evitar pontos cegos no armazém? pontos cegos no armazém

Os pontos cegos no armazém são áreas de não visibilidade que surgem dependendo do volume e dimensões dos itens estocados ou das estruturas fixas que formam as estantes de armazenagem, prejudicando a visão completa de quantos objetos, de fato, estão em estoque e diminuindo a segurança na movimentação das empilhadeiras.

Não é difícil escutarmos histórias sobre problemas que empresas enfrentam com perdas, quebras e extravios de produtos. De fato, otimizar o armazenamento e evitar esses tipos de prejuízos é um desafio em logística. Por mais que uma instituição invista em um bom sistema de aprovisionamento, podem existir pontos cegos no armazém que propiciam esses inconvenientes.

O crescimento do consumo por múltiplos canais e a pressão por entregas mais rápidas mudou a realidade dos estoques e armazéns, que precisam operar com mais dinamismo e inteligência, sem falhas para não perder o ritmo ou sofrer danos.

Nesse sentido, vale a pena adotar boas práticas para identificar e corrigir aspectos que podem estar favorecendo erros. Você sabe apontar e lidar com pontos cegos em seu armazém? Continue lendo este artigo e descubra:

  • O que é um ponto cego?
  • Como identificá-lo no armazém?
  • Quais são seus riscos?
  • Como corrigir os pontos cegos no armazém?

O que é um ponto cego?

Um ponto cego é uma área de não visibilidade. Diversas vezes ouvimos falar sobre esse conceito de ponto cego em relação à direção: geralmente, as colunas laterais dos veículos obstruem total ou parcialmente o campo de visão do motorista, impedindo que ele veja pedestres, bicicletas, postes, etc.

No momento em que o indivíduo olha, nada aparece. No entanto, quando o objeto é finalmente percebido, pode ser tarde demais e o condutor não tem tempo suficiente para evitar uma colisão. Por isso, pontos cegos são frequentemente perigosos, além de causar muitos acidentes. No contexto industrial, ele pode ocorrer também quando alguém opera um equipamento.

Como identificá-lo no armazém?

Dependendo do volume e dimensões dos itens estocados, as barras presentes nas estruturas fixas que formam as estantes podem criar pontos cegos no armazém e prejudicar a visão completa de quantos objetos, de fato, estão em estoque.

Além disso, um item presente nesses espaços que pode limitar a visão é a empilhadeira. Um de seus principais componentes é a torre de elevação, na sua parte frontal, que, em geral, é responsável por alguns pontos cegos.

A forma da torre varia de acordo com o modelo e a capacidade de elevação da empilhadeira. As hastes que compõem esse instrumento dão suporte ao porta garfos, uma peça usada para movimentar a carga.

Toda essa estrutura pode bloquear parte da visão do profissional que opera esse equipamento, de modo que ele pode não ver, por exemplo, uma pessoa passando com uma pilha de caixas na sua frente.

Quais são seus riscos?

Os riscos que pontos cegos no armazém ocasionam são muitos. Primeiramente, as chances de acidentes com empilhadeiras são altas quando não existem normas de segurança. No mais, o mau aproveitamento dos espaços pode promover perdas, quedas de materiais, quebras, entre outros danos, além de favorecer roubos.

Como corrigir os pontos cegos no armazém?

Reparar pontos cegos no armazém é possível com o auxílio de boas práticas e processos que enriquecem a seguridade do ambiente, da carga e dos profissionais que transitam pelo espaço. Confira 5 ideias que você pode incorporar em sua empresa:

1. Estabeleça rotinas de segurança

Quando um acidente acontece, por exemplo, com uma empilhadeira, nem sempre é por conta de um erro do condutor. Em vez de pensar assim, é possível refletir sobre questões como:

  • Pedestres devem circular em uma área onde transitam muitas empilhadeiras?
  • Se um funcionário sofreu um acidente e se machucou, teria passado por isso se estivesse utilizando os equipamentos de proteção individual (EPI)?
  • Se a empilhadeira derrubou algum material, ela tem espaço suficiente para se movimentar ou, ainda, as caixas atingidas estão no lugar correto?

Considerar esses aspectos pode ajudar gestores de logística a criar regras para o armazém que ajudem a minimizar pontos cegos e acidentes. Além de assegurar que todos os funcionários usem os EPIs, algumas medidas que contribuem são:

  • restringir o acesso a certas partes do armazém;
  • delimitar lugares nos quais os pedestres podem circular;
  • separar uma zona específica e coberta para a carga e descarga de caminhões;
  • deixar equipamentos de emergência desobstruídos.

2. Mapeie as necessidades de cada espaço

Por vezes, alguns ambientes acumulam funções e ficam sobrecarregados com a presença de múltiplos equipamentos, materiais, entre outros elementos. A falta de espaço aliado a problemas com as condições de trabalho, como ausência de sinalização, iluminação, ventilação, entre outros cria um cenário ideal para acidentes e pontos cegos no armazém.

Estude o que cada setor necessita e organize o espaço de forma a atender suas demandas e aprimorar as condições do galpão. Observe — e ajuste — fatores como:

  • falta de placas e faixas de sinalização;
  • buracos no piso;
  • chão escorregadio;
  • fiação elétrica exposta;
  • limpeza e organização;
  • lâmpadas queimadas ou fracas;
  • entre outros.

3. Cuide da operação das empilhadeiras

O deslocamento de empilhadeiras é uma das principais fontes de acidentes e pontos cegos no armazém. Por isso, é importante certificar-se de que seus operadores sejam capacitados e tenham habilitação para lidar com essa máquina. Além disso, é altamente recomendado verificar itens como:

  • a sirene e a luz de ré;
  • os 5 m de distância mínima entre operadores e pedestres;
  • condição dos pneus;
  • performance dos faróis e setas;
  • acionamento da empilhadeira por meio de um código pessoal do operador;
  • trânsito em baixa velocidade e de ré quando carregada.

4. Use a tecnologia

Softwares para o gerenciamento de armazéns, como o WMS (Warehouse Management System), informatizam e agilizam processos como separação de pedidos, embalagem, carregamento e inventários, melhorando a visibilidade e o controle. Assim, as empresas conhecem com precisão o fluxo de entradas e saídas e têm menos problemas com perdas.

A automação otimiza o ciclo das etapas e potencializa a eficiência dos procedimentos, oferecendo análises em tempo real que contribuem para a redução de erros e desperdícios.

5. Reforce a proteção do ambiente

Em áreas grandes, são muitos os equipamentos e apetrechos que podem bloquear a visão de alguns espaços. Infelizmente, esses pontos sem cobertura visual colaboram para furtos. Para redobrar a segurança do estoque, invista em um sistema de câmeras moderno que supere obstáculos e proporcione 100% de escolta.

Câmeras especializadas na supervisão de áreas amplas e movimentadas são uma boa iniciativa, já que elas se locomovem na horizontal e possuem rotação 360º. Logo, são capazes de acompanhar todos os deslocamentos sem perder nada de vista.

Encontrar e reparar os pontos cegos do armazém faz parte da gestão de riscos em logística. Com a ajuda dessas dicas, você saberá como driblar esse problema e ter uma armazenagem mais produtiva e, acima de tudo, segura!

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https://www.longa.com.br/como-evitar-pontos-cegos-no-armazem/ O que é armazém autoportante e como funciona? o que é armazém autoportante

O Armazém Autoportante é um sistema criado para maximizar o rendimento de um espaço para estocagem em combinação com estruturas de armazenagem convencionais ou automáticas. Seu diferencial é que ele pode ser construído, em parte, apoiado nas bases de um ambiente — como as laterais e coberturas — ou dispensando totalmente o uso de alvenaria.

Para muitas empresas, a otimização do espaço é um grande desafio quando o assunto é o modo como os itens em estoque estão dispostos, sobretudo quando o mix de produtos é muito variado, com pesos e volumes são tão diferentes. Como alternativa, o armazém autoportante é uma solução inteligente e moderna que permite o aproveitamento máximo da estocagem.

Em diversos casos, essas empresas não dispõem de um ambiente grande o suficiente para armazenar seus estoques de materiais e produtos ou os recursos tradicionais, como os porta pallets, não conseguindo atender a demanda com eficiência.

Neste cenário pode-se optar pela terceirização da armazenagem ou pela construção de um novo armazém que seja versátil o suficiente para atender as necessidades presentes e ter capacidade de ampliação do espaço e acompanhar a evolução da cadeia de suprimentos.

Se esse é seu caso, continue a leitura deste conteúdo e entenda como funciona esse sistema de armazenagem e suas vantagens! Acompanhe!

O que é um Armazém Autoportante?

O Armazém Autoportante é um sistema criado para maximizar o rendimento de um espaço para estocagem em combinação com estruturas de armazenagem convencionais ou automáticas. Seu diferencial é que ele pode ser construído, em parte, apoiado nas bases de um ambiente — como as laterais e coberturas — ou dispensando totalmente o uso de alvenaria.

Complementando nossa definição acima, o máximo aproveitamento de espaço se dá, consequentemente, pela eliminação de elementos como colunas internas, potencializando ainda mais a área útil. Todo o projeto é feito de acordo com as demandas e a realidade de um cliente, visto que ele é altamente versátil.

Sua estrutura pode ser composta por uma combinação de unidades e equipamentos utilizados na armazenagem tradicional e automática, como porta pallets, push-back, drive-in ou transelevadores.

Por que ele é a solução mais adequada para armazenamento em altura?

Outro fator que difere o armazém autoportante das demais soluções é a verticalidade: esse sistema pode alcançar mais de 30 metros de altura e ser formado por corredores estreitos, multiplicando a capacidade do espaço.

Projetado com peças de alta densidade e seletividade, ele é a saída ideal para atingir grandes alturas e promover uma expansão mais flexível: à medida que as necessidades de armazenamento da empresa crescem, a estrutura pode ser adaptada e adquirir mais altitude.

Essencialmente, seu intuito é superar as barreiras do espaço e oferecer um armazenamento basicamente sem limites. Em comparação aos prédios de alvenaria tradicionais, eles consomem menos espaço e são mais fáceis de ser construídos.

Sua edificação começa com a colocação do piso — que precisa ser bem nivelado — e a colocação das peças. A montagem é feita por meio de gabaritos que são encaixados nas laterais e fixados com parafusos. Todo o processo é rápido e com foco no aproveitamento total da superfície.

Vale lembrar que essa estrutura pode ser refrigerada — para atender às necessidades de empresas que trabalham com alimentos, remédios, entre outros — ​e ganhar dinamismo com transelevadores, que facilitam o fluxo dos produtos.

Quais são suas principais vantagens?

Optar por um armazém autoportante é uma estratégia altamente benéfica para uma empresa, desde seus custos até as fases de instalação e funcionamento. Confira 5 das suas principais vantagens:

1. Combinação de sistemas convencionais e automáticos, e alta capacidade de armazenamento

Um ganho claro que esse modelo proporciona é a otimização de uma superfície, pois ele pode atingir alturas que superam os 30 metros. Os limites vão depender das normas locais ou do alcance máximo dos outros equipamentos usados, como empilhadeiras.

Outra questão que favorece sua versatilidade é o fato de que ele pode ser produzido com uma combinação de elementos tradicionais e automáticos e, assim, customizado para atender às demandas e operar da forma que seja mais conveniente para o negócio.

2. Armazenagem de diversos tipos

Um armazém desse tipo não apresenta restrições quanto aos produtos que podem ser estocados nele. Portanto, uma empresa pode adotar esse sistema para guardar itens com necessidades de conservação especiais ou com grande peso e volume. Caso o negócio possua um mix variado, isso não é um problema, já que a estrutura suporta uma variedade de materiais.

3. Melhor custo-benefício

Os custos para a montagem de uma estrutura autoportante são bem menores em comparação aos de uma de alvenaria. Além disso, a economia de tempo também é uma vantagem: o prazo para montagem é melhor que um complexo convencional.

No entanto, o sistema favorece o controle de gastos mesmo depois de sua etapa de construção, pois as despesas com iluminação, ar-condicionado, mão de obra, entre outros são expressivamente menores.

No fim, esse recurso oferece melhor custo-benefício: o máximo de aproveitamento com qualidade por um preço mais acessível em comparação aos modelos comuns. ​

4. Segurança reforçada

As estantes que compõem esse sistema são robustas o suficiente para comportar artigos de grande volume e peso, como materiais de construção, e resistir a ações de agentes externos como vento, abalos sísmicos, chuvas fortes, neve, entre outros.

Isso reforça a ideia de que esse modelo é, ao mesmo tempo, muito seguro e prático para o dia a dia de empresas sediadas em qualquer local.

5. Flexibilidade

Como vimos, um armazém autoportante propicia a economia de espaço e ainda tem um design compacto e versátil. Seu sistema é totalmente adaptável: ele pode ser rebaixado ou aumentado de forma fácil de acordo com as urgências do cliente.

Como tirar o melhor proveito dessa solução?

Após decidir que este é o melhor sistema para a armazenagem do seu negócio, um gestor deve considerar alguns aspectos básicos para aproveitar ao máximo esse recurso. Acompanhe 3 dicas de boas práticas:

1. Defina suas necessidades

Estude as demandas de estocagem da sua empresa e planeje o que será necessário antes de iniciar o projeto de montagem. Verifique se a melhor estratégia é optar por uma armazenagem dinâmica, que conta com a combinação de elementos manuais e automáticos, como transelevadores.

2. Esteja atento aos requisitos básicos

As possibilidades são muitas com um armazém autoportante, logo, o gestor precisa apenas considerar aspectos para adequá-lo à realidade do seu negócio, como:

​3. Aprimore o controle com auxílio de softwares

A tecnologia é uma grande aliada na gestão do estoque e da armazenagem. Para aprimorar o dinamismo das operações, administre o fluxo do armazém com programas como o WMS (Warehouse Management System — Sistema de Gerenciamento de Armazém, em português).

Essas ferramentas promovem maior eficiência, melhor comando do giro dos estoques e até mesmo contribui para redução de erros, perdas e avarias.

Agora que você sabe o que é um armazém autoportante e como ele funciona, considere essa solução para o seu negócio e otimize o potencial do seu estoque! Você gostou de saber mais sobre a performance e benefícios do armazém autoportante? Então siga nossas páginas nas redes sociais e acompanhe nossos conteúdos e atualizações! Estamos no Facebook, LinkedIn e Instagram.

https://www.longa.com.br/o-que-e-armazem-autoportante/ 7 cuidados para a segurança no armazenamento de produtos químicos armazenamento de produtos químicos

A preocupação com a segurança, saúde e bem-estar dos colaboradores tem que ser uma das prioridades das empresas. O manuseio e armazenamento de produtos químicos demanda uma série de ações voltadas para a identificação e prevenção dos riscos inerentes a esse tipo de trabalho.

Eles estão ligados à intoxicação, alergias, queimaduras e até outros danos mais graves para a integridade física dos profissionais. Por isso, é preciso planejar e implementar alguns cuidados necessários para evitar problemas como esses. A seguir, fizemos uma lista com sete práticas fundamentais que precisam ser cumpridas. Confira!

1. Sinalização correta das áreas

Depois que o trabalho de mapeamento de riscos é realizado, é necessário identificar as áreas e adotar a sinalização adequada para cada uma delas, conforme a regulamentação da NR-26 — que determina as regras de sinalização de segurança. Elas devem estar afixadas em local visível, para que todos tenham conhecimento dos perigos aos quais estão sujeitos.

Os símbolos utilizados são de conhecimento internacional e devem seguir o padrão estabelecido. Eles precisam possuir as seguintes características:

  • placa em formato de triângulo;
  • desenho na cor preta sobre um fundo amarelo (cobrindo, pelo menos, 50% da superfície da placa).

A identificação também precisa ser feita para os equipamentos de segurança e a delimitação das áreas de maior risco e com restrição de pessoal. Sempre que for utilizada uma identificação por meio de cores, é importante que haja também palavras ou sinais convencionais.

Além disso, ainda há a sinalização tradicional que toda estrutura deve ter, como a indicação de saída de emergência.

2. Armazenamento de produtos químicos por grupos compatíveis

Esse é um dos principais cuidados no que diz respeito ao armazenamento de produtos químicos. Nesse caso, é de suma importância não adotar o padrão usual, que aloca os itens segundo ordem alfabética ou de numeração.

Eles precisam estar separados em grupos que são quimicamente compatíveis, além de haver barreiras físicas entre cada um deles. Os grupos incompatíveis devem ser armazenados o mais distante possível, uns dos outros. 

Também se aconselha separar itens líquidos dos sólidos e utilizar outros compartimentos (como bandejas), que contribuem para evitar possíveis reações caso as embalagens sejam danificadas e haja derramamento de parte do produto.

3. Investimento nos equipamentos de segurança necessários

A distribuição dos equipamentos de segurança individual (EPIs) é uma exigência determinada pela NR-6. Todos os colaboradores que estejam suscetíveis a riscos que podem ameaçar a segurança e a saúde devem receber esses materiais — que precisam corresponder com a atividade realizada e os riscos inerentes a ela.

Eles têm de ser distribuídos pela empresa de forma gratuita e em perfeito estado de funcionamento e conservação. No caso do trabalho com o armazenamento de produtos químicos, podemos citar como exemplos de equipamentos:

  • luvas;
  • jalecos;
  • respiradores;
  • óculos de proteção;
  • capuz para proteção do crânio;
  • protetor facial;
  • creme protetor para as mãos;
  • manga para proteção do braço;
  • calçado;
  • calça;
  • perneira;
  • macacão;
  • vestimenta para o corpo inteiro.

4. Instalação de alarmes

A empresa também deve investir na instalação de alarmes de incêndio por todo o ambiente. Essa é uma medida que contribui para a evacuação do prédio, caso haja algum acidente e seja necessário retirar as pessoas do local — sob o risco de algum dano para a integridade física, saúde e a vida dos colaboradores.

5. Descarte correto e identificação dos produtos

Por se tratar de agentes químicos, o descarte não pode ocorrer de forma deliberada como acontece com outros produtos (jogados no lixo comum). Por haver a possibilidade de causar danos para as pessoas e o meio ambiente, é necessário observar as recomendações de cada item, além da necessidade de identificá-los de acordo com a classe a qual pertencem e sua procedência (laboratorial ou industrial, por exemplo).

Vale lembrar que a responsabilidade sobre o descarte correto recai sobre quem o gerou, ou seja, é a empresa quem deve se atentar para essas questões e providenciar a eliminação dos produtos ou resíduos.

6. Condições da estrutura do armazém

A edificação escolhida para abrigar o armazém precisa ser constituída de materiais incombustíveis, ou seja, de alvenaria ou metal, como o armazém Autoportante, por exemplo. O pé direito deve ser elevado, com, pelo menos, quatro metros de altura, facilitando a ventilação natural.

O teto também tem que ser projetado para atender às particularidades do local, em relação ao isolamento térmico, estática, uso de tubulações, luminárias, entre outros recursos. É necessário que ele esteja em boas condições, sem infiltrações e ser feito de material incombustível.

Lembrando que a iluminação precisa ser colocada a, pelo menos, dois metros de altura, sendo um metro a distância mínima dos produtos.

O acesso e a saída do prédio precisam ser feitos por dois lados, no mínimo, facilitando o trabalho do Corpo de Bombeiros, caso seja necessário. É necessário ainda contar com uma via adequada para operações de carga e descarga dos veículos, que também será utilizada em caso de fuga caso haja acidentes.

A estrutura de sustentação deve ser dimensionada de forma que suporte as cargas. O piso tem que ser impermeável (não permitindo a infiltração dos agentes para o subsolo), polido adequadamente e precisa facilitar a limpeza. Além disso, as seguintes características precisam ser atendidas:

  • ser antiderrapante;
  • garantir resistência química e mecânica;
  • não apresentar saliências que podem prejudicar a movimentação dos produtos.

7. Treinamento dos colaboradores

Por fim, outro aspecto fundamental para garantir a movimentação e o armazenamento seguro dos produtos químicos. É de suma importância que a empresa invista em treinamento para que os colaboradores conheçam as formas corretas de manuseio dos produtos, além das condições ideais para a alocação no estoque.

O ideal é que sejam feitas campanhas periódicas de conscientização a respeito do uso, descarte e operações que envolvem a movimentação dos itens. Assim, consegue-se minimizar os riscos de acidentes e suas consequências — para os colaboradores e para a organização.

Como se vê, o armazenamento de produtos químicos demanda uma série de particularidades que não são observadas em rotinas de estoque de itens considerados normais. É preciso conhecer essas características e estar atento ao cumprimento das exigências feitas por meio das leis e normas regulamentadoras das atividades.O que achou deste artigo? Aproveite para entender um pouco mais sobre as diferenças entre armazenagem e estocagem.

https://www.longa.com.br/armazenamento-de-produtos-quimicos/ 7 técnicas de logística que podem melhorar a margem de lucro da sua empresa técnicas de logística para aumentar a margem de lucro

O mercado atual é marcado pela alta concorrência e isso não é nenhuma novidade. Diversas empresas oferecem produtos ou serviços semelhantes, de modo que a qualidade do item oferecido — apesar de indispensável — nem sempre é um fator decisivo na hora da escolha do cliente.

Cada vez mais, entregas no prazo, atendimento eficiente, confiabilidade e acesso à tecnologia são exemplos de aspectos que oferecem um diferencial e agregam valor à experiência de compra do consumidor.

Dessa maneira, vemos que a logística apresenta um grande potencial estratégico e, quando bem alinhada e estruturada, contribui para a otimização de processos, a redução de custos e a lucratividade.

Táticas eficazes de logística e distribuição são a chave para tornar uma empresa mais rentável e operando de forma inteligente. Para conhecer sete dessas técnicas, continue a leitura desse artigo e descubra como melhorar a margem de lucro da sua empresa. Confira!

1. Mapeie processos logísticos

Em primeiro lugar, para melhorar a logística e começar a lucrar muito com ela, é preciso organizar todas as etapas e operações da cadeia produtiva. Para isso, levante todas as informações sobre processos, como armazenamento, esquema de entregas, gestão de frotas, entre outros.

Desenhar, passo por passo, como funciona cada procedimento logístico da sua empresa é essencial para descobrir o que deve ser corrigido, identificar gargalos, desperdícios e tarefas que podem ser simplificadas ou eliminadas.

O intuito é, então, reorganizar todo o sistema e entender o que é necessário para que ele passe a operar em alta eficácia e realize entregas superiores às da concorrência.

2. Foque nos interesses dos clientes

Reformular processos e cortar custos é necessário e, de fato, colaboram para a rentabilidade e competitividade de uma empresa. Contudo, tudo deve ser feito com critério.

Certas mudanças podem promover economia, mas causar impacto negativo no serviço prestado ao cliente. Assim, a qualidade e os interesses dos clientes devem estar sempre em mente durante um projeto de aperfeiçoamento logístico.

Cortes de gastos radicais e que não passam por uma análise criteriosa podem sim, em curto prazo, melhorar a margem de lucro. Todavia, a longo prazo, podem minar a reputação da empresa e a satisfação dos clientes. Consequentemente, a instituição corre o risco de perder a preferência — e assim boa parte do seu faturamento.

3. Aprimore o controle do estoque

O estoque é o coração da logística, pois seus materiais movem a cadeia de distribuição. Por isso, para o sucesso, seu controle deve ser rígido. Nesse contexto, existem dois cenários que podem comprometer o funcionamento da corporação e limitar seus ganhos, por isso, devem ser evitados: a falta e o excesso de produtos.

Mercadorias em falta representam oportunidades de venda perdidas. Por outro lado, o estoque em excesso, com encalhe de materiais, significa dinheiro parado: capital que poderia estar investido e gerando dividendos para a empresa está estacionado nos armazéns. Além disso, ainda existe o risco dos insumos estragarem ou ficarem obsoletos, causando um prejuízo financeiro ainda maior.

Logo, vemos que o controle das entradas e saídas do estoque deve ser realizado com precisão. O gestor precisa definir o exato momento em que o reabastecimento é mandatório e também conhecer as quantidades que a empresa já possui nos galpões, para prevenir perdas e gastos desnecessários.

4. Trabalhe com a previsão de demandas

Pegando um gancho com o tópico anterior, uma gestão aprimorada do estoque é facilitada pela previsão de demanda. Analisar os índices de estoque e o volume de vendas ao longo de um período ajuda o gestor a se programar para atender requisições futuras.

Para tal, é recomendado levantar dados completos sobre o desempenho da empresa em, pelo menos, um ano, considerar épocas de sazonalidade e flutuações, análise das tendências do mercado, entre outros aspectos.

Vale ressaltar que os resultados dessa pesquisa servem para guiar o gestor a tomar melhores decisões em relação ao aprovisionamento e chegar a um valor aproximado — baseado na experiência do negócio.

5. Desenvolva um bom relacionamento com fornecedores

Escolher fornecedores com base no menor preço pode resultar em um erro. O intuito é mirar sempre na melhor relação custo-benefício para que a qualidade do produto ou serviço oferecido não sofra. Assim, os clientes continuam satisfeitos.

No entanto, para melhorar a margem de lucro, uma boa iniciativa é estreitar laços com as instituições fornecedoras e estabelecer parcerias. Quando se investe em um relacionamento positivo e de confiança com fornecedores, estes tendem ser mais comprometidos e possibilitar formas de pagamento e entrega mais flexíveis, por exemplo.

Logo, ter bons fornecedores ao lado da empresa é indispensável para garantir que suas demandas serão sempre atendidas no prazo, com qualidade e por preços e condições mais vantajosas para ambos os lados.

6. Incorpore a lógica da melhoria contínua

Várias boas ideias podem ser colocadas em prática na logística. Contudo, mesmo depois de mudanças, sempre existe espaço para ajustes. A melhoria contínua é um hábito de continuamente analisar o desempenho e resultados da cadeia a fim de apontar pontos fracos e gargalos para poderem ser eliminados ou corrigidos.

A logística é um setor muito amplo e são muitos os processos envolvidos. Portanto, é importante manter a atenção constante e apostar em ações preventivas para evitar erros, perdas e desperdícios maiores.

Desse jeito, o gestor age de forma proativa e soluciona problemas de forma integral, sem ter que recorrer a medidas paliativas que, além de não resolver, geram mais custos.

7. Considere a contratação de uma empresa especializada

Muitas vezes, contar com a ajuda de uma empresa especialista em um assunto é mais viável, eficiente e barato do que montar e manter uma infraestrutura logística. Contratar consultoria ou serviços logísticos de instituições que dominam o know-how e possuem equipe treinada e capacitada para lidar com os desafios da cadeia de suprimentos.

A terceirização é uma medida inteligente também em momentos sazonais, nos quais a empresa recebe uma grande demanda. Nessas ocasiões, nem sempre é a melhor opção investir em equipamentos e contratações. Com o auxílio de um parceiro experiente, a empresa tem a oportunidade de se posicionar de forma mais competitiva e, assim, elevar lucros.

Por conta de seu papel estratégico, uma logística funcionando em alta performance fornece o suporte necessário para que a empresa possa melhorar a margem de lucro. Por isso, aposte nessas sete técnicas e veja como elas ajudarão seu negócio a ser mais rentável!

Agora que você já conhece algumas técnicas para melhorar a margem de lucro da sua empresa, continue se informando sobre logística e saiba como escolher o melhor tipo de estoque de acordo com suas necessidades agora mesmo!

https://www.longa.com.br/tecnicas-de-logistica-para-aumentar-a-margem-de-lucro/ Just in Time: o que é e como pode reduzir os custos na sua empresa? Just in Time

O conceito básico da logística é entregar o produto certo, no momento certo, no local combinado e ao menor preço possível. No entanto, conseguir aliar todos esses fatores é um grande desafio e uma metodologia que tem sido aplicada com grande êxito nesse quesito é o Just in Time.

O principal problema está em conseguir aliar a demanda com o estoque e prazo de entrega, sem onerar o preço final. Para conseguir entregas rápidas a estratégia comumente adotada é aumentar o estoque, o que aumenta os custos de armazenagem. São nesses fatores que o Just in Time atua.

Você conhece essa metodologia? Sabe como ela pode ajudar a sua empresa a reduzir custos na cadeia produtiva? Para ajudar você, além de responder a essas perguntas mostraremos como implementar e os impactos financeiros de sua aplicação na empresa. Confira!

O que é Just in Time?

Em tradução livre, o termo Just in Time significa “no tempo certo”. Na prática, trata-se de um sistema de administração da produção. Como o seu nome sugere, o seu método consiste em comprar, produzir, movimentar, armazenar e distribuir apenas no momento necessário.

Ao aplicá-lo, a organização deixa de realizar uma produção empurrada (quando a demanda é empurrada de forma forçosa ao cliente) e passa a praticar a produção puxada (quando a produção é realizada depois do pedido do cliente).

Com a prática, busca-se reduzir o nível de estoque ao menor patamar possível, melhorar os processos produtivos, aumentar a flexibilidade e tempo de resposta, além de conseguir ser mais veloz nas entregas e reduzir custos.

Como surgiu o Just in Time?

O sistema e filosofia do Just in Time são de origem japonesa, sendo a Toyota a sua desenvolvedora. Em virtude disso, até hoje o método também é conhecido como Sistema Toyota de Produção.

Ela surgiu nos anos 1950, logo após o pós-guerra — momento em que o país precisava aumentar a sua competitividade, mas não tinha recursos para investimento. Era preciso criar um meio de que gerasse flexibilidade para fabricar diferentes modelos, em pouca quantidade e com baixo custo.

Com o seu aperfeiçoamento, logo as fabricantes japonesas começaram a ganhar destaque e se tornaram muito mais eficientes e competitivas que as concorrentes. Além do baixo custo, o nível de qualidade era excelente e a entrega extremamente rápida.

Com o seu amplo sucesso, logo o método foi, e continua sendo, aplicado em praticamente toda fabricante de veículos, além de ser aproveitado pelos mais diversos segmentos produtivos.

Como ele ajuda a economizar na cadeia produtiva?

O principal pilar do Just in Time é a redução do desperdício. De acordo com o sistema, existem sete tipos de desperdícios, que ao serem eliminados ou reduzidos, geram grande economia. Conheça cada um deles adiante.

1. Defeito

É quando os produtos são produzidos fora das especificações. Esse problema gera retrabalho para correção ou até a perda total do produto, além do tempo e energia empregados para o devido descarte do material.

Ao focar na qualidade e fazer correto já na primeira vez, a empresa aumenta o valor percebido do produto (fator básico para satisfazer os clientes), aumenta a produtividade da equipe e reduz custos com itens defeituosos.

2. Superprodução

A superprodução é simplesmente produzir mais (em quantidade ou velocidade) do que é necessário. Isso acontece por diversos motivos, como:

  • atingir a meta de produção ou vendas;
  • eliminar a ociosidade dos equipamentos;
  • falta de planejamento.

Ao eliminar a superprodução, o primeiro ganho está na redução dos níveis de estoque e a redução de custo da armazenagem (um dos principais custos logísticos). Outros benefícios são o fim de itens obsoletos, produtos vencidos e falta de espaço físico.

3. Tempo de espera

A espera se dá quando pessoas ou máquinas ficam ociosas. Isso pode ocorrer quando um motorista fica esperando para encostar na doca ou quando uma máquina está em manutenção e o colaborador fica aguardando.

Eliminar esse desperdício ajuda a economizar na cadeia produtiva porque precisa de processos simples e objetivos, além de ter equipamentos com baixo tempo de setup e equipe treinada.

4. Transporte

É qualquer movimento desnecessário de um recurso, seja de equipamentos, ferramentas ou pessoas. Eles acontecem, por exemplo, quando uma entrega é realizada na hora, em quantidade ou local errados.

Eliminar erros de transporte ajuda a empresa a economizar com multas por no-show, devoluções e frete.

5. Movimentação

Acontece quando o layout do armazém força os colaboradores a fazer mais movimentos que o necessário, como procurar, abaixar ou subir. Esse problema pode ser contornado ajustando a disposição de equipamentos, produtos e do fluxo de movimentação.

6. Processamento inadequado

Realizar tarefas que não agregam valor algum, o que inclui:

  • mudanças frequentes no produto sem necessidade,
  • excesso de qualidade;
  • falta ou falha nas instruções de trabalho.

Ao eliminar o que não agrega valor a empresa aumenta o seu foco, reduzindo custos e aumentando a sua produtividade.

7. Estoque

Esse desperdício está ligado com a superprodução, que é uma de suas principais causas. Mas outros fatores podem contribuir para o problema, como o desiquilíbrio da linha, o alto tempo de lead time e a quantidade de trabalhos em processo.

Ao reduzir o número de trabalhos em processo, é possível entregar uma quantidade maior de itens finalizados e aumentar o giro de estoque.

Como implementar essa metodologia?

Como você pôde notar até o momento, colocar em prática o Just in Time trará um grande diferencial competitivo para a sua empresa. Mas como fazer isso? Veja abaixo o passo a passo para que você implemente essa filosofia com sucesso:

  • reveja todo o seu processo produtivo;
  • treine exaustivamente a sua equipe;
  • ajuste os processos com os fornecedores;
  • eduque os clientes;
  • alinhe com as outras áreas da empresa a nova filosofia;
  • faça as parametrizações dos sistemas;
  • inicie o teste com poucos fornecedores (os mais confiáveis e abertos);
  • verifique os erros, crie um plano de ação e execute os ajustes;
  • amplie gradativamente a metodologia até se tornar o padrão.

Quais os impactos financeiros para a empresa?

Ao aplicar o Just in Time as empresas têm um grande impacto financeiro positivo. A principal vantagem é que a produção puxada aumenta o giro do estoque, o que melhora o fluxo de caixa.

Além disso, o custo de armazenagem é drasticamente reduzido, o que possibilita uma redução de espaço ou o não investimento em ampliação.

O Just in Time causou uma grande evolução na indústria e foi a precursora das metologias Lean. Aplique em sua empresa e melhore o seu relacionamento com os fornecedores, gere produtos de alta qualidade e surpreenda o seu cliente com preços competitivos, flexibilidade e velocidade na entrega. Gostou de conhecer o Just in Time e quer continuar lendo sobre o assunto? Descubra agora mais 8 dicas para uma boa gestão de custos logísticos.

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