Author Archives: marketing

Como a paletização ajuda na gestão de estoque e redução de custos? Como a paletização ajuda na gestão de estoque

Como gerente de logística, é provável que você já tenha ouvido falar em paletização. Essa alternativa para a gestão de estoque tem auxiliado inúmeros negócios no alcance de bons resultados — especialmente no que diz respeito à organização e à eficiência dos armazéns.

Para sanar as suas dúvidas sobre o tema e apresentar os benefícios do uso de paletes, preparamos este artigo. Aqui você terá acesso a tudo o que precisa saber sobre esse processo e entenderá como ele pode revolucionar a administração de seus estoques.

Quer conferir? Então, continue a leitura e veja como isso pode ajudá-lo a alcançar resultados sólidos e comprovados em seu setor! Vamos começar!

O que é paletização?

Apesar de ser um método bastante difundido e presente em quase todas as empresas, é relevante destacar a maneira como a paletização opera no cotidiano empresarial. Em resumo, trata-se do processo de armazenar todos os produtos e peças da empresa em um estoque com o uso de paletes.

Na prática, os produtos são organizados em paletes e empilhados com o auxílio de máquinas, permitindo economia de espaço e maior eficiência na gestão de estoque. Em outras palavras, a verticalização é a maior característica desse método.

Quais são as características básicas dos paletes?

Os paletes são essenciais para o processo de paletização e têm algumas características importantes. Primeiramente, é preciso deixar claro que ele tem dimensões que seguem um padrão (Palete Brasileiro — PBR), com medidas de 1 m por 1,20 m e pode ser confeccionado em diferentes materiais: madeira, plástico, aço e até descartável.

O palete de madeira é o mais comum e, geralmente, feito de pinho — uma madeira mais resistente. Já o de plástico é muito utilizado em empresas que produzem material químico, uma vez que a madeira pode se contaminar e se deteriorar com mais facilidade.

O palete de aço é encontrado com maior frequência em câmaras frigoríficas. Ele é perfeito para essas condições, pois, além de ser mais fácil de higienizar, é resistente, durável e ainda pode ser um item de seguro patrimonial da empresa.

Por último, o modelo descartável é produzido exclusivamente para o produto — com tamanho e suporte adequado a ele —, sendo descartado após o uso. Por ser mais maleável e fácil de trabalhar, a madeira é o material mais utilizado para esse tipo de palete.

Quanto tempo dura um palete?

Essa é uma dúvida comum entre os gerentes logísticos e a resposta varia de acordo com o material utilizado na confecção desse produto. O aço não tem prazo de validade, portanto, tem uma grande durabilidade.

Se os devidos cuidados com higienização forem tomados, eles poderão auxiliá-lo na armazenagem de mercadorias com até uma tonelada. A madeira tem suas limitações e pode se deteriorar caso seja exposta a altas e baixas temperaturas.

Do mesmo modo, ela pode ser prejudicada pela ação de cupins e fungos, mas tem uma duração média de dez anos. Por último, os paletes de plástico podem deformar com a exposição ao calor e com o peso dos produtos. Nesses casos, sua eficiência pode ser comprometida, exigindo a substituição.

Quais são os processos de paletização mais utilizados?

Com o intuito de oferecer melhores soluções de paletização, é muito importante avaliar todas as condições do espaço disponíveis de seu estoque, assim como a sua arrumação. Afinal, se houver limitações, é preciso fazer um planejamento que permita otimizar os carregamentos e movimentações dos produtos, de acordo com as suas produções.

Por esse motivo, existem diferentes métodos de paletização, assim como infinitas opções de layouts que podem ser aplicados em seu armazém, com a ideia de facilitar e melhorar a performance de suas operações. Confira abaixo!

Layout funcional ou paletização funcional

O layout funcional é um dos processos de paletização que se caracteriza por manter os recursos e equipamentos agrupados, de acordo com as atividades que desempenham. Geralmente, as maquinas utilizadas para uma determinada função são agrupadas em um local específico, enquanto outros recursos utilizados para funções diferentes são agrupados em outro lugar.

Ou seja, no processo de paletização funcional, as maquinas e recursos necessários para cada tarefa, já estarão agrupados no setor que elas devem ser utilizadas, facilitando assim, o trabalho das equipes, otimizando o tempo e melhorando a organização dos espaços.

Layout em células ou paletização em células

Como o próprio nome sugere, esse tipo de paletização visa criar células específicas para cada tipo de produto. Ou seja, a ideia é agrupar apenas a quantidade de itens necessários para uma determinada tarefa.

Por exemplo, dentro de uma fábrica, esse tipo de paletização pode servir para formar famílias de peças específicas para a produção de um produto, para um determinado cliente. Geralmente, o processo requer um fluxo contínuo ou, pelo menos, com lotes pequenos.

As células ajudam a reorganizar a planta e os recursos de produção, pois, criam locais dedicados ao transporte e armazenagens de materiais de uso comum para a mesma tarefa.

Layout de linha ou paletização de linha

O processo de paletização de linha se caracteriza por uma armazenagem que segue um fluxo pré-determinado da produção, desde o início até o final. Os recursos são distribuídos para atender a necessidade de matéria-prima a ser utilizada.

Dessa forma, se estabelece uma linha de produção, em que a matéria-prima chega, exatamente, nos locais que as peças estão sendo produzidas. Um exemplo prático desse processo de paletização, seria uma linha de montagem de veículos.

Layout pela utilização ou paletização pela utilização

O processo de paletização por utilização também é bem interessante, pois tem como objetivo disponibilizar os produtos, de acordo com a necessidade de suas produções. Desta forma, geralmente, a matéria-prima é solicitada com antecedência, para serem carregadas em um palete e entregue à linha de produção.

Esse método requer bastante planejamento, já que demanda tempo para organizar os itens com antecedência. No entanto, simultaneamente, ele otimiza o processo de produção, pois tem a possibilidade de posicionar os materiais, seguindo uma ordem para serem descarregados.

Quais são os cuidados necessários para a paletização?

Como mencionamos, a paletização já está bem difundida no setor de logística. No entanto, nem todos os gestores do ramo sabem como extrair todo o potencial desse método de organização de estoques. Por esse motivo, é importante estudar e compreender alguns cuidados importantes. Acompanhe!

Fique atento às características do palete e de seus produtos

O primeiro cuidado para não enfrentar problemas com a paletização é a escolha do palete adequado ao tipo de produto a ser armazenado. Afinal, nem toda carga pode passar por esse processo e algumas exigem materiais específicos.

Nesse sentido, é importante avaliar a resistência do produto que será armazenado e, claro, o seu peso. Tudo isso influencia na escolha do recurso e deve ser analisado com atenção.

Observe o tipo de empilhadeira utilizado

Assim como a escolha do palete, é essencial observar a empilhadeira que será utilizada. Atualmente, os modelos disponíveis no mercado são preparados para trabalhar com o padrão PBR, com garfos moldáveis e reguláveis de acordo com a dimensão dessa ferramenta.

Não descuide da higienização

A higienização é mais um cuidado imprescindível para o processo de paletização, principalmente em negócios que trabalham com cargas que demandam esse cuidado.

Os frigoríficos e as empresas do ramo alimentício, por exemplo, devem apostar no palete de aço e desenvolver uma política rígida de limpeza e conservação desses materiais — algumas empresas preferem substituí-los em um determinado período.

Quais são os benefícios desse método de armazenamento?

A paletização, sem dúvidas, contribui para uma maior organização dos estoques. Aliás, esse é um dos motivos para que o método tenha se difundido tanto e esteja presente em negócios de todos os portes e segmentos de atuação.

O recurso é democrático, simples de ser utilizado e ainda traz inúmeras vantagens:

  • otimiza o espaço no estoque;
  • auxilia no controle de processos;
  • melhora o fluxo de movimentação nos corredores;
  • reduz custos operacionais;
  • garante a integridade dos produtos.

Enfim, a gestão de estoque se torna muito mais ágil e eficiente por meio da paletização. As cargas podem ser organizadas verticalmente, com o auxílio de sistemas de armazenagem, o que reduz consideravelmente o espaço utilizado nos armazéns, reduzindo gastos e facilitando a movimentação de funcionários e das próprias empilhadeiras.

Por que apostar em verticalização e paletização?

É imprescindível enfatizar que o processo de paletização só faz sentido quando se aposta em verticalização de estoque. Ao organizar suas mercadorias nos paletes sem empilhamento, haverá um grande desperdício de espaço e recursos do armazém e centros de distribuição.

No entanto, verticalizar o estoque apoiando os paletes diretamente sobre as cargas pode danificar os produtos e ainda ocorrer o desmoronamento, colocando em risco os operadores do armazém e integridade dos produtos. Por essa razão, não se pode ignorar a necessidade de investir em uma boa estrutura de verticalização.

De maneira mais clara, o gestor deve preparar o local para esse método de organização, investindo em uma estrutura resistente, de qualidade e compatível com suas necessidades e limitações (como a altura do armazém).

Em resumo, a união de verticalização com a paletização é fundamental para qualquer negócio. Apostar nesses dois métodos aumenta o controle e a conservação dos produtos em estoque e amplia a capacidade de guarda do armazém — o que pode otimizar ainda mais a produção da empresa.

Conforme demonstramos, a paletização é um método que amplia a qualidade e eficiência dos processos de estocagem e armazenagem. Ainda assim, deve-se tomar os cuidados necessários e combiná-la com o método de verticalização. Segundo esses passos, seu setor será mais organizado, eficiente e produtivo.Gostou do nosso artigo sobre paletização? Para complementar as informações e orientar melhor você a escolher uma solução ideal para o seu armazém, recomendamos outra leitura importante. Por isso, não deixe de conferir também nosso artigo como ganhar ainda mais eficiência e aumentar a sua capacidade de armazenagem com um sistema Porta Pallets.

https://www.longa.com.br/como-a-paletizacao-ajuda-na-gestao-de-estoque/ 6 práticas de controle de estoque para alcançar uma logística eficiente controle de estoque

O controle de estoque é responsável por manter o bom fluxo de produtividade das empresas. Se essa atividade falhar, outras operações da cadeia logística como a movimentação, o empacotamento, a expedição ou transporte, não acontecem. 

A falta de materiais causa desequilíbrio nas vendas, enquanto a sobra pode ser um grande problema e causar sérios prejuízos financeiros. A ausência de eficiência nesse processo compromete todo o sistema operacional e pode provocar um efeito dominó no fluxo de distribuição dos produtos. 

Independentemente do porte da empresa, gerenciar com eficácia esse setor é uma obrigação primordial. Por conta desses motivos, o controle de estoque é um assunto sensível e decisivo no dia a dia das organizações. 

Nesse artigo, você vai conhecer 6 práticas para otimizar de vez o controle de estoque e ter resultados cada vez mais positivos no seu negócio. Acompanhe! 

1. Padronize a armazenagem 

O estoque precisa estar sempre coordenado e limpo. Afinal, para determinados produtos — como cosméticos, farmacêuticos, alimentícios, entre outros — existem regulamentos específicos de conservação e deve-se estar atento a aspectos como umidade e temperatura, por exemplo. 

A falta de organização na armazenagem pode ter consequências como perda de mercadorias, roubos, deterioração, dificuldade de encontrar os produtos estocados, entre outros. 

Portanto, cada material deve ficar em um espaço definido de acordo com suas particularidades e fluxo de entrada e saída. Isso contribui para redução de desvios e facilita a localização dos objetos. 

2. Realize inventários

O inventário é um processo no qual são contabilizados todos os itens que uma empresa possui, por isso, ele é um grande aliado na gestão e controle de estoque. 

Durante esse procedimento, que deve ser repetido periodicamente, são levantadas as quantidades e condições de cada produto. Dessa maneira, a instituição tem uma visão global e precisa do que tem ou não em seu estoque. 

Ademais, os relatórios de inventário são muito úteis para determinar estratégias de compra e venda. Com base nos números encontrados, os gestores descobrem o tipo de produto que apresenta maior saída, os que por ventura encalham, o índice de quebras e perdas, entre outros fatores relevantes para a administração financeira. 

3. Conte com os fornecedores certos

Nem sempre a melhor saída para um empreendimento é fechar negócio com o fornecedor mais barato. Empresários precisam ter em mente a relação custo-benefício desse contrato, uma vez que contar com fontes confiáveis garante negociações mais vantajosas e produtos de qualidade superior.

Não podemos esquecer que os materiais fornecidos estarão disponíveis para os clientes finais, portanto eles devem ser os melhores possíveis para assegurar boas vendas e altos níveis de satisfação. 

Com relação ao controle de estoque, trabalhar com bons fornecedores garante a reposição rápida, por um preço justo e com boas condições de pagamento. Desse modo, fica mais fácil para a empresa nivelar o estoque e ter sempre produtos acessíveis para venda, evitando tanto a falta como o excesso.

Logo, se sua empresa encontrou excelentes fontes de fornecimento, invista no relacionamento com elas e firme parcerias. Desse jeito, você terá um estoque equilibrado e conseguirá reduzir custos com as aquisições. 

4. Trabalhe com previsão de demanda 

Pegando um gancho com o tópico anterior, na hora de fazer encomendas com seus fornecedores, domine seu fluxo de vendas e conheça sua previsão de demanda. 

O reabastecimento do estoque não deve ser feito de acordo com o volume atual de materiais somente. Antes de comprar determinado artigo, pesquise seu histórico de movimentação e entenda se é realmente necessário disponibilizá-lo nesse momento.

Se ele teve poucas saídas ou demorou muito tempo para ser liquidado — ou se, por exemplo, é uma mercadoria sazonal —, pode ser uma má ideia trabalhar com esse item novamente. No fim das contas, estoque parado significa dinheiro estacionado. 

Faça relatórios de demanda e oferta para fazer compras mais eficientes e manter o estoque sob controle. Aposte em itens com maior rotatividade e que apresentem uma relação benéfica entre preço e prazo de entrega do fornecedor. 

5. Contrate um bom estoquista

Para garantir o sucesso desses processos, uma empresa precisa contar com profissionais experientes e de confiança. Logo, para ter uma equipe afiada, invista em treinamentos para reforçar o conhecimento dos colaboradores sobre esse setor, tendências e boas práticas.

Faz parte de um controle de estoque eficaz, ações como:

  • organização e higiene na armazenagem;
  • atenção às datas de validades dos produtos;
  • movimentação e manuseio correto dos materiais;
  • cadastramento;
  • gestão de entradas e saídas
  • controle de quebras e desvios; 
  • entre outros. 

Além disso, é possível buscar ajuda especializada por meio de empresas que cuidam da estocagem e armazenagem de materiais. O estoque é uma etapa crítica em logística, portanto, dispor de experts no assunto ao seu lado é determinante para ter mais produtividade e tranquilidade nesse setor e minimizar custos de forma inteligente.

Com o estoque otimizado e gerenciado por profissionais capacitados, os gestores de logística podem se concentrar em assuntos mais estratégicos do negócio que favorecem os resultados e a conquista de uma vantagem competitiva no mercado. 

6. Tenha mais precisão no controle de estoque com o auxílio da tecnologia

Essa é uma das práticas mais importantes. Atualmente, é difícil pensar no controle de estoque sem a contribuição de um sistema de gestão. Automatizar o controle das entradas e saídas de produtos é a melhor iniciativa para ter mais precisão e estabelecer uma gestão rígida desse fluxo. 

Controles feitos manualmente tendem a gerar erros, retrabalho e descontrole. Com um software qualificado, a equipe responsável ganha tempo e produtividade. Além disso, uma solução digital promove a integração, em uma só plataforma, de todos os dados relevantes sobre o estoque e o cruzamento das informações com outros setores como o financeiro e compras.

A adoção de um sistema automatizado para o controle de estoque proporciona uma percepção 360° dessa área e como ela afeta os demais segmentos dentro de um negócio. Dessa maneira, os gestores têm acesso a relatórios ricos que vão contribuir para as tomadas de decisão e planejamento estratégico. 

Com essas dicas, o controle de estoque de sua empresa será verdadeiramente otimizado. Assim, você sentirá de fato a diferença na produtividade, na redução de custos e aumento da lucratividade. Portanto, não perca tempo, invista em uma gestão aprimorada desse setor para ganhar destaque no mercado!

Se você gostou desse conteúdo sobre controle de estoque, não deixe de compartilhá-lo com seus colegas, amigos de trabalho e nas suas redes sociais para compartilhar essas informações com mais pessoas!

https://www.longa.com.br/controle-de-estoque/ Como o Benchmarking Logístico pode te diferenciar dos concorrentes benchmarking logístico

O benchmarking logístico é uma atividade que deve estar no topo da lista de ações estratégicas, para as empresas que querem competir e se diferenciar pelo aperfeiçoamento dos processos logísticos.

Por meio dos exercícios de administração é possível não só otimizar os resultados na empresa, como também satisfazer o cliente, pela adoção de boas práticas de gestão. Contribuir para fortalecer a marca da empresa e atrair novos clientes.

O benchmarking é um processo de pesquisa e avaliação das ações que mais funcionam no mercado. Trata-se de analisar os procedimentos praticados internamente, medindo sua eficiência e comparando-os aos métodos utilizados pela concorrência.

Comparar os fluxos de trabalho tomando outras empresas como parâmetro é uma estratégia adotada no mundo inteiro. Portanto, para se obter o sucesso desejado, é importante saber como observar as instituições do mesmo segmento, dando sempre prioridade aos maiores concorrentes.

Antes que você possa adotar esse método, já adiantamos que fazer benchmarking logístico não é o mesmo que copiar o modelo de trabalho dos concorrentes, mas sim analisar a forma com que eles conduzem suas atividades.

Continue acompanhando este artigo para entender, de fato, o que considerar na hora de aplicar o benchmarking ao seu setor.

O que é o benchmarking logístico?

O benchmarking bem implantado na logística proporciona duas possibilidades: a observação dos efeitos que o método oferece para a empresa e a demonstração das reações causadas nas operações logísticas.

Seja no transporte, armazenagem, expedição ou qualquer outra área, os resultados precisam ser visíveis para além da eficiência nas operações. O objetivo é tornar a empresa tão competitiva quanto as concorrentes observadas.

Um dos grandes benefícios que o setor pode ganhar com o benchmarking logístico é melhorar o tempo que um pedido demora para chegar até o cliente final. Além disso, é possível reduzir as dificuldades encontradas no transporte de cargas em vários aspectos, otimizando a relação “custo X eficácia”.

Como o benchmarking funciona, de fato?

Se você, como gestor responsável pela logística de sua empresa, tem contato com outros profissionais da área e que trabalham em um concorrente, esse ato pode ser caracterizado como um procedimento de benchmarking. Entretanto, a prática vai muito além de um contato de vez em quando. Trata-se de um processo sistemático e contínuo. 

A primeira parte do benchmarking logístico consiste na identificação daquilo que será comparado. As metas devem ser claras e sucintas.

Se você não tiver um objetivo, seu contato com a empresa concorrente não será proveitoso. Afinal de contas, você não saberá como trabalhar as informações adquiridas, não é mesmo?

A sistemática do benchmarking inclui planejamento estratégico. Marcar presença, mesmo que on-line, nos eventos onde as empresas selecionadas estiverem é essencial para gerar aproximação. Lembre-se que você precisa colher dados que realmente possam melhorar seus processos.

Para quem está começando a aprender sobre essa prática, a dúvida é: as empresas estão realmente de portas abertas para receber visitas de seus concorrentes?

Bom, comece tendo em mente que a visita ao concorrente, de fato, não costuma acontecer. Entretanto, ela não é a única opção disponível. Se você analisar o mercado com cuidado, não será difícil notar que, mesmo pertencendo a segmentos diferentes, muitos processos acabam se repetindo entre as empresas.

Isso acontece com uma série de procedimentos, como o atendimento ao cliente, o controle da qualidade, a assistência técnica, entre outros.

Ou seja, reúna as referências mais próximas e busque quem ocupa um lugar de autoridade em questões específicas as quais sua empresa precisa melhorar.

Como encontrar empresas para a comparação?

Se você já identificou qual a área ou função que precisa de melhorias, estabelecendo o que será verificado, o próximo passo é descobrir com quais empresas você fará essa comparação.

A melhor dica para esse processo é listar as organizações que são referência nos aspectos que você quer atacar. Para obter nomes, você pode efetuar uma busca minuciosa na internet, no LinkedIn, ou contatar associações comerciais e industriais.

A verdade é que, na maioria dos casos, a própria rede de contatos do gestor é capaz de levantar as informações necessárias. Ele ainda pode recorrer ao auxílio das consultorias ou decidir fazer tudo por conta própria.

O importante é sistematizar o processo e planejar as visitas com calma. Depois disso, você deverá estudar e amadurecer as informações conquistadas. Somente após analisá-las atenciosamente, você terá a possibilidade de organizar um verdadeiro plano de ação.

Quais tipos de dados precisam ser comparados?

Independentemente das áreas específicas que você escolheu para começar a comparação e análise, é preciso considerar a captação de informações vitais.

Quanto mais tempo e recursos você tiver à disposição para realização do benchmarking logístico, maior será a quantidade de processos analisados. Na logística, as informações mais pesquisadas são:

  • custos: gastos com transportes, pedágios, adicionais de permanência e outros custos envolvidos, a diversidade de oferta e a chances de renegociação fazem parte do benchmarking de custos;
  • taxas de utilização e oportunidades de consolidação: atenção para a possibilidade de reduzir custos por meio da consolidação de pedidos e melhor uso dos transportes;
  • fluxo de pedidos: observação da organização que acompanha o fluxo de pedidos, incluindo uma cuidadosa investigação de todas as etapas. É importante considerar algumas variáveis, como a frequência e o tamanho dos pedidos, produtos que precisam ser estocados, a quantidade de reclamações etc;
  • custos de estocagem: análise do tipo, sistema de armazenagem e estoque. Observação dos prazos e custos em jogo.

Apesar das indicações mais populares acima, o benchmarking logístico oferece ideias para melhorias em operações de qualquer indicador analisado. Dentre as vantagens que uma organização pode alcançar, podemos destacar:

  • incorporação de práticas eficazes na busca por tornar sua empresa uma referência;
  • estabelecimento de uma cultura voltada para melhorias contínuas;
  • diminuição do índice de erros e retrabalhos;
  • redução dos custos por meio da diminuição de desperdícios e aumento da produtividade;
  • maior satisfação dos clientes.

Mudanças estruturais podem causar a produção de melhorias que colocarão a empresa no caminho da excelência. Realizar um benchmarking das operações logísticas só tornará sua instituição mais competitiva no mercado, com processos internos bem definidos.

Para isso, é importante obedecer aos processos explicados neste artigo de maneira precisa, a fim de garantir a atualização e competitividade da empresa. Se você gostou de saber mais sobre benchmarking logístico, com certeza aproveitará nosso artigo sobre Logística 4.0! Não deixe de conferir.

https://www.longa.com.br/benchmarking-logistico/ O que é armazenagem e estocagem? Entenda as diferenças entre essas duas atividades logísticas! o que é armazenagem e estocagem

Saber o que é armazenagem e estocagem, apesar de ser um conhecimento imprescindível para os gerentes logísticos, é comum que alguns profissionais tenham dúvidas básicas sobre o tema e, por esse motivo, preparamos este post.

Os estoques e os armazéns são elementos essenciais para o desenvolvimento da logística e também representam um ponto de muita atenção para os profissionais da área. Por isso, entender todos os detalhes que dizem respeito a eles é o primeiro passo para uma logística de excelência.

Quer descobrir essas diferenças e aprender mais sobre o tema? Então continue a leitura!



O que é armazenagem e como ela contribui para a empresa?

O conceito clássico sobre o que é armazenagem diz que ela é o ato ou efeito de armazenar produtos e mercadorias que sofrem movimentações constantes para atender às demandas da empresa. Tecnicamente, ele não está incorreto, mas é limitado para os dias atuais.

Muito mais do que apenas colocar produtos em algum lugar, essa é uma estratégia vital para as empresas contemporâneas. Sua importância é indiscutível, principalmente porque ela pode contribuir de maneira significativa para o crescimento empresarial.

Em outras palavras, um negócio que tem uma armazenagem ineficiente pode ter toda a sua cadeia de suprimentos prejudicada e enfrentar muitas perdas e prejuízos. Daí a grande necessidade de investir na qualidade dessa etapa logística.

O que é estocagem e como ela contribui para a empresa?

A estocagem pode ser conceituada, de maneira simples e didática, como o ato de desenvolver ou criar estoque. Trata-se de mais uma estratégia logística vital para qualquer negócio — independentemente do porte ou segmento de atuação.

Quer saber qual é o seu real papel no processo de crescimento empresarial? Todo gerente logístico sabe que ela é fundamental para a cadeia logística e de produção. Quando bem executada, assegura o atendimento eficaz dos pedidos, o cumprimento de processos just in time e impede a falta de um produto ou material.

Portanto, a estocagem faz parte das maiores e mais relevantes estratégias empresariais. Sem processos eficientes nessa área, dificilmente um negócio prospera e ganha espaço no mercado.

Quais são as diferenças entre armazenagem e estocagem?

Após compreender melhor os dois conceitos, podemos apontar as diferenças básicas entre essas duas etapas logísticas. Aliás, é interessante enfatizar que a confusão que fazem entre esses dois conceitos se deve ao fato de que o armazém é o local que recebe o estoque.

O conceito de estoque, portanto, está atrelado ao ato de guardar produtos, ao passo que o armazém é um local que pode receber inúmeros estoques, inclusive de empresas diferentes — como ocorre em um Centro de Distribuição (CD).

Como, na prática, esses dois conceitos estão relacionados à ação de alocar produtos e materiais, a confusão ocorre porque as diferenças básicas são ignoradas e, porque é adotada uma visão superficial sobre o significado desses dois termos.

Além disso, podemos destacar alguns fatores fundamentais para diferenciar o que é armazenagem e estocagem. Confira abaixo!

Matéria-prima e produto acabado

Muita gente define estoque, exclusivamente, como a guarda de matérias-primas, enquanto armazenagem seria exclusiva para produtos acabados. Porém, na prática, tudo isso é indiferente. Ou seja, tanto estoque quanto armazenagem podem conter ambas as coisas.

Com isso, podemos dizer que os dois conceitos têm definições bem próximas, porém, o que não significa, necessariamente, que eles sejam iguais! Afinal, armazenagem remete muito mais a processos, métodos e planejamento, enquanto estoque é mais associado a conjuntos de itens, alocado em determinado lugar.

Portanto, para finalizar, podemos dizer que a armazenagem é a guarda de todos os estoques, independentemente do tipo, origem e fim dos itens estocados.

Dinamismo

Outra diferença entre o que é armazenagem e estocagem está associada ao dinamismo dos processos. Pois, o estoque remete a algo mais estático! Já a armazenagem, por estar ligada a sistemas e métodos, acaba promovendo a ideia de algo totalmente dinâmico e, de fato, é isso mesmo.

Enquanto os produtos estão parados nas prateleiras, podemos considerá-los, simplesmente, como o estoque da empresa. Quando eles são movimentados, seja para o processo de seu recebimento, seja para a expedição e venda, automaticamente, ele é inserido a um contexto de armazenagem e passará a se locomover entre setores e processos.

Por isso, a armazenagem deve ser flexível, fácil e prática.

Estrutura

Quando falamos de estrutura dentro de um armazém, devemos ressaltar que isso não se limita apenas a ter, simplesmente, um espaço físico para seu estoque. Ele precisa ser prático e dinâmico, tanto para estocar os itens de forma segura e inteligente, como para possibilitar a eficiência da armazenagem, movimentação, capacidade e desempenho.

Para isso, é fundamental estudar e aplicar um layout eficaz, contar com os equipamentos certos (desde os paletes até as prateleiras), estruturas fixas inteligentes e tecnologia. Acredite, um armazém dinâmico, muitas vezes, independe de seu tamanho, mas sim de sua organização.

Abrangência

Para finalizar o tópico, mostrando o que é armazenagem e qual a diferença com o conceito de estocagem, podemos citar a abrangência dos processos envolvidos. Ou seja, como dissemos ao longo do texto, enquanto o estoque vai desde um produto até um conjunto de itens guardados em determinado local, a armazenagem engloba um sistema bem mais amplo.

Isso envolve métodos e etapas mais complexas, como o recebimento, a conferência, a estocagem, a movimentação, o picking, o carregamento e a expedição, por exemplo. Com essa ideia, conseguimos enxergar a abrangência do que é armazenagem e o que, simplesmente, é a estocagem.

Quais são as especificidades de cada um deles?

Para que fique ainda mais claro que armazenagem e estocagem não se referem ao mesmo processo logístico, é interessante conhecer as especificidades de cada um deles.

Assim, visando alcançar um melhor controle, otimização do espaço e agilidade nos processos de entrada e saída, a armazenagem é composta pelas seguintes atividades:

  • processos de recebimento;
  • endereçamento;
  • estocagem;
  • distribuição;
  • expedição.

Por estar inserida nas atividades de armazenagem, a estocagem busca assegurar que a empresa tenha à sua disposição, os produtos e os materiais necessários para atender às demandas de produção e entrega dos pedidos aos clientes — o que assegura o bom fluxo da cadeia de suprimentos.

O que deve conter nas estruturas ideais de armazenagem e estocagem?

Indo um pouco além, é relevante apresentarmos a estrutura ideal de um armazém ou estoque. Afinal, sem esses elementos não há como evoluir com tais estratégias e a empresa pode enfrentar dificuldades para destacar-se dos seus concorrentes.

Portanto, qualquer estoque ou armazém deve ter uma estrutura que esteja adequada às estratégias do negócio, ao fluxo de materiais e aos controles necessários para diferentes produtos e ciclos operacionais existentes.

Nesse sentido, podemos destacar três pilares nessa estrutura ideal:

  • Armazenagem: atualmente, podemos encontrar diversas opções de estruturas convencionais — como porta paletes, estantes de picking e sistemas automáticos, como transelevadores e carros satélites;
  • Movimentação: esse processo exige alguns recursos específicos para ser executado com qualidade — como empilhadeiras e transpaleteira manual ou automática;
  • Controle: o controle é mais uma etapa fundamental e pode ser executado por planilhas impressas ou digitais e, claro, com a utilização de um bom software — como o WMS.

Qual a importância de um bom sistema de armazenagem na empresa?

Agora que temos bem claro o que é armazenagem e que ela abrange diversos processos, métodos e etapas, é fundamental que haja organização e eficiência nessa rotina, para garantir o funcionamento básico da empresa.

Para definir isso melhor, separamos algumas vantagens que um bom sistema de armazenagem pode trazer ao negócio. Confira abaixo!

Redução de custos

Todo gestor de logística sempre vai ter uma meta constante e frequente em seu trabalho: conseguir reduzir custos operacionais. Afinal, esses gastos estão presentes em qualquer operação e o único jeito é conseguir administrá-los e controlá-los.

Mas onde um sistema de armazenagem pode contribuir para isso? Simplesmente, em tudo! Imagine, por exemplo, que chegue um pedido grande em sua empresa, porém seu estoque não está muito organizado, além de, basicamente, funcionar de forma manual.

Então, para pegar determinado produto na prateleira, é necessário retirar outro da frente (para depois realocar no mesmo lugar), separar manualmente, conferir e expedir.

Percebe o quanto isso pode levar tempo, quantas pessoas e equipamentos precisam estar envolvidas, quais os riscos de acidentes e erros? No fim, tudo isso pode gerar custos e ineficiência para os processos! 

Portanto, é essencial otimizar, ao máximo, o sistema de armazenagem e estocagem, para garantir melhores desempenhos.

Organização

Ao longo do texto, falamos também que um armazém eficiente está muito mais relacionado à organização do que, propriamente, ao seu tamanho. Ou seja, um bom sistema de armazenagem é aquele que consegue otimizar todos os processos no espaço disponível, independentemente da sua metragem.

Por exemplo, um galpão único, se bem planejado, pode servir para estocar diferentes produtos, ser desenhado para garantir mais mobilidade e movimentação de pessoas, equipamentos e itens, além de garantir uma capacidade ideal de estocagem, mesmo sendo menor.

Tudo isso é possível graças a organização e planejamento dos espaços, em especial, quando se adota a verticalização do estoque. Por exemplo, mezaninos industriais e estruturas fixas podem aumentar a capacidade e melhorar o layout do armazém, apenas com a criação de novos setores, sem necessariamente, precisar construir um novo armazém ou fazer obras.

Eficiência

Outra vantagem de investir em sistemas de armazenagem é a eficiência gerada em seus processos. Por exemplo, aproveitando o mesmo exemplo dado no tópico de “redução de custos”, quando a empresa insiste em métodos manuais, a probabilidade de erros e falhas tende a ser maior sempre, além de as etapas, geralmente, serem mais lentas.

Ou seja, basta comparar, por exemplo, um processo de picking manual, no qual o operador precisa se dirigir até a prateleira, encontrar o produto, usar uma empilhadeira e carregá-lo.

Agora, imagine o mesmo processo quando se conta com carros automáticos, elevadores e esteiras para separar o produto? Certamente, ele ganharia mais rapidez, agilidade e segurança, o que faz com que seus colaboradores possam realizar outras atividades mais produtivas.

Segurança

Por fim, um bom sistema de armazenagem, além de trazer mais eficiência, organização, redução de custos e desempenho, também proporciona um fator fundamental para a empresa: a segurança da operação.

Quanto mais manual o trabalho, maiores são as possibilidades de acidentes e falhas, concorda? Isso afeta tanto a integridade dos produtos, como, principalmente, a segurança e a vida dos funcionários.

Por exemplo, os sistemas de picking automatizados são muito mais seguros do que um operador em sua empilhadeira, movimentando cargas altas e pesadas. Um pallet de aço também garante muito mais estabilidade do que os convencionais de madeira, além de evitarem mofos, quebras e facilitarem a higiene do local.

Enfim, equipamentos e sistemas de armazenagem garantem muito mais segurança às operações de estocagem e evitam que possíveis acidentes venham a ocorrer.

Como escolher a melhor opção para a empresa?

Após todas as informações apresentadas, é possível que surja a dúvida sobre qual dessas opções você pode implementar dentro de seu negócio. Nesse caso, é necessário destacar que as questões estratégicas de armazenagem e estocagem — com um alinhamento entre o foco empresarial e seus objetivos — asseguram um bom ROI.

Tal escolha, portanto, deve ser pautada em uma análise precisa do volume do fluxo de materiais e a quantidade de SKU’s que a empresa trabalha. Isso pode ser definido com o auxílio de uma consultoria especializada, capaz de desenvolver projetos e fornecer estruturas e sistemas de armazenagem que atendam às demandas do negócio.

Assim, é importante observar que ter um estoque permite que a empresa mantenha o fluxo de atividades constante. Porém, quando há grandes volumes de materiais ou diferentes produtos, apostar em um armazém pode simplificar o controle e a conservação dos itens.

Além disso, a própria localização geográfica e os canais de distribuição podem indicar a necessidade de um modelo ou de outro — inclusive de um armazém terceirizado.

E então? Conseguiu entender o que é armazenagem e quais são as principais diferenças com a estocagem? Conforme mencionamos, essas duas estratégias têm uma importância muito grande para o desenvolvimento empresarial.

Não importa o tamanho de sua empresa, tampouco o volume de produtos que são manuseados, é preciso ter cuidado e atenção ao estruturar seus estoques e armazéns, para garantir a eficiência dos processos e a melhor experiência aos seus clientes.

Gostou do material? Quer mais dicas sobre o assunto? Então confira também essas duas postagens e tire suas dúvidas sobre como escolher o modelo de armazenagem ideal para sua logística e os diferentes modelos de estocagem.

https://www.longa.com.br/o-que-e-armazenagem-e-estocagem/ Como se tornar um gerente de logística mais eficiente? gerente de logística

Liderar uma equipe para manter o fluxo da cadeia de suprimentos, montar um planejamento eficaz, conhecer a variedade de processos da área são uma das tarefas mais importantes do gerente de logística.

O setor que se tornou um dos setores mais estratégicos para o país tem atraído atenção de todas as partes. Anteriormente, a logística era vista como uma parte apenas operacional e cara.

Hoje, com as transformações ao longo dos anos, o setor passou a integrar um pilar essencial no planejamento de uma organização.

Nesse cenário cheio de desafios, o gestor que responde pela administração da área sofre cobranças constantes e precisa, sempre, se manter atualizado e qualificado diante de um mercado em mudança.

Neste post, mostraremos como você pode se tornar um gerente de logística melhor e mais eficiente independentemente do seu ramo de atuação. Confira!

O que o gerente de logística faz?

Como é esperado, o gerente de logística é encarregado de desenvolver o planejamento logístico de uma empresa. Isso significa que cabe a ele supervisionar, controlar e avaliar a eficiência das cadeias de logísticas de uma corporação.

Um dos principais objetivos desse profissional é gerir a produção e otimizar custos nas operações de transporte e distribuição dos produtos. Sem contar com a administração da armazenagem.

Qual é o perfil do gerente de logística ideal?

Se a evolução do setor redesenhou os parâmetros da própria profissão, a necessidade de um tipo de profissional repaginado acaba sendo uma consequência natural.

O conhecimento da técnica já não basta para garantir o sucesso do gerente logística. É preciso mais do que isso. Características como a capacidade para trabalhar sob pressão e habilidade de comunicação são mais do que precisas no cotidiano de múltiplas tarefas e interações.

Esse tipo de gestor deve estar sempre pronto para planejar e medir os resultados. Seja ao avaliar o nível de eficiência dos meios de transportes utilizados ou na hora de definir o melhor sistema de armazenagem.

Tendo em vista essas condições, trabalhar com logística implica em colocar em prática habilidades como formação humanística, raciocínio lógico e visão sistêmica. O profissional ideal para essa área é aquele que busca desenvolver o lado estratégico da mente, a proatividade e o senso crítico.

Como se tornar um gerente de logística mais eficiente?

Esteja antenado à tecnologia

Conforme a logística evolui, a tecnologia segue junto sempre buscando soluções que acompanhem o que é requerido pela modernidade, otimizando os processos e aprimorando o trabalho. Não há como separá-la da tecnologia.

Sendo assim, se você busca apresentar melhores resultados como gestor, não pode ficar para trás no que diz respeito aos softwares, programações e inovações tecnológicas da área, que compõe a logística 4.0.

Portanto, esteja atento ao surgimento de novas ferramentas, testando-as e conhecendo o máximo possível a respeito.

Para tirar proveito da tecnologia, o ideal é tentar identificar aquelas que melhor se encaixam ao modelo de negócios da sua empresa.

Dê foco ao que é preciso no momento certo

As atividades do gestor são muitas. Ele precisa controlar os estoques, armazenar, endereçar, efetuar o picking, gerir as cargas e descargas, recebimentos, expedição, pagamentos, entre outras atividades.

Ligado a todas as áreas das instituições (e inclusive aos clientes), quem está nessa função acaba sofrendo pressões de vários setores. Em alguns momentos, ele acaba até mesmo servindo de “bode expiatório” para os insucessos dentro da empresa. Por isso, você deve abandonar o ciclo vicioso de receber a culpa pelo que não deu certo.

Comece definindo prioridades para o fluxo logístico em uma empresa. É crucial para um bom líder mapear os pontos que requerem maior atenção em cada momento:

Busque desenvolver a logística inbound, mantendo rédeas curtas sobre seus estoques e processos de separação. Além disso, não esqueça de delegar tarefas de acordo com a capacidade da sua equipe. Afinal, a sobrecarga de tarefas em nada irá ajudar.

Invista em especialização e atualização

A logística bem implementada contribui para a construção de uma imagem positiva diante do mercado. Portanto, as lideranças devem estar cada vez mais prontas para assumir a direção dessa área demonstrando competência técnica e de gestão.

Como gerente de logística, busque seu próprio desenvolvimento gerencial e técnico por meio de cursos e especializações.

Procure capacitações que se adaptem à realidade que você vive na sua empresa. Abordagens teóricas precisam sempre ser bem associadas à prática gerencial.

Além disso, alguns temas interessantes que sempre acabam revelando informações novas são: desenvolvimento de equipes, ação gerencial e liderança, negociação de conflitos, gestão de crise, utilização dos recursos logísticos, indicadores de desempenho, gestão de resultados e monitoramento, entre outros.

Seja parceiro de outros departamentos

Como já mencionamos neste post, o sucesso da logística depende da sincronia com outros departamentos da empresa como o financeiro, vendas, marketing, planejamento e demanda, customer service, compras e outros.

Afinal de contas, vários processos fundamentais para o desenvolvimento da cadeia passam por eles, como a equalização dos estoques, gestão dos custos de armazenagem e fretes, acompanhamento do nível de serviço, insumos etc.

Por isso, é fundamental que você mantenha laços estreitos com esses setores. Quanto mais você se manter unido aos outros grupos, maior será a equalização operacional obtida.

Seja sempre estratégico. Em um ambiente corporativo, decisões de grande impacto são tomadas em conjunto. Elas devem estar sempre alinhadas com a estratégia organizacional. Portanto, seja comunicativo!

Preocupe-se com o networking externo

Ter um networking ativo é essencial para todo profissional. Além de manter o bom relacionamento com as demais pessoas dentro da sua organização, se esforce para traçar uma rede de contatos dentro da área de logística em geral.

Essa tarefa pode ajudar não apenas na sua atualização profissional, como poderá estabelecer pontes entre negócios.

Lembre-se que a força e a longevidade dos seus contatos se baseiam na qualidade das conexões e não na quantidade de pessoas. Portanto, procure estar em palestras, em conferências e cursos.

Você não precisa se ver em um jogo de número de interações para construir uma rede interessante de contatos profissionais. Basta que esteja aberto para se envolver com novas pessoas, dando atenção para quem você acha que pode proporcionar um bom relacionamento no futuro.

Você gostou do nosso texto? Então se inscreva em nossa newsletter para receber mais dicas do mercado e aprimorar, cada vez mais, seu perfil como gerente de logística!

https://www.longa.com.br/como-se-tornar-um-gerente-de-logistica-mais-eficiente/ Matriz GUT: como aplicá-la na logística? Matriz GUT na Logística

Muitos empresários não sabem por onde começar a resolver os problemas, por não conseguirem identificar claramente quais são os fatores que mais comprometem o desempenho de seus negócios. É aí que entra a importância da Matriz GUT, uma excelente ferramenta para identificar a gravidade, a urgência de resolução e a tendência de agravamento de uma situação da empresa com o passar do tempo.

Com essa ferramenta, sua empresa terá um maior direcionamento no processo de tomada de decisão e de planejamento para o futuro.

Ao longo deste artigo, vamos nos aprofundar sobre o conceito de Matriz GUT, explicar de que maneira estruturar esse processo em sua empresa, mostrar suas vantagens e muito mais! Acompanhe!

Como surgiu a Matriz GUT?

Com o intuito de criar uma ferramenta que facilitasse o processo de resolução de problemas e auxiliar o trabalho dos empresários, essa técnica foi desenvolvida em 1958 por Charles Kepner e Benjamin Tregoe, dois norte-americanos especialistas em questões organizacionais e gestão de crises de empresas, nos mais variados aspectos.

A sigla GUT se refere à gravidade, urgência e tendência de uma situação crítica dentro de uma empresa. Entenda melhor sobre esses três termos adiante.

Gravidade

Como citamos, a letra G da Matriz GUT, corresponde à gravidade dos problemas da empresa. Isto é, quais são os problemas que causam o maior impacto para o sucesso e crescimento do negócio.

Os problemas mais graves, como a falta de controle financeiro, por exemplo, podem levar uma empresa à falência, e devem ser tratados de uma forma absolutamente prioritária nessa matriz.

A gravidade dos problemas pode ser avaliada de 1 a 5, sendo a nota máxima para os casos extremamente graves, ou seja, situações que realmente podem levar ao encerramento das atividades de um negócio.

Urgência

A identificação da urgência de cada problema tem como objetivo definir quais deles precisam ser resolvidos de uma forma imediata e quais ainda podem esperar. Da mesma forma que a gravidade, a urgência dos problemas também pode ser avaliada de 1 a 5:

  • 1: pode esperar;
  • 2: pouco urgente;
  • 3: urgente, merece atenção em um curto período;
  • 4: muito urgente;
  • 5: precisa ser resolvido de uma forma imediata.

Tendência

Esta fase da Matriz GUT visa identificar as situações que apresentam maior potencial de agravamento e podem prejudicar ainda mais a situação da sua empresa. De 1 a 5, a tendência pode ser avaliada da seguinte forma:

  • 1: não mudará sua gravidade;
  • 2: vai piorar a partir de um longo período;
  • 3: vai piorar a partir de um médio período;
  • 4: piorará dentro de pouco tempo;
  • 5: se agravará rapidamente em caso de não ser solucionado.

Como estruturar a Matriz GUT da sua empresa?

A Matriz GUT de sua empresa pode facilmente ser elaborada em uma planilha do Excel. Basta armazenar todas as situações que são consideradas problemáticas e organizá-las de acordo com cada uma das fases da matriz: gravidade, urgência e tendência.

Feito isso, avalie cada problema de 1 a 5 em cada um dos fatores. Depois, multiplique as três notas de cada um dos problemas para elaborar, a partir dos resultados obtidos, o ranking dos principais problemas da sua empresa, de forma geral.

A partir dessa identificação e de verificar quais são os pontos fracos da sua empresa, é o momento de estruturar ações que possam solucionar, ou ao menos amenizar, cada um desses problemas. É hora também de definir os colaboradores que serão responsáveis pelo processo.

Como funciona na prática a Matriz GUT?

Vamos supor que a sua empresa apresente dificuldades em atender a toda a demanda da clientela dentro do prazo estabelecido, além de enfrentar problemas financeiros.

Esses seriam, certamente, problemas bastante graves para o seu negócio, não é mesmo? Dessa forma, haveria a possibilidade de gerar insatisfação dos clientes, fazendo com que deixem de consumir os produtos ou serviços da sua empresa, diminuindo consideravelmente o seu faturamento.

Já os problemas financeiros, por sua vez, são os mais comprometedores para a manutenção de qualquer tipo de negócio.

Por outro lado, sua empresa pode apresentar alguns pequenos problemas internos, tais como falhas no sistema de ponto eletrônico, por exemplo, ou então algumas questões estruturais dentro do espaço físico da empresa, como cadeiras estragadas.

Estes últimos, ao contrário de problemas financeiros e de atraso de entrega para os clientes, por exemplo, não possuem uma gravidade tão grande para a manutenção e crescimento do negócio, podendo assim ser resolvidos sem tanta urgência. A princípio, não há possibilidade de se agravarem, trazendo ainda mais problemas para a empresa, nesse caso hipotético.

Sendo assim, bastaria listar todos esses problemas na sua planilha e avaliá-los de acordo com suas gravidades, urgências e tendências, e multiplicar cada nota avaliada.

Como aplicar a Matriz GUT na logística da sua empresa?

A Matriz GUT pode apresentar inúmeros benefícios para os processos logísticos da sua empresa, na medida em que o rankeamento dos problemas em relação a gravidade, urgência e tendência direcionam o planejamento estratégico e a resolução das questões mais urgentes.

Além de otimizar o tempo, a matriz permite um adequado direcionamento de recursos para as áreas mais prioritárias, além de delimitar o tempo esperado para a realização de determinadas atividades.

Procure identificar os problemas que geram insatisfação nos seus clientes e que comprometem a qualidade dos seus serviços e eficiência das suas operações logísticas, como:

  • Cumprimento dos prazos de entrega
  • Produtos danificados
  • Controle e rastreabilidade de produtos
  • Tempo ciclo das atividades
  • Controle de datas (FIFO)

Por que utilizar a Matriz GUT na sua empresa?

Além de proporcionar uma visão mais clara e abrangente a respeito dos problemas da sua empresa, e de identificar quais deles devem ser solucionados imediatamente de forma a não comprometer a sua operação, a Matriz GUT pode servir como um facilitador para diversos processos.

Com a lista dos problemas de seu empreendimento, é possível ter um maior direcionamento no processo de tomada de decisões estratégicas, indicando assim possíveis realocamentos de recursos no orçamento para questões mais importantes e que precisam ser solucionadas com uma urgência maior.

A Matriz GUT pode ser elaborada facilmente em uma planilha de Excel por qualquer setor de sua empresa, tornado o processo de análise interna do negócio facilitado.

Ela ainda pode ser usada de forma aliada a outras ferramentas de análise, tais como a análise SWOT ou diagrama de Pareto, por exemplo. Além disso, também pode ser aplicada na resolução de problemas pessoais, com prioridade às principais questões, assim como no caso do ambiente empresarial.

A Matriz GUT evita com que a sua empresa gaste muito dinheiro com questões pouco importantes, e permite um foco maior em questões mais relevantes para a manutenção e o crescimento do negócio!

Esperamos que tenha gostado do texto e que já saiba da importância dessa ferramenta de negócio para o desenvolvimento do seu negócio. Agora, o que acha de compartilhar este post em suas redes sociais para que seus contatos também tenham acesso a essas informações?

https://www.longa.com.br/matriz-gut-como-aplica-la-na-logistica/ Armazenamento de medicamentos: 5 cuidados fundamentais para a indústria farmacêutica armazenamento de medicamentos

Os processos de armazenamento de medicamentos estão entre as maiores preocupações dos gerentes da área. Os medicamentos não são mercadorias comuns e demandam cuidados especiais durante as operações logísticas. Além disso, existe uma legislação própria a respeito, tornando esse tipo de providência ainda mais relevante.

Para auxiliá-lo nesse processo e contribuir para que sua empresa tenha bons resultados e diminua as perdas de mercadorias, preparamos este post com os principais cuidados que uma indústria farmacêutica precisa ter ao armazenar e acondicionar seus produtos.

Se você tem interesse pelo tema e deseja aprofundar seus conhecimentos, continue a leitura!

Como funciona a logística no setor farmacêutico?

A logística é uma área fundamental para o sucesso de qualquer negócio e quando voltamos nossa análise para o setor farmacêutico, podemos perceber sua enorme contribuição para o crescimento empresarial.

Por lidar com medicamentos — e, portanto, com saúde pública —, esse setor recebe uma fiscalização intensa e precisa adotar métodos eficazes para garantir a integridade, funcionalidade e qualidade das mercadorias.

A cadeia de suprimentos no setor vem passando por uma alteração interessante — especialmente em razão do novo perfil de consumidor — e pode ser dividida em cinco grupos:

  • indústria;
  • distribuidores;
  • farmácias;
  • governos;
  • hospitais.

Estatisticamente, 70% das vendas e distribuição é realizada de maneira indireta, isto é, da indústria para as distribuidoras, e 30% ocorre de maneira direta, como a venda da indústria para um revendedor ou consumidores como as farmácias e hospitais.

Com isso, é possível observar que o funcionamento da logística de venda direta é mais simples, com o armazenamento de poucos SKUS (Stock Keeping Unit ou Unidade de Manutenção de Estoque) e com um número reduzido de clientes.

Por outro lado, na logística de venda indireta — maior volume de vendas — são necessários inúmeros cuidados extras, especialmente no que se refere à complexidade do armazenamento, controle e fracionamento das entregas.

Ressalta-se que algumas indústrias ainda operam com Centros de Distribuição próprios, mas a terceirização de soluções logísticas, como a estocagem e armazenagem, tem se tornado uma opção comum, devido aos ganhos em qualidade e segurança e à redução de custos que isso proporciona.

Quais os 5 cuidados que não podem faltar nas operações logísticas desse setor?

Conforme visto, uma indústria farmacêutica deve contar com uma logística moderna e capaz de atender às suas peculiaridades e demandas de um mercado que tem crescido e modificado bastante, em razão do envelhecimento da população.

Confira, a seguir, os 5 cuidados imprescindíveis para o sucesso de sua logística:

1. Adequação dos locais de armazenamento

Um dos cuidados mais importantes na logística aplicada ao setor farmacêutico é, sem dúvidas, a adequação dos locais de armazenagem. É preciso assegurar que o ambiente esteja devidamente higienizado e receba iluminação e ventilação adequada.

Não observar esses detalhes pode comprometer a integridade do produto e gerar problemas ao consumidor final. Por isso, tenha um controle rígido e procure adequar seus armazéns, estoques e centros de distribuição.

2. Transporte seguro e adequado a cada tipo de medicamento

A fase de transporte também merece uma atenção especial, seja durante a movimentação e acondicionamento dos produtos no caminhão e também durante o percurso.

Em geral, o transporte precisa ser realizado de maneira rápida e com segurança. Para isso, é imprescindível contar com embalagens adequadas e levar em consideração as peculiaridades de cada medicamento, já que alguns necessitam de refrigeração, por exemplo.

3. Controle de temperatura

Alguns medicamentos demandam uma refrigeração especial e a grande maioria não pode ser exposta às altas temperaturas. Desse modo, é relevante destacar que o gerente logístico que atua nessa área deve ficar atento ao controle de temperatura dentro e fora da fábrica.

No que se refere ao armazenamento de medicamentos o uso de câmaras refrigeradas é altamente recomendado para garantir o controle da temperatura e conservação dos produtos em estoque.

4. Controle de validade e gestão de estoque

Adotar um controle rígido de validade dos estoques é imprescindível para o setor farmacêutico. Estamos lidando com medicamentos que perderão sua função e qualidade após a data de vencimento e, portanto, devem ser distribuídos e comercializados dentro do período indicado.

Para evitar perdas é necessário adotar estratégias eficientes de gestão de estoque, como o método FIFO ou PEPS de armazenagem, em que o primeiro produto que entra é o primeiro que sai, para ajudar no controle de validade dos medicamentos e a utilização de um bom software, ou contar com o auxílio de uma empresa que tenha experiência para lidar com essas operações logísticas.

5. Cumprimento de normas e determinações da ANVISA

Conforme mencionado, o setor farmacêutico recebe uma intensa fiscalização dos órgãos governamentais e possui regulamentações próprias. Por esse motivo, é importante que o gerente da área conheça e domine tais normas, em especial às da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Essa autarquia é a responsável por monitorar e regulamentar a atuação das indústrias farmacêuticas, assegurando a saúde e segurança dos consumidores. Dentre os vários dispositivos publicados, podemos destacar o Certificado de Boas Práticas de Distribuição e/ou Armazenagem (CBPDA).

Como monitorar e gerenciar os riscos no armazenamento de medicamentos com eficiência?

Agora que você já conhece os cuidados que deve tomar em sua indústria farmacêutica, é importante aprender a monitorar e gerenciar os riscos com eficiência.

Em geral, todas as boas práticas apresentadas evitam inúmeros problemas e permitem que sua indústria sofra menos com as perdas de produtos e de capital e não enfrente prejuízos em razão da má gestão de estoque, quebrando a cadeia de suprimentos e colocando em risco a integridade física do consumidor.

Por isso, é extremamente importante que você aposte em um sistema de gestão de transportes, armazenagem (WMS) e estoque (S&OP). Dessa maneira, você estará atuando de maneira legal e conquistando uma logística mais eficiente e ágil.

Além disso, contar com o auxílio de uma empresa como a Longa Industrial pode ser o grande diferencial de seu negócio, uma vez que desenvolvemos e fornecemos sistemas de armazenagem adequadas às suas demandas — observando as características dos produtos e o fluxo de pedidos —, o que garante a preservação das mercadorias e confere mais agilidade à logística.

No post de hoje foi possível compreender a importância de se manter atento aos procedimentos de armazenamento de medicamentos. Além de assegurarem um bom nível de segurança ao consumidor, uma logística farmacêutica eficiente agrega valor à marca e contribui para a retenção de clientes.

Por isso, se você está em busca de mais eficiência para sua empresa, colocando-a em posição de destaque no setor farmacêutico, não deixe de entrar em contato conosco! Temos a experiência e estrutura necessária para lhe auxiliar!

https://www.longa.com.br/armazenamento-de-medicamentos/ Como armazenar produtos perecíveis, corretamente? como armazenar produtos perecíveis

A lista de desafios do setor logístico é grande. Afinal, a cadeia de suprimentos de qualquer empresa exige múltiplas tarefas e, consequentemente, responsabilidades. Dentre elas, uma das mais difíceis é saber como armazenar produtos perecíveis.

Os bens perecíveis são aqueles que podem estragar e que possuem data de validade. Sensíveis à deterioração física, química e biológica, esses itens requerem armazenamento inteligente e planejado.

Os maiores cuidados costumam ser voltados para os alimentos. Fabricantes, agricultores e operadores logísticos que trabalham nos processos de produção alimentícia entendem o grau de dificuldade da tarefa.

O assunto é delicado para qualquer gestor. Afinal, itens do tipo precisam ser guiados por uma gestão capaz de visualizar cada característica em particular. A estocagem e a distribuição devem ser feitas de forma controlada para conservar as propriedades dos produtos com segurança.

Neste post você conhecerá os cuidados envolvidos no processo de armazenar produtos perecíveis para garantir a integridade dos itens. Confira!

Acondicionamento

Se você está lendo este artigo, o mais provável é que você não queira ver suas mercadorias estragando. Correto? Portanto, antes de tudo, é preciso entender que a maneira como se acondiciona uma mercadoria é um determinante para sua preservação.

Luz, umidade, temperatura e espaço são quesitos que devem ser estudados na hora de armazenar produtos perecíveis. Como aliadas do acondicionamento, as embalagens podem ter 5 funções:

  • primária: embala o alimento e oferece ao consumidor final pelo varejo;
  • secundária: bandeja ou filme envolvendo a embalagem primária para torná-la mais segura;
  • terciária: recipientes que possibilitam um melhor manejo da carga e unem as embalagens secundárias;
  • quaternária: paletes do padrão PBR que unitizam os contentores para o momento do transporte;
  • quinária: voltada para o transporte por meio de contêineres refrigerados ou isotérmicos, entre outros.

Monitoramento da temperatura

Acompanhar a temperatura de maneira controlada é uma estratégia para manter a segurança alimentar. O controle ajuda também a evitar perdas causadas pelas mudanças de temperatura, caso fujam da margem esperada para a conservação.

Apesar das planilhas de registro manual ainda serem utilizadas por muitas empresas, a melhor opção é contar com sensores sem fio capazes de monitorar e armazenar dados.

Para manter o produto seguro, vale a pena investir na obtenção de relatórios das variações de temperatura. Graças ao avanço tecnológico, tudo isso pode ser captado por uma central de dados na nuvem.

Armazenagem

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os integrantes da cadeia produtiva são responsáveis pela segurança dos alimentos. Portanto, eles precisam trabalhar para impedir a deterioração dos itens nos processos de estocagem e transporte.

Os gestores atuais pecam muito ao não planejar o ambiente no qual os produtos serão armazenados ou acomodados. Ao conhecer as restrições de perecibilidade de cada mercadoria, o responsável deve estar sempre atento ao tempo em que eles permanecem estocados.

Faça o possível para adequar o que for necessário de acordo com as limitações dos bens perecíveis.

Equipamentos

O ideal é que eles tenham sistemas antivibração operados por profissionais experientes.

Instalações prediais

Mantenha o foco na temperatura ideal e na higienização constante. Busque sempre evitar os riscos de contaminação seguindo os padrões estabelecidos pela Anvisa — Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Identificação dos produtos

Identifique as embalagens de todos os produtos. Inclua informações como nome, marca, fabricante, data de fabricação, prazo de validade, composição do produto e registro em órgão competente.

Além de facilitar a própria identificação das mercadorias, isso ajudará você a checar o prazo de vencimento de cada produto.

Data de fabricação e validade

Uma vez identificados, aproveite para organizá-los sempre por data de fabricação e validade. Esse método poderá ajudar na otimização do tempo e qualidade, reduzindo o número de perdas por deterioração.

Ao manusear os alimentos no fluxo logístico, ficará mais fácil gerir quais produtos devem ser comercializados e consumidos antes que estraguem. Assim, você terá como aproveitar melhor o seu estoque.

Estocagem

Dê prioridade para a manutenção de espaço entre os paletes. Isso ajudará a garantir ventilação e acesso. Não se esqueça de manter o bom controle de estoque. De preferência, use o First In, First Out (FIFO) — sempre sai o primeiro a vencer.

Transporte

Todo cuidado é pouco nessa fase do sistema. A preocupação em manter a preservação dos tipos de produtos do seu negócio não pode se restringir apenas à estocagem.

Pelo contrário, a forma com que eles são movimentados de um ponto a outro precisa continuar mantendo as particularidades dos bens. Para certificar-se de que a movimentação não se tornará um verdadeiro gargalo em sua empresa, o ideal é que você possa contar com um parceiro de confiança.

Uma boa dica é listar todas as restrições necessárias para fazer o transporte. Com elas em mão, procure por um parceiro comprovadamente capaz de atender à lista sem comprometer sua mercadoria.

Além de escolher bem a transportadora, concentre-se no momento do embarque e desembarque, pois o descuidado nessa tarefa pode trazer problemas como choque térmico e contaminação externa.

Na hora do transporte, certifique-se de que as embalagens e contêineres podem manter a ventilação dos alimentos e diminuir a variação de temperatura.

Se você estiver trabalhando com cargas resfriadas ou refrigeradas, perceba que as condições térmicas nas carroçarias equivalem às dos contêineres. Mesmo terceirizando o transporte, esteja atento a tudo o que for possível!

Empresas especializadas

Se chegou até aqui, você deve ter percebido que o processo de armazenar produtos perecíveis é complexo e exige conhecimento e experiência.

Para fazê-lo com excelência, é preciso ter as devidas certificações e licenças de órgãos governamentais. Além disso, cada atividade da cadeia logística deve ser respeitada — busque sempre entender as restrições e as condições para a preservação dos produtos.

As embalagens, por sua vez, precisam ser desenvolvidas de acordo com todas as funções requeridas — sem contar com o planejamento necessário no momento de armazenar e transportar.

Assim, buscar por soluções especializadas que garantam a eficiência do seu processo de armazenamento e que atendam às particularidades do seu negócio, fará com que você economize muitos recursos financeiros e esforços dos gestores.

A Longa é responsável por soluções de armazenagem há mais de 50 anos. Desenvolvendo projetos de estocagem e armazenagem, com diversos produtos e estruturas que se adéquam aos processos logísticos e supply chain.

Se você precisa de ajuda para armazenar produtos perecíveis, entre em contato conosco — basta clicar aqui. Em poucos passos você pode solicitar um orçamento ou encontrar um representante em sua região! Até breve!

https://www.longa.com.br/como-armazenar-produtos-pereciveis/ Quando usar o método LIFO de estocagem? método lifo de estocagem

O setor de logística é muito importante para o sucesso da empresa, mas, para que funcione de maneira adequada, a gestão do estoque precisa estar alinhada com fornecedores, clientes e setores internos (compras, vendas e marketing). Para isso, é fundamental tomar conhecimento dos principais métodos de estocagem, em especial,  LIFO e FIFO.

Se sua empresa pretende otimizar a gestão de estoques e quer obter melhores resultados, investindo em novas metodologias e reformulando a estrutura do armazém, então, tome nota das dicas que separamos abaixo! Podemos começar?

Afinal, o que define o método LIFO de estoque?

LIFO é sigla em inglês de “last in, first out” e se refere ao método de movimentação de estoque em que o último produto a entrar deve ser o primeiro a sair. O método LIFO deve ser utilizado em estoques com grande rotatividade que não tenham produtos de curto prazo de validade, pois os primeiros produtos a entrar ficam por um período maior no estoque.

Agora que sabemos o que é o método LIFO, destacaremos alguns dos principais pontos que devemos avaliar para sua aplicação no estoque da sua empresa. Confira!

O que é preciso levar em consideração ao implantar o método LIFO?

A seguir, separamos uma pequena lista de fatores importantes para implementação do método LIFO em seu estoque. Confira!

Tipos de produtos em estoque

Como vimos, LIFO é o método em que o último produto colocado em estoque deverá ser vendido primeiro. Dessa forma, teremos sempre em estoque produtos mais antigos. Por isso, se utilizarmos esse método em produtos com prazo de validade curto, poderemos ter perdas, prejuízos e, consequentemente, diminuição de lucro.

Assim, esse tipo de estocagem é recomendado para mercadorias com prazo de validade mais longo, como arroz, feijão e outros produtos de mercearia, ou que não tenham validade, como celulares, TVs e eletrônicos em geral.

Como o fluxo no estoque é variável e depende do desempenho de vendas e de outros fatores do mercado, mesmo esses produtos que tenham prazo de validade longo ou cuja tecnologia esteja para ser substituída devem ser rigorosamente controlados pelo gestor.

E, se o fluxo de entrada e saída não for suficiente para que esses produtos saiam do estoque no período adequado, o método LIFO deve ser substituído pelo FIFO, para evitar perdas e diminuição do lucro.

Um exemplo é um estoque de aparelhos celulares para o qual foi adquirida uma quantidade de itens, mas, antes que todos fossem vendidos, uma nova versão foi lançada e, também, adquirida.

O setor de vendas deverá se empenhar em vender o quanto antes a versão mais antiga para alcançar o valor mais alto possível do produto mais antigo. Assim, o estoque deverá ter a nova versão em área diferente ou utilizar o método FIFO, em que o produto adquirido há mais tempo deverá ser vendido primeiro.

Redução de danos no estoque

Rapidez e eficiência com gestão de qualidade do espaço é o grande desafio dos gestores de estoque. E isso só é possível se for implementada uma estrutura fluida com controle rigoroso dos produtos estocados e sua validade e integração dos setores de compra e venda para entender o fluxo das mercadorias.

Pensar em estoque é pensar em movimento. A todo tempo, os produtos são movimentados e, quanto mais ocorre a necessidade de mudanças de lugar e posição, mais aumenta o risco de esses produtos serem danificados — por uma queda, por exemplo.

O método LIFO facilita o manuseio e diminui os riscos de danificar os produtos porque não há necessidade de várias mudanças de posição no estoque. Esse método de movimentação é compatível e deve ser associado com o sistema de verticalização em estrutura de armazenagem como Drive-in e Drive-through, pois otimizam o espaço.

Cálculo do valor do estoque

A valoração do estoque é importante para calcular impostos e lucro. Como a aquisição de produtos pode ocorrer em períodos e com valores diferentes, para avaliar o valor do estoque pode-se dar a cada produto seu valor real e dividir o total pela quantidade existente em estoque.

Ao utilizar o método LIFO, você vai calcular como se todos os produtos tivessem o valor dos últimos produtos adquiridos, assim, você terá um valor mais próximo ao valor de mercado, pois será o último valor de aquisição considerado, mesmo tendo em estoque produtos adquiridos por um valor menor.

O método LIFO é ainda mais vantajoso caso esteja ocorrendo um período de alta nos preços, pois será considerado para cálculo do lucro o último valor, ou seja, o valor mais alto de compra. Dessa forma, é diminuído o valor do lucro e, em consequência, o valor dos impostos devidos.

Prazo de entrega

O mercado está mais competitivo e, além de qualidade, o tempo é outro composto que é valorado pelo mercado e ajuda a influenciar o cliente na hora de decidir por uma marca. Sendo assim, a rapidez é diferencial de peso na conquista do seu cliente e agrega valor ao produto.

Cumprir o prazo da entrega ajuda na composição de uma boa imagem e reputação da sua marca. Um cliente satisfeito se fideliza e gera marketing positivo, indicando seus produtos e serviços devido à experiência pessoal de compra. Por isso, o controle dos produtos em estoque é vital para a estruturação e desenvolvimento da sua empresa.

Afinal, qual a diferença entre LIFO e FIFO?

Já explicamos o significado do método LIFO e quando ele é mais recomendado. Já o FIFO (first in, first out) é justamente o contrário. Ou seja, o primeiro produto que entra no depósito é também o primeiro a sair. Sendo assim, pode-se considerar esta segunda opção mais recomendada para estoques que precisam de uma movimentação mais dinâmica e tempo menor de estocagem, como é o caso de alimentos perecíveis,

Afinal, esse tipo de produto não deve permanecer muito tempo estocado, mesmo que haja toda uma estrutura preparada e adequada para seu armazenamento.

Quais as principais vantagens de implementar o método LIFO de estoque?

Se seus produtos e o fluxo são compatíveis com a utilização do método de estocagem LIFO, a empresa vai poupar tempo e espaço em sua estrutura, o que permite rapidez e, consequentemente, garante como diferencial um prazo menor de entrega aos clientes.

A gestão eficiente do estoque faz parte da composição do branding positivo da empresa. Por isso, ao analisar seus produtos e optar pelo método LIFO, você terá um sistema rápido, que auxilia a eficiência na entrega e evita danos à mercadoria.

Além disso, um cliente que recebe o produto adquirido sem danos e dentro do prazo e da validade terá uma boa memória da marca e vai procurar novamente a empresa quando tiver novas necessidades.

Para exemplificar um pouco melhor, separamos abaixo algumas das principais vantagens do método LIFO. Confira!

Controle mais simplificado da movimentação

Como dissemos, o método FIFO é indicado para produtos de rotatividade maior e que dependem de um controle muito mais apurado, como obedecer obrigatoriamente a prazos de validade, número de lotes etc. Já com o LIFO, esse controle não é, necessariamente, uma obrigação e tende a ser mais simples e flexível. Ou seja, menos trabalhoso para a gestão de estoques.

Ajuda na precificação do produto

Quem opera com estoques muito variados e de grandes quantidades sabe a necessidade de se trabalhar com giros cada vez mais rápidos. Caso contrário, o valor do estoque pode variar bastante e alguns produtos podem perder a margem de lucro.

Porém, com o método LIFO, isso é evitado ou, pelo menos, minimizado, já que os últimos produtos que entram são os primeiros a sair, sempre com preços mais atuais e acompanhando a flutuação do mercado.

E em relação ao método FIFO?

Na comparação LIFO e FIFO, o segundo também se destaca com algumas vantagens em relação ao primeiro, sendo que cabe sempre ao gestor entender as necessidades de sua empresa e conseguir escolher o melhor modelo para suas operações.

Sendo assim, podemos destacar como benefícios do FIFO os seguintes aspectos.

Mais agilidade na movimentação

Por se tratar de um método dinâmico, em que a carga tende a permanecer menos tempo nas prateleiras, o FIFO proporciona muito mais agilidade ao supply chain. Por outro lado, é fundamental que haja mais organização e planejamento na gestão, sempre dispondo de locais adequados para a estocagem do item, logo após a sua chegada, assim como estruturas inteligentes para a realização do picking.

Menos desperdícios e mais lucratividade

Ao mesmo tempo em que a movimentação se torna mais dinâmica, automaticamente os processos têm custos reduzidos e se evitam desperdícios, já que a carga tem uma rotatividade muito grande e um giro alto. Isso também acaba proporcionando mais lucratividade para a empresa, pois gera um fluxo de venda muito mais agressivo.

Em resumo, o LIFO e FIFO são considerados os dois principais métodos de estocagem e são utilizados pelas principais empresas do mundo inteiro. Vale reforçar que cabe a cada gestor entender seus processos e definir o melhor modelo para seus negócios. Independentemente da decisão, é fundamental que qualquer empresa invista em estruturas modernas, flexíveis e eficientes para sua gestão de armazenagem.

Gostou do post? Restou alguma dúvida ou gostaria de deixar alguma sugestão sobre o assunto? Então, comente no campo abaixo e compartilhe conosco e com outros profissionais.

https://www.longa.com.br/metodo-lifo-de-estocagem/ Logística integrada: como implementá-la em sua empresa? logística integrada

Empresários de todos os setores sentem que a competitividade está crescendo a cada dia. O aumento do número de concorrentes e o público mais exigente impõem um ritmo mais acelerado às companhias. Para atender a todas as exigências do mercado, as empresas têm investido em logística integrada.

Tal expressão tem um significado literal: trata-se de uma forma de gestão do processo logístico que integra as metas de todas as áreas. Os objetivos desse modelo são: a diminuição de custos, a otimização dos recursos e a segurança operacional.

Diferentemente do que acontecia antigamente, quando a logística era vista como uma etapa meramente operacional, a área é reconhecida como altamente estratégica hoje em dia. Por isso, é importante que seja realizada uma gestão integrada de todas as fases do processo.

Se você quer implementar uma logística integrada na sua empresa, mas não sabe por onde começar, este artigo pode ajudá-lo. Nos tópicos abaixo, detalhamos tudo o que precisa ser considerado para que a operação seja bem-sucedida e traga resultados. Acompanhe!

Mantenha uma comunicação clara entre as áreas

O primeiro passo para aplicar uma logística integrada é investir na comunicação entre as áreas envolvidas no processo logístico. Esta etapa pode ser difícil de ser colocada em prática, devido à cultura corporativa de cada empresa.

As companhias mais tradicionais geralmente têm uma cultura construída em uma época na qual os processos eram concebidos de forma mais fragmentada. Esta tradição pode ser uma dificuldade a mais para que os colaboradores consigam trabalhar de forma engajada com outras áreas.

Sabendo de tal dificuldade, antes de exigir que os setores mantenham uma boa comunicação, é importante que a companhia invista na comunicação interna. O objetivo deve ser esclarecer para os colaboradores quais são os interesses da companhia que devem ser perseguidos coletivamente.

Esta é uma forma de unificar os esforços e orientá-los para a busca de resultados. Assim, é possível superar a tradicional fragmentação do processo logístico.

Tenha um gestor de projetos como integrante da equipe

A empresa precisa contar com um aliado nessa busca pela unificação dos esforços dos diferentes times — e essa pessoa é o gestor de projetos. Como a logística integrada envolve uma gestão completa, é fundamental ter claro o papel desempenhado por cada colaborador e o seu impacto na totalidade do processo.

É importante que todos os envolvidos nas diferentes etapas da logística tenham acesso a um organograma atualizado e claro. Esta ferramenta simples poderá garantir que problemas sejam sanados de forma mais eficiente, uma vez que se tornará mais fácil identificar os responsáveis por cada ação.

Será o gestor de projetos o encarregado por realizar a identificação do papel de cada funcionário, propiciando que essa visão mais clara do processo como um todo seja alcançada. Além disso, ele ficará a cargo de encontrar problemas neste fluxo de ações e propor melhorias que otimizem o trabalho das equipes.

Invista em tecnologia

Quanto mais automatizadas forem as informações relativas à logística, mais simples será implementar um processo unificado e organizado. Apesar das inúmeras soluções em ERP (Enterprise Resource Planning), muitas empresas continuam concentrando grande parte de suas informações estratégicas em colaboradores.

Essa prática, ainda muito comum, é um grande risco para a qualidade operacional das companhias. Muitas vezes, esse modelo de gestão é resultado da falta de organização e até mesmo da falta de treinamento para o uso dos softwares adquiridos.

Concentrar informações em um único funcionário aumenta a ocorrência de erros gerados por falhas humanas. Tais falhas vão desde uma simples falta de atenção até a ausência inesperada do colaborador.

Além disso, a concentração de dados estratégicos em determinados membros da equipe pode ser um obstáculo para a prática de uma gestão transparente. E, sem transparência, não existe logística integrada.

Valorize a gestão estratégica desde a matéria-prima

Principalmente em empresas varejistas, é comum a preocupação com a etapa da entrega final do produto em detrimentos das outras fases do processo logístico. Mas a logística integrada não pode cometer este erro.

Para otimizar as operações, diminuir custos e implementar uma logística estratégica, todas as etapas do processo devem ser gerenciadas com excelência. A gestão da compra de matérias-primas e do estoque é fundamental, pois pode ter impacto em todo o fluxo de produção.

Atrasos no recebimento, por exemplo, afetam diretamente a logística de distribuição, causando reflexos nos resultados finais da companhia. Para garantir uma boa gestão nesta etapa do processo, é fundamental acompanhar o trabalho dos fornecedores de perto.

Consciente do andamento do processo logístico na fase do recebimento de matérias-primas, é possível comunicar, com assertividade, as possíveis falhas paras as demais áreas. Essa medida pode ajudar no planejamento de todo o processo. Assim, é possível prever os gargalos logísticos e antecipar a tomada de decisões para a solução de problemas.

Dê uma atenção especial à gestão de terceiros

Para as empresas que trabalham com terceiros, é importante que os objetivos almejados pela logística integrada se estendam às operações do parceiro.

Se a intenção é garantir que nada fuja do previsto, a companhia parceira deve trabalhar com transparência e ter assiduidade (e competência) ao reportar os detalhes dos trabalhos sob sua responsabilidade.

Assim como uma gestão de excelência dos fornecedores de matérias-primas é importante, as empresas terceirizadas requerem bastante atenção. A escolha de terceiros precisa ser feita de forma bastante cautelosa, priorizando a qualidade do serviço prestado.

Afinal, uma boa companhia parceira, que colabore com a logística integrada da companhia, acabará contribuindo com a otimização do processo e o aumento dos lucros. Esses são os passos mais importantes para que a logística integrada seja colocada em prática na sua empresa.

Porém, implementar uma gestão logística de excelência não é um processo simples, pois depende das particularidades e metas de cada organização. O que podemos garantir é que, apesar de trabalhosa, a implementação deste modelo trará excelentes resultados, diminuindo os custos operacionais e aumentando a margem de lucro.

Conseguiu entender o que é preciso fazer para implementar a logística integrada em uma companhia? Então, compartilhe este artigo nas redes sociais e ajude a levar informação para seus colegas!

https://www.longa.com.br/logistica-integrada/