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O que muda com a Logística 4.0 e como se preparar? O que muda com a Logística 4.0 e como se preparar

Em meio às teorias gerenciais em vigor, sempre existem novos métodos para conduzir uma empresa. A tecnologia atual avança de maneira significativa e a cada ano novas tendências são lançadas no mercado. Elas prometem tornar os processos mais ágeis, eficientes e rentáveis, tanto para as empresas quanto para os clientes.

logística 4.0 é uma das principais inovações do momento. O seu conceito está ligado ao alto nível de automatização dos processos, a digitalização das atividades, a agilidade no compartilhamento de informações e até mesmo a utilização de mecanismos robóticos para tornar a gestão da empresa cada vez mais eficiente.

Por esta razão, preparamos este artigo com os dados mais interessantes sobre o assunto. Prossiga com a leitura e conheça mais.

As mudanças da logística 4.0

Essa nova tendência tem foco em construir processos mais eficientes para a área de logística e, ao mesmo tempo, desenvolve a empresa como um todo. Os meios de produção e consumo podem ser transformados e resultar em maior acessibilidade e disseminação de informação.

Essa tecnologia já tem aplicação real, como é o caso das empilhadeiras automaticamente guiadas. Por meio de sistemas de computadores é possível programar os movimentos do veículo de acordo com o layout do armazém que foi previamente mapeado.

O software indica a ordem de tarefas a serem realizadas, como a descarga de caminhões em horários específicos, levando a carga até a prateleira adequada e se descolando entre os corredores com precisão.

Essa tecnologia tem potencial para tornar o trabalho mais seguro para a equipe, como também reduzir custos operacionais de maneira considerável. Além de tornar a atividade mais precisa, evitando erros, por funcionar de forma automática.

A tecnologia por trás do setor logístico

Essa nova modalidade da logística se baseia em um conceito chamado Internet of Things (IoT) ou Internet das Coisas, em português.

O termo “coisas”, como é utilizado aqui, serve para representar os equipamentos e dispositivos presentes na sua casa ou empresa, que tem acesso à Internet e usam essa ferramenta para se comunicar com outros dispositivos ou usuários.

Já existem em utilização no mercado etiquetas para os lotes de mercadorias que ativam sensores capazes de dar baixa quando os itens entram no estoque de insumos, quando são direcionados para a linha de produção e, posteriormente, integram o estoque de produtos acabados que devem ser enviados aos clientes.

Assim, cada remessa pode ser controlada de maneira individual, assegurando que ela foi embarcada e entregue ao destinatário em conformidade com as especificações do pedido.

Quando aplicado à logística, tal integração entre os recursos tecnológicos possibilita o acesso aos pedidos do cliente para identificar em qual etapa de produção se encontra.

Ela proporciona o acompanhamento dos níveis de estoque em tempo real, torna-se mais proativo ao repor os itens conforme necessidade e o transporte de cargas torna-se mais seguro com monitoramento 24 horas por dia.

O que muda na relação fornecedor x cliente

Os elementos que compõem a cadeia de suprimentos, fornecedor, transportador e cliente têm seus papéis bem delineados no que diz respeito às suas necessidades de logística. Porém, no contexto proposto pela logística 4.0 é preciso levar a conexão entre eles para o próximo nível.

As empresas buscam agilidade para, a cada dia, reduzir o período de lead-time, enquanto os clientes têm a intenção de adquirir produtos a preços cada vez mais baixos.

Essa relação de interdependência pode falhar se ambos estão focados em promover somente os próprios interesses. É preciso que cada parte esteja comprometida a participar do desenvolvimento da outra.

As novas técnicas de logística preveem a utilização de maior controle e acompanhamento minucioso das atividades para evitar erros e agregar valor aos produtos.

Com essa mudança de visão, o relacionamento com fornecedor deve ser considerado uma parceria. Essa estratégia colaborativa resulta em crescimento e melhores oportunidades para ambos.

Como é o processo de adaptação da empresa

A forma como o gestor conduzirá a adaptação da empresa para receber a logística 4.0 é fundamental para o sucesso do investimento. Então, antes de implementar qualquer mudança, um planejamento robusto é necessário.

O primeiro passo é mapear os processos de trabalho e entender como cada um será atingido pela nova tecnologia e como isso mudará a rotina das pessoas que trabalham em cada processo.

O gestor precisa estar ciente que a estrutura da empresa pode precisar de mudança, por esse motivo, não apenas a logística deve estar dentro do planejamento, mas os representantes das demais áreas que podem ser afetadas.

Um dos pontos mais importantes: não deixe os colaboradores aflitos pela mudança. Qualquer coisa que envolva tecnologia pode trazer um clima de tensão para a empresa. Então, envolva seus funcionários, torne a logística 4.0 parte da cultura da empresa.

Além disso, é importante envolver os parceiros dentro do planejamento. Todos devem estar cientes das mudanças e muitas vezes terão também que implementar a tecnologia em suas operações. Sendo assim, toda a cadeia de suprimentos deve estar devidamente conectada, para que a logística 4.0 possa ser aproveitada ao máximo.

Os benefícios da logística 4.0

A aplicação dessa nova categoria de logística revê aspectos importantes da logística tradicional e os aperfeiçoa com a utilização de novas práticas e recursos tecnológicos. Os principais benefícios conquistados são:

  • redução do volume de estoques de matérias-primas e, ao mesmo tempo desenvolver os fornecedores para torná-los aptos a atender seus pedidos conforme as necessidades de linha de produção, e não para ter excedente de mercadorias;
  • maior integração, compartilhamento de informações e o controle de processos para que eles se tornem mais eficientes, eliminando etapas burocráticas;
  • utilização de recursos digitais com o intuito de ter visibilidade de toda a cadeia de abastecimento, considerando as etapas do processo produtivo, infraestrutura de transporte e a seleção de modais de transportes;
  • diminuição da incidência de erros e de trabalho manual. Os sistemas de gestão passam a conter todos os dados necessários;
  • propicia o fluxo de produtos e serviços, bem como de informações;
  • aumento da facilidade de identificação de problemas e permite a adoção de soluções racionais;
  • transformação da organização do processo de armazenamento e estocagem com o intuito de torná-los menos onerosos para a companhia.

Os principais desafios da implementação da logística 4.0

Um dos principais desafios que a logística 4.0 traz para qualquer empresa é a mudança da cultura organizacional. Esse processo não depende apenas da implementação da nova tecnologia, mas da aceitação dela na rotina, na capacitação dos funcionários. É algo que pode levar algum tempo, mas é essencial para que funcione.

Outro ponto é a mudança estrutural da empresa, visto que a logística 4.0 sugere a redução de desperdícios, sendo um deles os grandes estoques presentes dentro da empresa, ao mesmo tempo que busca trabalhar com lead times menores.

E para que a logística 4.0 funcione de forma plena, é preciso conectar devidamente todos os pontos da cadeia de suprimento, sendo esse também um grande desafio, visto que envolve diversas empresas diferentes com sistemas diferentes.

Reação do gestor a estas mudanças

O principal ponto que deve ser compreendido pelos gestores é que a logística 4.0 já está em funcionamento e em franca expansão. As formas antigas de conduzir os processos de transporte vão se tornar obsoletas e cederão espaço para novas ideias e para a renovação de conceitos.

Resistir às mudanças não é a opção mais sábia, por isso é preciso criar a consciência de que a tecnologia é uma aliada e que para manter a sua empresa em atividade é requerido preparar-se para o futuro da melhor maneira possível.

Não é por acaso que as empresas que lançam novos serviços ou produtos mais avançados são consideradas arrojadas pelos clientes. Isso acontece porque elas são as primeiras a adotar novas tecnologias, a investir em pesquisa e desenvolvimento. E quando esse esforço dá frutos, essas empresas também recebem uma fatia maior do sucesso.

Isso quer dizer que o empreendedor deve automatizar toda a sua operação? A resposta é não, porém, com certas ressalvas.

Não são todas as organizações que têm necessidade de processos de ponta, que precisam implantar sistemas que automatizem toda a cadeia de suprimentos ou têm recursos financeiros disponíveis para arcar com esses investimentos.

Embora em menor escala, já é possível perceber que as empresas estão realizando mudanças perceptíveis em seus processos por influência das inovações propostas pela logística 4.0.

Essas mudanças podem estar presentes em sistemas que criam as rotas de entrega dos motoristas para que elas sejam mais econômicas, tanto em quilometragem percorrida como em consumo de combustível.

Há empresas que instalam dispositivos de rastreamento em seus veículos que, além de oferecer a localização da carga, disponibilizam sensores capazes de identificar se as portas estão travadas, quais são os níveis de combustível e acompanham a velocidade na qual o motorista está dirigindo.

As próximas tendências para a logística 4.0

A logística do futuro está cada vez mais próxima da realidade das empresas brasileiras. Muitas tendências como os softwares de gerenciamento de transporte (TMS), uso de aplicativos para o planejamento de entregas, empilhadeiras autônomas já estão presentes dentro de diversas empresas no Brasil. Porém, a logística 4.0 sempre promete mais.

O mercado já vem apresentando outras tendências, como, por exemplo, a utilização da impressora 3D, que facilita a composição de peças, partes de equipamentos e algumas vezes até produtos inteiros, agilizando os processos de manutenção.

Outro bom exemplo de tendências é a utilização de Drones para entregas. A empresa Amazon já está aplicando a inovação em seus processos de entrega, visando maior rapidez e o aumento da satisfação do cliente.

Os veículos autônomos são uma das promessas da logística 4.0 que também já está em desenvolvimento. Nesse caso, diferente das outras tendências citadas, os estudos devem ser mais aprofundados, não tendo ainda um modelo que possa ser aplicado de forma a facilitar a vida das transportadoras.

Mas a tecnologia caminha a passos largos, logo estaremos vendo carros autônomos em diversas funções, como na entrega de pizza, funcionando como Uber e até dentro de empresas para o transporte de materiais.

O resultado mais importante obtido com a utilização dos recursos da logística 4.0 é que ajuda as empresas a se tornarem mais competitivas, aumentam o número de clientes satisfeitos e se destacam perante os concorrentes.

Os empreendedores devem estar preparados para mudar e se adaptar aos novos desafios que o mercado impõe. Por essa razão, a realização de investimentos em infraestrutura e tecnologia é fundamental.

Nosso conteúdo ajudou você a entender um pouco mais sobre logística 4.0? Então, que tal compartilhar o post nas suas redes sociais para que mais pessoas possam aprender sobre o assunto?

https://www.longa.com.br/o-que-muda-com-a-logistica-4-0/ Tipos de estoque: como escolher o melhor modelo para sua empresa? tipo de estoque - como escolher

Os tipos de estoque de uma organização pode dizer muito sobre a empresa como um todo? Com tantos detalhes e peculiaridades, a forma de armazenar insumos e equipamentos se tornou um ramo da Administração. Para o profissional de logística, a responsabilidade só aumenta, já que definir a melhor forma de estocar não parece ser tarefa fácil.

Em algumas companhias, a gestão de armazenamento chega a ser considerada o verdadeiro coração da empresa. Um estoque bem gerenciado precisa refletir as principais informações sobre o negócio, como: tipo de item comercializado, proporção da demanda e variedades. A boa gestão dos produtos armazenados precisa andar de mãos dadas com a administração do empreendimento. Para isso, é fundamental que o tipo de estoque esteja alinhado com o estágio de maturidade da empresa.

Nos últimos anos, o setor da logística tem sido caracterizado pela diversidade de soluções inovadoras e bem categorizadas, que podem alavancar o crescimento das empresas se forem bem estudadas e selecionadas. Um erro na escolha do modelo certo pode prejudicar as operações trazendo efeito contrário, negativando o desempenho econômico e possibilitando a insatisfação do cliente.

Se você quer descobrir como optar pelo tipo de estoque mais adequado para as necessidades do seu negócio, este post poderá funcionar como um incrível guia em sua busca. Acompanhe!

Tipo de Estoque: principais modelos

Para cada tipo de produto e modelo de negócio, há uma estratégia de estoque a ser implementada. É preciso que os gestores tomem a decisão fundamentada com pesquisas robustas sobre o que é melhor para a empresa. Afinal, essa escolha pode fazer com que ela tenha uma boa gestão de estoques, com a demanda equilibrada com as compras ou produção das mercadorias, ou que tenha prejuízos com estoque obsoleto. Listamos as principais estratégias que podem ser utilizadas:

Estoque de Antecipação (ou Sazonal)

Alguns modelos de negócio trabalham com demandas futuras bem planejadas, fundamentadas de acordo com estatísticas de mercado ou mesmo a informação do cliente, o que permite que o planejamento de compras ou produção seja feito com antecedência. Um bom exemplo é uma fábrica de chocolates. Durante a Páscoa, as vendas tendem a aumentar, então o ideal é que o estoque cresça durante esse período e depois volte aos níveis normais.

A grande vantagem é que as lojas não ficarão sem estoques durante períodos de altos volumes, melhorando o resultado financeiro. Porém, há o risco de erro no planejamento da demanda, fazendo com que as vendas não aconteçam como planejado, e haja prejuízo.

Estoque Consignado

O estoque consignado funciona como um acordo entre o comprador e o vendedor, para que os itens que não foram consumidos ou vendidos durante um determinado período possam ser devolvidos para o fabricante.

Nesse caso a vantagem é que o comprador pode, com segurança, ter um estoque elevado durante o período de sazonalidade, sem risco de ficar com a mercadoria parada. Porém, é preciso ter muita atenção durante o acordo e ter um fornecedor de confiança. Conhecer o histórico do fornecedor antes de fechar o contrato é sempre muito importante e ajuda a evitar problemas.

É fundamental ressaltar que, apesar de a guarda ser estabelecida por meio de algum acordo entre as partes, a propriedade dos produtos continua sendo do fabricante.

Dropshipping

Adotado pela maioria dos e-commerces e empreendedores individuais de marketplaces, o esquema do dropshipping se baseia no recebimento das vendas online e encaminhamento direto ao fornecedor, que enviará o produto ao cliente.

A empresa nem precisa ter acesso ao produto, atuando apenas no intermédio para venda que chegará para o cliente em nome da sua empresa. Nesse caso, o lucro está na diferença de preço entre o valor divulgado na loja online e o que o parceiro dropshipping cobra.

A vantagem desse processo é relacionada aos tributos que o fornecedor paga pelo estoque, que geralmente tem um custo menor, pois, na maioria dos casos, refere-se a uma empresa de outro país. O risco existente é o de falha nas entregas. Novamente, o fornecedor deve ser muito confiável e os contratos devem ser claros.

Estoque de Contingência

O estoque de contingência é um tipo de estoque necessário para quando a empresa compradora já teve problemas de entrega com determinado fornecedor ou ele está correndo o risco de quebra. Não é vantagem para a empresa, pois precisará aumentar os níveis de estoque por segurança, aumentando, por consequência, os custos. Em casos como esse, a questão é a segurança de que o seu cliente não ficará sem produtos por causa de um fornecedor.

Estoque Inativo

O estoque inativo é composto pelos itens que não tiveram saída em um determinado período. Também podem ser chamados de produtos obsoletos. Nesse caso, a variação de tempo muda de acordo com a determinação do gerente de estoque e/ou conforme a área em que a empresa atua.

Os obsoletos representam prejuízo para a empresa, pois estão ocupando espaço, têm custo de manutenção, mas não geram resultados. Estoque parado é o mesmo que um investimento sem retorno, o que não é bom para nenhuma empresa.

Estoque de Proteção (ou Isolador)

O estoque de proteção funciona compensando demandas acima do esperado. Como o nome já indica, ele serve para proteger as solicitações, mantendo-se sempre acima do tempo de reabastecimento. Se no tipo de negócio as eventualidades são quase uma tendência, esse modelo de estoque pode ser o ideal. Ele é voltado para evitar que a companhia seja “pega de surpresa” e fique desabastecida. Se um fornecedor atrasar a entrega, as operações não precisarão parar devido ao esquema de compensação.

Estoque Máximo

É o modelo no qual se estoca a quantidade máxima de itens dentro de um período estipulado previamente, até que haja a possibilidade de fazer um novo pedido. Apesar de parecer ser um método onde os custos são mais elevados, a vantagem é que o poder de negociação com o fornecedor fica maior, visto que os volumes de compras são maiores. Geralmente aplicado para quando o custo com fretes é muito elevado.

É importante destacar que o cálculo de armazenagem máxima deve considerar a quantidade já determinada para que pedidos acumulados não sejam feitos, comprometendo o espaço disponível para estocagem ou desperdiçando dinheiro.

Estoque Médio

Ideal para empresas que trabalham com produtos perecíveis, o estoque médio representa a metade do estoque normal adicionado ao estoque de segurança (safety stock).

Estoque Mínimo

É formado pela quantidade mínima para que a solicitação do pedido de compra de um item específico ocorra. Aplicado geralmente a produtos de menor valor agregado, assim, o fornecedor estabelece o menor número de produtos a serem produzidos que cubram os custos com a produção e fretes. Também conhecido como Ponto de Ressuprimento, esse tipo de estoque é frequentemente utilizado por PMEs ou por aquelas que trabalham com produtos on demand.

Estoque Compartilhado

O estoque compartilhado é quando as mercadorias que atenderão as lojas online e offline estão dispostas em um mesmo armazém. Utilizado quando uma empresa tem loja física e também o e-commerce. Pode funcionar também com lojas que vendam o mesmo produto e, por meio de uma parceria, utilizam um mesmo estoque.

A vantagem com esse tipo de estoque é a economia com custo de armazenagem e mão de obra com manutenção. Porém, se o sistema de gestão não for robusto, o risco de divergências e falta de estoque é grande. O ideal é ter um software de armazenagem que controle as saídas de forma automática, principalmente para lojas online.

Estoque de Ciclo

O estoque de ciclo foi designado para as organizações que operam com vários produtos ou em diferentes estágios. O ideal para uma empresa que fabrica muitos produtos diferentes é que consiga programar o ciclo produtivo de cada produto. Afinal de contas, os itens podem não ser fabricados ao mesmo tempo, mas costumam ser comercializados de maneira simultânea.

Portanto, a opção mais interessante é garantir um planejamento de armazenagem que converse com o período de vendas para suprir a demanda.

Estoque de Segurança (Safety Stock)

É aquele que garante tanto a entrega quanto o suprimento em casos inesperados de alta demanda ou, até mesmo, por precaução, caso algum lote seja reprovado em um controle de qualidade, por exemplo. É muito aplicado aos itens comprados de fornecedores internacionais, que têm um leadtime maior para as entregas. Assim, a empresa fica abastecida entre uma entrega e outra.

Estoque em Trânsito

Trata-se do estoque montado com base nos itens que estão nos veículos de transporte, prontos para serem despachados pela transportadora. O período contado é aquele em que esses produtos permanecem dentro dos veículos em que estão sendo conduzidos.

O bom controle de estoque é vital para manter a organização física das mercadorias e planejar as entradas e saídas de cada item. Sem o controle eficiente, as vendas podem ser perdidas, proporcionando prejuízos financeiros.

O sucesso da gestão de estoques de uma empresa está diretamente relacionado a escolha da estratégia de qual tipo de estoque será aplicado no negócio. Os resultados financeiros da empresa podem ser influenciados por essa decisão, portanto, é preciso fundamentar a escolha a partir de cálculos e de um estudo de mercado.

Quer melhorar ainda mais a sua gestão de estoque? Então veja como a paletização das mercadorias pode te ajudar!

https://www.longa.com.br/tipos-de-estoque/ Gestão de pessoas na logística: como formar uma equipe de alto desempenho gestão de pessoas na logística

A gestão de pessoas na logística é uma das grandes responsabilidades de um gerente que atua no setor. Isso porque só se alcança processos logísticos eficientes por meio de uma equipe qualificada, engajada e preparada para lidar com os desafios do cotidiano.

Diante de uma alta concorrência no mercado e da busca constante por mais eficiência logística, é certo que saber trabalhar com o capital humano é uma habilidade imprescindível para um líder.

Por isso, reunimos algumas dicas infalíveis para que você aprenda a coordenar um grupo, extraindo todo o seu potencial e reforçando o seu valor dentro da empresa. Interessou-se pelo tema? Continue com a leitura!

Entenda o papel da gestão de pessoas na logística

A logística nunca foi tão demandada como nos últimos anos. Com o crescimento do mercado online e o surgimento de um consumidor mais exigente e seletivo, as empresas começam a depender diretamente de processos logísticos eficientes.

A dinâmica intensa desse setor demonstra o quanto é importante ter uma equipe de alta performance. Por outro lado, deixa claro que um gestor que atua na área deve desenvolver habilidades e aprender a se tornar um verdadeiro líder.

Um negócio só se desenvolve com qualidade e segurança se possuir uma logística eficaz e, naturalmente, isso só é possível quando os atores responsáveis pelo funcionamento dessa engrenagem estão motivados com o trabalho.

Esse cenário demonstra que um bom gerente logístico deve, necessariamente, dominar técnicas de gestão de pessoas. Coordenar uma equipe e fazê-la desenvolver um bom trabalho é imprescindível para a empresa e, por isso, merece uma atenção especial.

Aprenda a realizar uma gestão de pessoas mais qualificada

Já ressaltamos o quanto uma gestão de pessoas adequada é importante para o bom funcionamento da empresa como um todo. Mas como manter uma equipe logística eficiente e disposta a executar um trabalho de excelência?

Reunimos algumas boas práticas que podem facilitar seu dia a dia e ajudá-lo a alcançar resultados mais expressivos para sua empresa. Acompanhe:

Recrutamento e seleção eficiente

Existem inúmeros profissionais disponíveis no mercado de trabalho. Entretanto, um gerente logístico de sucesso sabe que nem todos se ajustam ao perfil e às necessidades de sua empresa.

O recrutamento e a seleção de funcionários é o primeiro passo da gestão de pessoas e deve ser o mais preciso possível. Em outras palavras, é necessário se esforçar para encontrar profissionais multitarefas e que possuam algumas características em comum, como:

  • espírito de liderança;
  • criatividade;
  • perfil inovador;
  • disponibilidade para enfrentar desafios;
  • habilidade para se comunicar;
  • boa capacidade para trabalhar em equipe;
  • preocupação em manter-se atualizado.

Valorização dos funcionários

A logística — uma das áreas mais estratégicas dentro de uma empresa — quase sempre é associada à sua estrutura física, isto é, galpões, centros de distribuição, frota de caminhões etc. No entanto, os funcionários do setor são os grandes responsáveis por simplificar e executar os diversos processos internos e externos do setor.

Nesse sentido, a valorização do elemento humano deve fazer parte do cotidiano no setor, já que isso faz com que os colaboradores se sintam importantes e desenvolvam suas atividades com mais afinco e responsabilidade.

Via de regra, a motivação é um elemento-chave para o aumento de produtividade e, como é de seu conhecimento, esse é um dos grandes objetivos de qualquer gestor de empresas. Mas como alcançar essa meta? Existem inúmeras maneiras de se motivar e valorizar um grupo de trabalho:

  • invista em treinamento;
  • seja aberto ao diálogo;
  • aprenda a cobrar resultados;
  • crie um plano de carreira e gratificações.

Automação de processos logísticos

Outra boa prática que pode ser aplicada com o objetivo de alcançar uma gestão de pessoas mais eficiente e, consequentemente, mais produtividade ao setor, é a automação de processos logísticos.

A tecnologia pode e deve ser encarada como uma aliada do gestor, retirando toda a carga burocrática dos funcionários e liberando mais tempo para que eles se dediquem a atividades mais estratégicas, focados na melhoria contínua do trabalho.

Desenvolvimento de uma cultura organizacional diferenciada

A cultura organizacional reúne o modo de agir e pensar valorizado e executado dentro de uma empresa. No que se refere à gestão de pessoas, não restam dúvidas de que ela é fundamental para o engajamento e desenvolvimento pessoal e profissional de seus colaboradores.

Um bom gestor deve formar, moldar e gerenciar as pessoas, de modo que a cooperação seja o ponto-chave. O setor de logística necessita de uma cultura de colaboração, pois, como integra diversas esferas da empresa, é imprescindível ter processos interligados, conhecimento compartilhado e, é claro, objetivos em comum.

Estímulo à capacitação em logística

É comum que funcionários mais capacitados desempenhem um trabalho mais coerente e eficiente. Por essa razão, é aconselhável que o gerente logístico esteja sempre incentivando o estudo e o aperfeiçoamento em sua equipe.

A cada dia, são exigidos novos conhecimentos e habilidades desses profissionais, e assegurar que sua equipe atenda a essa demanda é mais que uma responsabilidade: trata-se de um grande diferencial de mercado.

Portanto, fique atento às tendências de cursos e treinamentos na área, estimule e dê condições para que sua equipe se atualize e se profissionalize ainda mais.

Defina boas metas para o setor

As metas são imprescindíveis para os bons resultados em uma empresa. Seja qual for o setor, é certo que ter metas traçadas acaba contribuindo para que os funcionários tenham um bom ritmo de trabalho.

Em logística, essa estratégia desempenha um papel muito relevante. Quando o gestor desenvolve metas para que sua equipe alcance, percebe-se que o trabalho é mais focado e os erros e falhas nos processos ocorrem com menos frequência.

No entanto, fique atento! As metas precisam ser desafiadoras — isto é, estimular que o funcionário saia de sua zona de conforto —, mas devem ser possíveis de serem alcançadas. Uma meta inatingível é um fator negativo e destrói a motivação do grupo.

Conforme demonstrado, a gestão de pessoas na logística é tão fundamental quanto qualquer outra estratégia e recurso desse setor. Lembre-se de que os bons resultados não dependem apenas de recursos físicos, mas da união harmônica entre equipamentos, ferramentas e funcionários motivados, preparados e dispostos a dar o seu melhor pelo desenvolvimento da empresa.

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https://www.longa.com.br/gestao-de-pessoas-na-logistica/ Como um layout de armazém bem desenvolvido impacta nos seus resultados layout de armazém

Independentemente do tamanho, a disposição inteligente dos itens determinará o quanto o espaço de armazenagem pode ser proveitoso. No ramo da logística, os melhores resultados só aparecem quando o layout de armazém, em vez de ser descartado, é visto como oportunidade.

O papel da logística no desenvolvimento de um negócio é de suma importância. Afinal, o bom controle de produtos, a estocagem e a movimentação inteligente impactam nos prazos. O sucesso da logística é consequência de estratégias bem implementadas, como o planejamento adequado e o foco na organização e no controle dos processos de armazenagem.

Na prática, evitar perdas ou atrasos, diminuir acidentes e manter a linha de suplementos em funcionamento podem se revelar grandes desafios. Para que você consiga equilibrar as tarefas e garantir um excelente fluxo logístico, explicaremos como os ajustes do layout podem gerar grandes economias de tempo e recursos. Acompanhe!

O que é e qual a real importância do layout de armazém?

O layout de armazém corresponde à forma como as áreas de armazenagem serão distribuídas e organizadas. Assim, é possível otimizar os fluxos de entrada e saída, aproveitando ao máximo o espaço (tanto vertical quanto horizontal).

É aí que o papel do layout de armazém se expande. Os ganhos do layout adequado estão ligados à redução de custos e a incríveis índices de produtividade, uma vez que influenciam o trabalho de toda a organização. Tudo deve ser planejado para a redução máxima de longos deslocamentos, focando no melhor aproveitamento do espaço disponível.

Como sabemos, a logística não pode se separar da eficiência e do acompanhamento de resultados diretos. As empresas que traçam como meta a expansão de mercado e o aumento do lucro precisam entregar com mais economia e velocidade, sem perder a qualidade.

Nessa premissa, a movimentação de materiais em um galpão logístico fará toda a diferença, assim como a boa disposição de seções, itens e departamentos. Planejar cada pequeno espaço do armazém é trabalhar em prol da produtividade.

Mas garantir o fluxo logístico perfeito depende de uma otimização do espaço, da movimentação adequada de equipamentos e do volume de saída dos itens. Isso significa que um bom ambiente no armazém tende a gerar mais flexibilidade e menos custos ou tempo envolvido nas operações.

Sabemos que, principalmente no caso de produtos frágeis, quanto menos vezes o material for manuseado, menores serão as possibilidades de acidentes. Isso leva à redução de riscos de avarias, outro ótimo ganho baseado no layout planejado.

Um modelo de layout estratégico pode trazer vantagens como:

  • mais itens no mesmo ambiente: organizar o espaço de forma planejada sempre garante estocagem inteligente e limpeza;
  • deslocamento eficiente: a movimentação das pessoas e dos equipamentos precisa ser objetiva, fluida e segura;
  • maiores índices de produtividade: um espaço físico organizado favorece o desenvolvimento do trabalho das pessoas, gerando eficácia e lógica aos processos.

Como aperfeiçoar o layout de armazém da sua empresa?

A seguir, veja algumas das dicas mais importantes para garantir uma boa gestão de estoque.

Conheça seu espaço para torná-lo eficiente

A primeira coisa a se levar em conta é o cálculo do espaço disponível. Muitas vezes, a desorganização e a sujeira impedem que os próprios gestores se deem conta do local de que dispõem, portanto uma boa análise do ambiente de trabalho requer limpeza total.

A partir daí, é hora de começar a planejar a logística, levando em conta os pontos importantes para a otimização do tempo de trabalho e o bom armazenamento. Conservação de materiais e equipamentos, acessibilidade e limitação são as características de um layout estratégico e um espaço eficiente.

Organize as áreas com base no giro dos materiais

O layout de armazém bem pensado é aquele que torna as distâncias favoráveis. Se você conhece a rotina de fluxo do seu estoque, sabe quais itens têm giro alto ou baixo. Tome isso como base na hora de separar os produtos.

Sua área de expedição deve ser vista como estratégica. Alocar os materiais de baixo giro nesse espaço significa perder tempo e praticidade — opte sempre por diminuir a distância para os itens de boa saída.

Quando o picking dos produtos é bem alinhado, os ganhos na agilidade são incontestáveis. Sendo assim, vale a pena pensar nos mínimos detalhes, como disponibilidade (que favorece o tempo e a distância) e altura (que facilita a identificação).

Respeite as características da sua mercadoria

Manter a integridade das características de cada produto é questão de qualidade. Existem diversos tipos de mercadorias que precisam de cuidados específicos quanto à ventilação, umidade e temperatura na hora da armazenagem.

Alimentos, produtos farmacêuticositens tóxicos, gases e cosméticos são exemplos de itens que exigem cuidado especial sobre as condições de peso, espaço etc. Para tanto, é necessário planejar um layout de armazém capaz de suprir as necessidades da empresa, respeitando as peculiaridades dos produtos.

Separe grupos

Quando o assunto é logística, minutos são preciosos e horas são inimigas. Pensando nisso, um dos piores cenários para os gestores é perceber o tempo desperdiçado quando não se consegue encontrar os itens desejados no estoque.

O armazenamento eficiente é uma das principais vantagens do layout de armazém, pois impacta diretamente na otimização do tempo. Encontrar o que se procura de forma rápida deve ser a lei do estoque. Portanto, invista na organização do galpão por meio do agrupamento de itens, alocando os materiais próximos a seus semelhantes.

Você pode criar categorias, grupos e subgrupos, além de usar a criatividade para selecioná-los por tags, cores e todo o tipo de sinalização eficiente. Se os itens recebidos ou expedidos ao mesmo tempo forem armazenados em locais próximos, o processo de entrada e saída será mais ágil e produtivo.

Conheças os tipos e tamanhos dos produtos

Um dos principais pontos a serem pensados na hora de planejar o espaço é o tamanho dos materiais. Áreas pequenas devem ser reservadas para itens menores — e locais largos, para produtos maiores. Pense sempre em como o ambiente pode ser mais bem aproveitado, evitando desperdícios.

Quando o volume das mercadorias é tratado como característica decisiva, o impacto na organização do espaço é estimado de maneira positiva. Nesse quesito, é indispensável que se considere a verticalização do estoque. Calcule os tipos de compartimentos que serão usados e leve em conta a disposição de todos os elementos.

Aproveite melhor os espaços 

Muitas vezes, aperfeiçoar o layout de armazém em uma empresa se torna um difícil desafio diante da ausência ou ineficiência da organização. É a partir disso que os gestores começam a planejar obras desnecessárias, planos para alugar depósitos e outros espaços.

Porém, apenas a reorganização e a implementação de novas estruturas de armazenagem já poderiam ser suficientes para aumentar a capacidade dos estoques ou, pelo menos, torná-los mais práticos e eficientes. 

Quer um exemplo prático? Vamos supor que a empresa precise de um novo espaço para atender à demanda de determinado cliente, com a separação de materiais e insumos no estoque. Será que construir um ambiente só para isso valeria a pena? O que aconteceria se amanhã o cliente mudasse de fornecedor ou simplesmente fechasse?

Provavelmente, o investimento seria em vão. Mas, ao optar pela montagem de um mezanino industrial, já não será preciso gastar com materiais e mão de obra de construção civil, pois haverá uma estrutura flexível e desmontável para se adaptar a outras mudanças e necessidades. Essa saída é mais inteligente e econômica, não acha? 

Permita o fluxo de itens e pessoas 

Não adianta querer mudar o layout de armazém ou conseguir aumentar a capacidade dos estoques e, por outro lado, impossibilitar o bom fluxo de itens, cargas, maquinários ou pessoas entre as estruturas. Por esse motivo, todo o planejamento deve ser detalhadamente pensado de maneira a proporcionar e facilitar a movimentação interna.

Mais uma vez, reforçamos a ideia de investir em estruturas e sistemas práticos, como porta-palletspisos intermediários e um cantilever. Todas essas opções permitem organizar melhor a estocagem e são personalizáveis, atendendo a diferentes layouts de armazém. 

Por fim, um bom sistema de picking também ajuda na movimentação interna. Afinal, o uso de esteiras, trilhos e até máquinas automatizadas evita o trânsito de pessoas ou equipamentos no depósito, além de agilizar os processos de separação do estoque. 

Aposte na verticalização do estoque 

Outra estratégia muito comum para melhorar o layout de armazém sem necessariamente realizar obras e quebrar paredes é a verticalização dos estoques. Isso também se torna mais viável hoje, graças às estruturas e aos sistemas de armazenagem que citamos.

Com os avanços da tecnologia, então, é possível montar verdadeiros “prédios” de prateleiras e racks dentro do seu depósito, utilizando transelevadores para movimentar as mercadorias com toda a segurança, praticidade e eficiência. 

Em resumo, há muitas formas de aperfeiçoar o layout de armazém em sua empresa — desde estudar profundamente seus métodos e possíveis adaptações nos produtos até investir e repaginar as estruturas utilizadas na armazenagem. Realizar esse tipo de investimento é um meio inteligente de modernizar o negócio e, ao mesmo tempo, trazer mais praticidade, segurança, redução de custos e produtividade aos processos. 

Longa Industrial é referência nacional na área e conta com mais de 50 anos de atuação no mercado. Criamos e produzimos soluções em estruturas logísticas ou sistemas inteligentes de armazenagem para todos os tipos de empresas.

Se você busca aperfeiçoar o layout de armazém em seu negócio e otimizar todos os processos do estoque, que tal conhecer um pouco mais dos sistemas de armazenagem desenvolvidos pela Longa Industrial? Temos certeza de que atenderemos às suas necessidades com nossas tecnologias! 

https://www.longa.com.br/layout-de-armazem/ Estocagem em galpões: como aumentar a capacidade de armazenamento estocagem em galpões

Na maioria das vezes, a qualidade do fluxo logístico de uma organização está amplamente ligada à sua forma de estocagem em galpões. E isso independe de onde a empresa decide armazenar seu estoque.

Se você tem experiência em gerenciar o setor logístico, deve saber que controlar os itens em um local de armazenamento não é tarefa fácil. É preciso pensar nos equipamentos, no melhor layout e nas circulações que definirão o empilhamento, entre vários outros detalhes.

​Todo armazém ou centro de distribuição é caracterizado pela amplitude de espaço. Portanto, é necessário que haja um terreno ao redor, para possibilitar o livre fluxo de veículos em circulação.

Quanto mais produtos você conseguir estocar, mantendo a integridade e a segurança dos itens, melhor será para a companhia. Logo, a capacidade de expandir e compactar acaba se tornando uma habilidade extremamente requerida no gestor logístico.

Com as estratégias de estocagem em galpões que preparamos neste post, você descobrirá como explorar seu ambiente disponível. Continue lendo e confira!

Investir no melhor layout

Se você quer estocar mais, planejar cada pequeno ponto do armazém é tarefa vital. O layout precisa ser pensado para diminuir deslocamentos, aproveitando o recinto disponível o máximo possível.

Sua primeira tarefa deve ser conhecer o galpão inteiro. Depois de saber onde ficam todas as áreas e peculiaridades, planeje a logística, refletindo sempre sobre como otimizar o tempo de trabalho.

Outra dica importante é saber enxergar a área de expedição como uma porta estratégica. Isso permitirá que você construa distâncias cada vez mais favoráveis à rotina de fluxo do seu estoque.

Não vá se esquecer de que, para estocar conforme as necessidades da companhia, é obrigatório respeitar as características dos itens guardados. Como um bom gestor, você deve garantir que os produtos estejam recebendo cuidados específicos quanto à ventilação, umidade e temperatura.

Independentemente do tamanho, a organização inteligente vai dizer para você quanto do espaço de armazenagem pode ser proveitoso. No ramo da logística, os melhores resultados só surgem quando o layout de armazém é visto pelo gestor como oportunidade.

Estudar a largura dos corredores

Você já viu aquelas imagens de depósitos com corredores muito estreitos e prateleiras empilhadas na vertical? Com certeza, eles não são assim por acaso. Trata-se de um sistema conhecido como VNA (Very Narrow Aisle) ou, em português, corredores muito estreitos.

Diferentemente do sistema de corredores estreitos, que já garante 20% a 25% mais produtos estocados em relação à estocagem convencional, os corredores em VNA chegam a permitir de 40% a 50% mais espaço destinado a mercadorias.

O maior benefício do abastecimento com VNA é a capacidade de expandir a densidade de contenção sem sacrificar a seletividade. Entretanto, se todas as etapas não forem bem planejadas, o que era para ser um adianto pode se tornar um gargalo inesperado.

O padrão de corredor dos sistemas VNA compreende um espaço entre 1,8 m e 1,65 m de largura. Em alguns galpões, a distância chega a ser ainda mais estreita, necessitando de garfos vai e vem para carregar um palete-padrão (1.000 x 1.200 mm) pelo local com dimensão de 1.200 mm perpendicular à direção do percurso.

No caso das empilhadeiras em corredores do tipo, a escolha vai depender da forma como elas serão usadas. O mercado dispõe de três opções voltadas para o sistema VNA: empilhadeiras trilaterais, selecionadoras de pedidos e empilhadeiras de mastro retrátil e pantográficas.

Uma boa alternativa para favorecer o movimento das empilhadeiras, sem que elas batam nas estruturas porta-paletes em uma zona tão apertada, é utilizar um sistema de trilhos fixos.

Em um VNA, a empilhadeira se movimenta somente para frente e para trás. O método, por sua vez, não pode restringir a operação de distribuição, mas sim facilitá-lo, visando a benefícios que superarão os custos de longe.

Ter o pé-direito alto

O volume de estocagem depende muito de duas principais características: a altura do pé-direito do galpão e o tamanho disponível (largura e comprimento). Para quem não sabe, o pé-direito significa a distância entre o piso e o teto.

Se ele for alto o suficiente, há a garantia de melhor ventilação e visão da superfície. Do contrário, a dispersão térmica fica enfraquecida, proporcionando um ambiente abafado e desagradável.

O tamanho ideal para o pé-direito do armazém é manter uma média de 10 a 15 metros livres. Uma altura desse porte permitirá acomodar melhor as mercadorias e os porta-pallets. Além disso, a verticalização do espaço acaba possibilitando o armazenamento de mais carga.

Vale lembrar que a área aproveitável do estoque contém o número de docas instaladas e o acesso para as carretas. Para definir qual seria a área de pátio ideal, é preciso saber calcular a demanda.

Como resultado desse investimento, você poderá provar um controle do estoque de forma mais apurada. Isso sem contar com o dinamismo da circulação.

Contar com uma excelente iluminação

Muitos gestores querem comprovar seus resultados logísticos, mas se esquecem de que os detalhes no exercício da atividade podem definir as melhores práticas.

Encontrar o que se procura de forma rápida é a lei do armazenamento. Você não conseguirá expandir a estocagem de um galpão mal iluminado, que só favorece a desorganização e a possibilidade de acidentes de trabalho.

A iluminação do lugar precisa ser estratégica. Ela deve ter uma estrutura que permita gerar uma melhor visualização das mercadorias armazenadas e das operações realizadas no local. Se for possível aproveitar a luz natural, por meio de uma cobertura translúcida, os resultados serão ainda melhores.

Analisar a possibilidade do cross-docking

Um dos sistemas que mais favorece a facilidade do abastecimento é o cross-docking. Ao permitir que as mercadorias entrem por um lado e saiam pelo outro, ele oferece agilidade na expedição dos produtos, reduzindo o tempo de circulação dos itens no processo logístico implementado.

Esperamos que nossas dicas ajudem você na seleção de uma prática mais adequada às necessidades do negócio em que atua. Não há dúvidas de que o abastecimento bem planejado contará pontos, trazendo mais flexibilidade e menos custos e tempo envolvido nas operações.

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https://www.longa.com.br/estocagem-em-galpoes/ Otimize o fluxo de entrada e saída de materiais da sua empresa fluxo de entrada e saída de materiais

Quem trabalha com controle de estoque conhece os desafios dessa área. É preciso controlar muito bem o fluxo de entrada e saída de materiais para minimizar perdas e garantir a eficiência e o cumprimento dos prazos, seja no abastecimento da produção ou na entrega para o cliente.

A boa notícia é que, implementando algumas práticas e seguindo alguns procedimentos, essa tarefa se torna possível. Neste texto, nós falamos sobre a importância do controle do fluxo de entrada e saída de materiais, como fazer isso corretamente e quais são os benefícios obtidos ao adotar essas medidas. Acompanhe com a gente!

Por que é importante controlar o fluxo de entrada e saída de materiais?

O fluxo de entrada e saída é uma representação do lucro gerado pela empresa. Deixar de controlá-lo significa deixar de acompanhar e cuidar do dinheiro do negócio.

Além disso, quando não existe um controle de estoque rígido, a tendência é que o desperdício de materiais seja maior. E se algum item faltar ou chegar atrasado, isso resulta em mão de obra parada, ou seja, ociosidade.

Lembramos ainda que o controle de estoque é uma atividade estratégica para qualquer empresa. As informações obtidas com essa atividade servem para que os gestores conheçam melhor seus negócios e entendam mais sobre cada produto ou matéria-prima.

Com o resultado dos dados de entrada e saída, o gestor será capaz de tomar decisões mais eficientes e que refletem as necessidades reais da empresa.

Como fazer esse controle?

Agora, vamos à prática! Confira dicas para fazer um controle eficiente.

Crie regras e padrões de entrada, saída e armazenagem

O primeiro passo é determinar onde cada material será armazenado e criar regras sobre a movimentação e a estocagem de mercadorias. Cada item precisa estar alocado conforme condições, por exemplo, de temperatura e umidade.

Além da localização, também devem ser determinados procedimentos a serem seguidos toda vez que um material precisar entrar ou sair do estoque. Essas regras podem falar, por exemplo, sobre restrições de horário e o registro que deve ser feito a cada movimentação.

Faça inventários periodicamente

Mesmo com as regras, é normal que aconteçam erros e, após algum tempo, o seu inventário real não condiz com o que está registrado nos sistemas. Para minimizar essas diferenças, faça inventários regularmente.

Ao checar o estoque físico, você deve ficar atento aos desvios causados por avarias, furtos e falha no registro das movimentações, além de itens fora da validade. Ao implementar ferramentas de controle, você pode estabelecer metas para que os desvios no inventário sejam reduzidos ao longo do tempo.

Implemente sistemas de gestão

Felizmente, existem muitas ferramentas que podem ser usadas para auxiliar na gestão. Os controles manuais não são recomendados por serem suscetíveis a muitos erros.

Para escolher a melhor solução, você precisará observar o tamanho da empresa, a quantidade de movimentações e de mercadoria, além do segmento que você atua. Avalie sempre o custo-benefício de cada ferramenta.

O uso de sistemas de gestão, além de auxiliar no controle também facilita a troca de informações e garante melhor comunicação entre as equipes. Os times de vendas, compras e estoque podem se integrar melhor quando os dados estão acessíveis para todos.

Treine sua equipe

De nada adianta investir em ferramentas se a sua equipe não entender a importância de otimizar o fluxo de entrada e saída e de manter o estoque bem controlado. Por isso, seus funcionários precisam ser treinados constantemente.

Ofereça orientações tanto no uso das ferramentas quanto na parte estratégica para que eles sejam parte dessa cultura que valoriza o controle e a gestão.

Oriente-os a controlar rigidamente cada entrada ou saída e registrar dados como prazo de validade, localização do material na empresa, data de entrada, entre outros.

Faça um mapeamento do fluxo

Além de controlar tudo que está no estoque, você também pode otimizar as atividades de movimentação e transporte. Para isso, faça um mapeamento de todo o fluxo do material do momento que ele chega à empresa até quando sai para ir até o cliente.

Ao mapear esse caminho, você conseguirá detectar se estão sendo feitas movimentações desnecessárias, se o fluxo realmente está seguindo o caminho mais rápido e prático e assim por diante. Você também será capaz de detectar gargalos nos processos e identificar necessidades de melhoria.

Otimize sua estrutura física

A estrutura física e o layout também têm grande influência sobre os resultados da logística e fluxo de materiais. Para garantir a eficiência, otimize-a fazendo melhorias como:

  • adaptação da estrutura ao tamanho do espaço disponível;
  • escolha do tipo certo de armazenagem;
  • busca de soluções alternativas se existem falhas na atual estrutura que estão causando avarias nas mercadorias;
  • investimento em racks, caçambas, pallets e caixas adequadas aos tipos de produtos com os quais seu negócio lida.

Quais são os benefícios de um controle eficiente?

O principal benefício da adoção dessas medidas é o que chamamos de segurança de estoque. O desperdício será zerado ou reduzido consideravelmente se a equipe tiver registros de todas as entradas e saídas, garantindo que nenhum prazo de validade se perca. Com um controle rígido, também se evita a saída não autorizada de materiais, desvios e furtos.

Outro ponto é a garantia de cumprimento de prazos. Ao saber quais mercadorias estão em estoque e quando é preciso repor cada uma, você garante a confiabilidade nas entregas para o cliente. Além disso, ao coletar dados e manter históricos sobre as transações realizadas você terá informações mais confiáveis para tomar decisões.

Por fim, material parado em estoque é sinônimo de dinheiro parado, uma vez que cada produto é um investimento feito. Ao trabalhar com um fluxo de entrada de materiais e saída confiável, você também evitará a compra de materiais em excesso.

Sendo assim, frisamos a importância de registrar e acompanhar de perto o fluxo de entrada e saída de materiais em qualquer negócio. Com regras estabelecidas, equipe bem treinada, sistemas de gestão e infraestrutura adequados, o controle de estoque tem potencial para se tornar motivo de tranquilidade para gestores, diretores e empreendedores.

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https://www.longa.com.br/fluxo-de-entrada-e-saida-de-materiais/ 8 dicas para uma boa gestão de custos logísticos gestão de custos logísticos

Gerenciar os processos logísticos é uma forma de otimizar a produtividade e de reduzir os custos de uma empresa. Mas essa tarefa não é tão simples de fazer como é de falar.

A arte da boa gestão envolve conhecimentos específicos, a adoção de práticas eficientes de controle, o uso de uma tecnologia moderna e assim por diante.

Abaixo, estão elencadas 8 dicas para você efetivar uma boa gestão de custos logísticos!

1. Planeje os gastos com transporte

O transporte é a etapa da logística que mais envolve custos. Por esse motivo, o gestor deve realizar um planejamento eficiente sobre o assunto. Além do preço de venda da mercadoria, todos os custos que são passados para o cliente influenciam diretamente no negócio.

Como atualmente existe uma estreita integração entre as lojas físicas e as lojas virtuais, é muito comum que o consumidor realize suas compras via comércio eletrônico.

Nesse caso, o frete é um importante diferencial, que pode, inclusive, desestimular a compra. Fretes muito altos acabam não compensando para o consumidor. A empresa precisa considerar alternativas de envio de mercadorias que não causem prejuízos a ela, mas também não onerem o cliente.

Para o envio dos produtos, há os Correios e as diferentes transportadoras. Algumas empresas de transporte oferecem tarifas variadas conforme a região de destino. Assim, é possível obter menores custos.

Quando a empresa recorre sempre a uma mesma transportadora, pode usufruir de alguns privilégios, como bons descontos no frete, da mesma forma como quando são seguidas rotas comuns.

Nesse caso, o planejamento das rotas é muito importante, e o gestor deve considerar fatores, como distância, segurança, acessibilidade, prazo para a entrega, possibilidade de realizar várias entregas em uma viagem e assim por diante.

2. Realize uma CPA

Outra forma de efetivar uma gestão de custos logísticos apropriada é realizando uma CPA, Customer Profitability Analysis (Análise da Rentabilidade por Cliente). Por meio dessa técnica, o gestor poderá medir o custo de cada cliente para a empresa.

A CPA permite identificar a margem líquida que cada cliente oferece, ou seja, são descontados todos os custos logísticos associados à mercadoria que foi vendida. Assim, é possível classificar o cliente de acordo com a lucratividade ou o prejuízo que ele gera à empresa.

Fazendo esse levantamento, o gestor poderá elaborar ações para otimizar o relacionamento com o cliente e as vendas, como oferecer frete grátis a partir de uma dada quantia ou descontos em compras a partir de um valor X, bem como abatimentos em aquisições futuras.

3. Organize os CDs

Faz parte de uma boa gestão de custos logísticos a organização correta dos centros de distribuição. Essa organização possibilita agilizar a realização dos pedidos, diminui erros e, consequentemente, retrabalhos, que, na maior parte das vezes, envolvem custos adicionais.

Os CDs precisam seguir uma lógica em sua organização. Também é necessário utilizar procedimentos adequados de separação de produtos, bem como trabalhar no sentido de evitar avarias e perdas dos itens estocados.

4. Fique atento ao inventário e à conferência

Com um bom inventário, o gestor tem ciência de quantos itens possui em estoque e pode calcular as ocasionais perdas com produtos vencidos, quebrados, danificados ou furtados.

O inventário deve ser feito periodicamente, podendo ser ainda aplicada a técnica do inventário rotativo, na qual um ou mais produtos são inventariados diariamente.

Não se pode esquecer ainda de conferir todos os itens recebidos, um a um (quantidade, peso, tamanho, data de validade e outros critérios).

De forma idêntica, é fundamental conferir os produtos que serão enviados — remetidos ao consumidor —, evitando a remessa de mercadorias erradas ou danificadas (que gerarão custos adicionais, como o retorno do produto, além da possibilidade de perder o cliente).

5. Use a metodologia ABC

A metodologia ABC é uma prática de gestão de custos logísticos baseada no custeio por atividade. Assim, o gestor consegue identificar, avaliar e alocar, com muito mais eficiência, os recursos financeiros e seus custos dentro da empresa.

A metodologia ABC proporciona uma visão bem mais abrangente e bem mais realista desses custos por cada setor e por cada operação.

Essa técnica permite a identificação de:

  • atividades que não são necessárias e sua consequente eliminação do ciclo operacional;
  • custos logísticos de cada mercadoria, de cada cliente e de cada fornecedor;
  • partes dos canais de venda e distribuição que apresentam elevado consumo de recursos financeiros, facilitando o redirecionamento adequado desses recursos.

6.  Utilize o sistema Just In Time

O sistema Just In Time compõe o conteúdo da chamada “Produção Enxuta”. Surgido em 1950, nas indústrias da Toyota, o seu principal objetivo era a redução de custos logísticos com a armazenagem.

Conforme recomenda o Just In Time, a produção de bens e de serviços deve acontecer somente quando se fizer necessária.

A tendência, com essa metodologia de controle de produção, é a redução significativa dos estoques, já que as compras dos itens são efetivadas conforme a demanda que eles apresentam, evitando a superlotação de mercadorias, que representam muito capital imobilizado e aumentam os riscos de perdas.

7. Reduza o tempo de entrega

Outra dica para uma correta gestão de custos logísticos é a redução do tempo de entrega, isto é, o tempo que transcorre entre o momento em que o produto é despachado e o momento em que o cliente recebe o produto em sua casa.

Infelizmente, a redução do tempo de entrega não depende unicamente da empresa, mas está associada a fatores externos, como a infraestrutura das estradas, as variações climáticas e suas consequências (por exemplo, um tempo muito chuvoso pode gerar obstáculos para o veículo), a falta de segurança nas rodovias e assim por diante.

Mas é importante lembrar que o planejamento eficiente das rotas pode contornar ou reduzir os riscos desses problemas, garantindo que, de alguma forma, a entrega seja realizada dentro do menor prazo possível.

8. Estruture as despesas para realizar uma boa gestão de custos logísticos

Finalmente, encerraremos este post com uma dica de ouro: estruture os custos logísticos. É possível fazer isso separando-os e identificando o percentual que cada custo representa nos gastos totais do negócio dentro de um período específico (uma semana, quinze dias, um mês e assim por diante).

Veja uma sugestão de como estruturar os custos logísticos de sua empresa:

  • suprimentos: custos de aquisição;
  • gestão do estoque: armazenagem, estoques, ruptura (quando há perdas) e embalagens;
  • transporte: entrega das mercadorias e gestão da documentação;
  • gestão da frota: compra e manutenção de veículos;
  • custos do setor administrativo: trabalhadores e material auxiliar;
  • custos financeiros: investimentos em melhorias operacionais.

Já consegue efetivar uma gestão de custos logísticos que atenda fielmente às necessidades do negócio? Aproveite e compartilhe este post nas suas redes sociais, pois assim outros gestores poderão ter uma ótima gestão de custos como você.

https://www.longa.com.br/gestao-de-custos-logisticos/ O que fazer para automatizar as operações de logística de uma empresa? automatizar as operações de logística

Quando se fala de automação das operações de logística, muitos empresários se mostram descrentes, e os gestores, preocupados, pois toda modernização necessita de um investimento financeiro, e a conta do custo-benefício sempre causa receios.

Porém, ignorar a tecnologia, no atual nível de competitividade e cobrança do mercado, é deixar a empresa em desvantagem frente aos concorrentes e praticamente decretar o seu fim. Assim, com a automatização sendo vital nos processos logísticos, é preciso conhecer os caminhos para aplicar as mudanças com sucesso.

Mas quais são as tendências e sistemas que você deve considerar na hora de automatizar os processos da sua empresa? Como fazer isso na prática? Qual o papel dos profissionais no processo? Continue lendo e confira.

Quais as tendências da área de logística que favorecem a tecnologia?

Na logística, existem três conceitos que começaram a ser aplicados recentemente e se expandirão pelos próximos anos. São eles:

Centros de distribuição pulverizados

A ideia dos centros de distribuição pulverizados é diminuir os grandes CDs. Com o aumento da demanda, a maior exigência no tempo de entrega e a necessidade de redução de custos, os processos logísticos atuais pedem por menores alojamentos de armazenagem.

Em vez de grandes espaços concentrados em pontos únicos, a iniciativa indica centros de distribuição menores espalhados por vários lugares do país. O objetivo é que as empresas se ajustem à nova realidade de vendas pela internet (e-commerce). Além disso, em espaços menores, torna-se mais fácil o gerenciamento de custos e a implementação de novas tecnologias.

Retrofit

Em países com economia retraída, em razão de crises econômicas, como é o caso do Brasil, as empresas precisam otimizar processos para diminuir custos. Assim, o Retrofit  é a ação de promover a modernização sem a necessidade da paralisação das atividades.

Basicamente, o conceito se define em aplicar pequenas revitalizações para reduzir gastos ao mesmo tempo em que melhora o desempenho do setor logístico da empresa.

Tecnologia na palma da mão

Além da automatização de processos, a alta tecnologia é uma forte tendência no setor logístico para os próximos anos. Um exemplo claro são os dispositivos picking by light e put to light, ferramentas que mudam completamente a forma de trabalho de conferentes, supervisores e gestores.

Na prática, é a troca dos tradicionais papéis e canetas utilizados em anotações e conferências por interfaces visuais que diminuem o esforço manual e trazem maior precisão para as atividades.

Como automatizar para otimizar processos?

É fato que a logística se trata de um conjunto de etapas que são indispensáveis para as empresas, pois agrega atividades centrais para o crescimento do negócio, como armazenagem, transporte e distribuição, e representa um dos maiores custos para as companhias.

Em virtude da alta representatividade financeira, reduzir custos dessas funções essenciais sem perder a qualidade dos serviços é um tema recorrente.

Dessa forma, para se adaptar à nova realidade de maior exigência, mas sem desperdícios de dinheiro, a automatização dos processos mostra-se o caminho mais eficiente. Essa modernização pode acontecer por meio da implementação de sistemas de gestão em cinco estágios da cadeia logística. Vejamos cada um deles:

1° estágio: otimizar processos

Os softwares em questão serão responsáveis por otimizar, impulsionar a produtividade e diminuir os custos nas atividades centrais da logística — movimentação, armazenagem e transporte.

A partir desse sistema de gestão, será possível diminuir os erros manuais e a realização de retrabalhos, aumentando a efetividade e reduzindo os gastos consequentemente.

2° estágio: organizar a distribuição

Esses sistemas de gestão serão importantes para organizar a distribuição física (depósitos avançados, filiais e estoques).

3° estágio: integrar vários setores

Esse software é o que terá um dos trabalhos mais efetivos, pois a sua implementação será no intuito de otimizar o trabalho de integração dos variados setores do negócio, como, por exemplo: departamento financeiro, marketing, comercial, produção etc.

4° estágio: gerenciar toda a cadeia

Basicamente, esse sistema de gestão é aplicado para gerenciar toda cadeia de suprimentos (supply chain).

5° estágio: visão de mercado

Um gestor de logística não pode mais se limitar ao seu espaço de trabalho. É necessário ter uma visão ampliada de mercado. É exatamente nisso que consiste o 5° estágio.

Um sistema de automatização dos processos dessa etapa será essencial para otimizar todo conjunto de atividades que abrange a visão ampliada, tais como: integração de empresas, melhores serviços com menores preços e personalização de atendimento ao cliente.

Se está em dúvida por onde começar a automatização do setor logístico da sua empresa, aposte em sistemas para melhorar a performance de algum desses cinco estágios.

Como preparar os profissionais para novas tecnologias e automatização?

Por mais que a tecnologia seja fundamental, ela só funcionará se houver pessoas certas para executar, monitorar e, quando preciso, fazer ajustes.

Para isso, é importante a preparação de todos colaboradores para manusear corretamente as novas tecnologias e extrair o melhor da modernização.

Para ajudar na preparação e na adequação dos profissionais, é interessante seguir algumas dicas práticas:

Implemente uma cultura de modernização

A modernização é um benefício que deve ser trabalhado passo a passo no mundo dos negócios. Se uma empresa nunca teve a inovação como um dos seus pontos fortes, uma mudança brusca pode não trazer os resultados esperados. Trabalhe diariamente o incentivo, a capacitação e a cultura de modernização.

Apresente os benefícios e não a ferramenta

A automatização veio para ser uma aliada e não concorrente. É preciso que os colaboradores entendam e tenham essa visão. Para isso, em vez de simplesmente apresentar a nova tecnologia, apresente os benefícios que todos terão ao adotarem as ferramentas.

Promova treinamentos eficazes

É o momento de capacitar os profissionais na prática, para que eles extraiam os benefícios dos processos automatizados. Uma dica é solicitar o treinamento da empresa da qual está se contratando a tecnologia e procurar, no mercado, algum curso pronto (desde de que tenha uma boa avaliação e um bom conteúdo).

A automação das operações de logística é essencial para que uma empresa se desenvolva. Já não é possível manter competitividade apenas com processos manuais e obsoletos. Assim, analise os passos apresentados no artigo e certifique-se de que a sua empresa está seguindo-os. Dessa forma, poderá usufruir das novas tecnologias, reduzir custos e alavancar os resultados.

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https://www.longa.com.br/automatizar-as-operacoes-de-logistica/ WMS: Ferramenta essencial para a gestão do seu armazém wms - gestão de armazenagem logística

O sistema WMS é mais uma solução tecnológica desenvolvida para otimizar e aumentar a produtividade do setor logístico. A ferramenta surge em um momento de extrema necessidade, afinal, o setor logístico nunca foi tão exigido em termos de qualidade e quantidade.

O aumento de demanda na logística pode ser explicado, principalmente, pela popularização dos e-commerces. Se antes o comércio virtual tinha um público restrito, com a expansão da internet essa barreira foi quebrada e hoje usuários de variadas idades e classes sociais compram cada vez mais online.

Como não é possível receber o produto físico direto do computador, a logística efetua a parte final da negociação, ou seja, a entrega. Nesse cenário, o prazo para que isso aconteça é um dos principais influenciadores na decisão de compra.

Se você busca otimizar o seu processo logístico, este artigo é para você! Ao longo do texto, mostraremos como o sistema WMS pode ajudá-lo, explicando seu conceito, funcionalidades e vantagens. Acompanhe a leitura e fique por dentro do assunto!

Conceito de WMS

WMS é a sigla de Warehouse Management System — em português podemos entender como Sistema de Gerenciamento de Armazém. Basicamente, é um sistema que otimiza as atividades logísticas da área de armazenagem, como estoque, layout, picking, entre outros.

Imagine que você tenha em seu estoque centenas de produtos. Você precisa de um sistema eficiente para localizar, controlar a validade, saber a quantidade disponível, verificar a necessidade de reposição e onde vai posicionar cada item.

Uma tarefa que é praticamente impossível de ser realizada manualmente, pode ser executada com WMS em poucos instantes. Ele permite gerar relatórios para verificar itens próximos ao vencimento, que estão em falta e realizar uma curva ABC para alocar os itens de maior giro mais próximos das áreas de expedição.

Além disso, ele pode ser integrado a outros sistemas e fornecer informações úteis para áreas como vendas, compras, produção, financeiro, transporte e outros.

Funcionamento do sistema WMS

O WMS funciona de forma instantânea, repassando dados em tempo real para gestores e colaboradores sobre a rotatividade do uso das prateleiras. A precisão do sistema vem a partir da reunião de informações sobre os produtos. O software coleta o código de barras e utiliza redes de monitoramento locais para gerar os dados sobre cada mercadoria.

Após a coleta das informações, o sistema realiza uma sincronização e cria relatórios sobre o status dos itens em estoque.

O sistema WMS também é excelente para auxiliar em uma das tarefas mais complexas e demoradas de um armazém logístico: o inventário. Com o software, a taxa de erro será mínima, isso porque a ferramenta produz inventários automáticos bastando apenas que os números sejam apresentados no dia da contagem principal.

O programa ainda agiliza o processamento de pedidos e ajuda na resolução de problemas com devolução de mercadorias.

Impactos positivos da adoção do sistema WMS

Além de inventários automáticos e facilidade no processamento de pedidos, o funcionamento do sistema WMS impacta positivamente em questões essenciais para um setor logístico. Veja abaixo algumas de suas principais vantagens:

Diminuição de custos com menor taxa de retrabalhos

Com o sistema WMS em pleno funcionamento, a taxa de retrabalhos diminuirá consideravelmente. Todos os serviços que antes eram realizados de forma manual (como contagem, conferência e criação de relatórios), serão desenvolvidos pelo software, garantindo precisão e agilidade.

Retrabalhos são grandes causadores de desperdícios de materiais e aumento de gastos para qualquer empresa. A longo prazo, a eficácia apresentada terá cada vez mais impacto positivo no caixa da empresa.

Maior produtividade

Com certeza o maior benefício da adoção de um sistema WMS. O mais importante é que o software não aumenta a produtividade apenas no quesito armazenagem.

Além de realizar um trabalho completo e preciso de inventário, o sistema auxilia na organização do ambiente e exerce um controle sobre a entrada e saída de mercadorias. Com a implementação da ferramenta, não existirá mais oscilação ou espaços desperdiçados, pois o WMS gerencia toda movimentação e identifica locais disponíveis.

Por fim, o WMS aumentará a produtividade em atividades como:

  • contagem para troca de mercadorias;
  • reabastecimento e expedição;
  • separação de mercadorias (picking);
  • evita procurar itens que não constam no estoque.

Credibilidade com os clientes

Na introdução deste artigo foi mostrado que a cobrança no setor logístico aumentou consideravelmente. Além de mais clientes comprando, os consumidores estão mais informados e existe uma forte concorrência, forçando um nível de serviço elevado.

Os clientes que realizam compras online tendem a ser mais impacientes para receber o produto do que os consumidores de lojas físicas. Assim, se a empresa se mostra pontual ou realiza a entrega num tempo menor que o previsto, a credibilidade cresce e a empresa ganha um fã.

É exatamente dessa forma que o sistema WMS trabalha, com uma logística integrada, o software diminui os erros e consegue entregar as mercadorias em menor tempo.

Basicamente, a ferramenta consegue diminuir o tempo de entrega por três motivos:

  • processo otimizado de localização e expedição de mercadorias;
  • organização e controle de entradas e saídas;
  • logística integrada.

Processo otimizado de localização e expedição de mercadorias

No WMS cada item é cadastrado no ato do recebimento. São coletados diversos dados do produto como altura, largura, comprimento, peso, código EAN e data de validade, apenas para citar alguns.

Depois disso, o produto recebe uma posição de picking, que é onde o produto será armazenado para separação de quantidade fracionada. Caso possua uma quantidade superior a do seu local de abastecimento, o sistema automaticamente alocará cada palete em uma posição.

Quando um pedido de determinado produto é gerado, automaticamente o software cria um relatório sobre a localização do produto e sobre o espaço disponibilizado, agilizando todo processo.

Organização e controle de entradas e saídas

Uma consequência direta do acompanhamento de localização. Se a primeira parte for executada de forma eficaz, a entrada e saída de mercadorias será realizada mais rápida e com qualidade.

Logo após o produto ser separado pela equipe de expedição, o sistema já libera a posição. Dessa forma, ao dar entrada nas notas para receber os produtos, cada item já tem um endereço certo, otimizando o fluxo.

Logística integrada

O WMS compartilha as informações mais relevantes com todos os setores de forma instantânea, agilizando as atividades e diminuindo riscos. O setor de compras pode verificar o sistema para identificar quais itens precisam ser repostos, o de vendas itens que estão parados e precisam de alguma ação etc.

O sistema WMS é uma ferramenta essencial para empresas que desejam aumentar a produtividade, melhorar processos, facilitar a comunicação entre as áreas e atingir níveis de serviços excelentes, fidelizando clientes. Agora que você já sabe as vantagens, aproveite essa tecnologia em sua companhia.

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https://www.longa.com.br/wms/ Tipos de armazenagem: como escolher o modelo ideal para sua logística? tipos de armazenagem logística

Entre os tipos de armazenagem, escolher o modelo ideal é uma das tarefas fundamentais para a conquista da eficiência no setor logístico. Por isso, antes de escolher como será o seu armazém, um bom gestor da área precisa conhecer as variedades do mercado.

Entender o espaço de trabalho e se planejar para obter agilidade na execução dos processos exigem conhecimento e reflexão. Para garantir uma gestão de estoque a favor da produtividade e da eficiência, é necessário entender a rotina diária e descobrir como torná-la prática.

Afinal, decidir entre os tipos de armazenagem tem influência direta nos custos logísticos da empresa e nos prazos de atendimento. Tomar essa decisão pode ser um grande desafio, já que muitas variáveis devem ser consideradas.

Em um setor como a logística, uma resolução errada pode ter impacto evidente no tempo de entrega, no engajamento dos colaboradores e na qualidade do serviço. A seguir, elencamos os modelos do mercado e os quesitos que precisam ser levados em conta para a melhor escolha. Acompanhe!

Quais são os tipos de armazenagem?

Antes de pensar sobre o que considerar ao definir o sistema, é necessário ter certeza de qual dos 3 modelos seguintes se encaixa melhor em sua organização:

Armazenagem própria

É quando a empresa armazena a própria mercadoria que detém, responsabilizando-se por inteiro por sua administração.

Nesse caso, a área fabril da organização pode ser instalada em galpões ou armazéns alocados fora da empresa, até mesmo a muitos quilômetros de distância. Tudo vai depender da logística, dos custos e dos interesses da Direção.

Na administração interna do controle de estoque, insumos e mão de obra, todo cuidado é pouco. É necessário estabelecer uma cultura harmônica de conhecimento e acompanhamento dos processos, para garantir um controle absoluto.

Armazenagem contratada

É quando a organização controla a gestão dos processos, incluindo a mão de obra responsável pela operação, em um espaço físico contratado. Hoje em dia, se tornou bastante comum que as empresas optem por alugar armazéns e sistemas de armazenagem, caso isso favoreça o modelo de negócio.

Armazenagem terceirizada

Diferentemente da contratada, esse modelo consiste em terceirizar todo o serviço de armazenagem por meio de uma empresa parceira, capaz de gerir desde o atendimento dos pedidos até a expedição.

Companhias de todos os portes utilizam a armazenagem terceirizada por não conseguirem implantar internamente o material humano ou a tecnologia de ponta necessária para ter um fluxo logístico funcionando em perfeição.

Como decidir pela opção ideal para sua empresa?

Definida essa primeira parte, o próximo passo é saber o que analisar na hora de escolher o melhor tipo de armazenagem. Agora, você encontrará 4 dicas para definir um modelo compatível com a realidade de sua organização. Vamos lá!

1. Mantenha todos os custos na ponta do lápis

É impossível fugir dos cálculos matemáticos quando chega o momento de decidir entre insumos, sistemas, equipamentos ou qualquer coisa que componha um departamento da organização.

E, na escolha entre os tipos de armazenagem, não é diferente. Cada sistema tem características próprias que influenciam no custo de operacionalização. Optar pela alternativa mais econômica requer atenção, levando-se em conta os impactos na qualidade do produto ou serviço.

Analise o custo/benefício a partir de situações-problema compatíveis ao dia a dia de sua empresa. Teste diferentes softwares de gestão e estude os cenários que podem reduzir prejuízos financeiros dentro do estoque, como mau empilhamento, gastos com avarias dos materiais, substituição de máquinas e equipamentos etc.

2. Não tire o foco da produtividade

Um setor de logística de uma organização não precisa ser necessariamente igual ao de outra, funcionando sobre os mesmos quesitos e padrões. Equipamentos, máquinas, tipo de serviço e produto são variáveis que definem o tipo de armazenamento adequado para cada empresa.

A busca pela produtividade deve se manter como fator fundamental na escolha pelo melhor sistema. Afinal de contas, a logística funciona a serviço de um negócio mais produtivo, que conta com processos bem executados.

Como gestor, pense nas peculiaridades de sua empresa para descobrir como torná-la mais produtiva com a escolha do sistema certo. Os itens do seu estoque cabem em flow racks ou exigem estruturas mais rígidas? Seus produtos são estocados em série? Quais tipos de itens têm maior ou menor giro?

Cada sistema de armazenagem apresenta características próprias, vantagens e desvantagens que impactam na produtividade. Encontre as perguntas certas sobre seu estoque e saiba como respondê-las.

3. Seja minucioso nas contratações

Se sua opção for a armazenagem contratada ou terceirizada, você precisará estabelecer uma ligação de confiança com o fornecedor. O primeiro passo é fazer uma pesquisa detalhada do histórico da empresa a ser contratada, assim como verificar qual a sua reputação no mercado.

Sites como Reclame Aqui não devem ser descartados, assim como um bom rastreio do comportamento da empresa nas redes sociais. Faça contato com as organizações que trabalham com o parceiro em análise e investigue o quanto for necessário.

Não se engane quanto à possibilidade de ter um galpão ou armazém distante da empresa. Quanto mais perto, maior as possibilidades de verificação, flexibilidade e tempo de entrega. Nesta parceria, será importante confiar não somente na reputação do fornecedor, mas também na capacidade de cumprir com os compromissos financeiros e operacionais.

4. Entenda o seu espaço de armazenamento

O espaço do seu armazém diz muito a respeito do sistema que melhor combina com suas práticas. Como sabemos, um gestor de logística só pode entender seu espaço de trabalho se houver limpeza e organização.

Tendo o ambiente limpo e calculável, pense sobre as formas de empilhamento de maneira a otimizar seu espaço. Seria viável empilhar paletes com o uso de racks? Há espaço para implantar um sistema de carrossel até as áreas de trabalho? É necessário reservar um local para o deslize de empilhadeiras?

Tudo deve ser bem calculado e planejado. Um bom layout de armazém pode garantir ganhos extraordinários numa rotina logística. Sendo assim, considere a criação de mezaninos, porta-paletes ou o que for necessário para a melhor otimização possível.

Resumindo, uma análise inteligente pode garantir excelência nos fluxos logísticos e com impacto direto nos resultados de sua empresa. Dessa forma, o trabalho dentro da cadeia de suprimentos será operacionalizado com garantia de qualidade, organização dos processos e redução de custos.

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