- Armazenagem
- | 23/12/2021
Estruturas de armazenagem logística: conheça os principais tipos
Aprimorar a movimentação e as instalações nos armazéns é uma iniciativa essencial para que a gestão de estoque de uma empresa atinja a alta performance. Nesse sentido, muitos gestores buscam investir em estruturas de armazenagem adequadas para conquistar o layout ideal.
Afinal, contar com os equipamentos e ferramentas certas faz toda a diferença na rotina e na produtividade das equipes. A armazenagem é uma etapa crucial na logística, pois é nesse momento que acontecem algumas atividades, como recebimento, classificação e controle de materiais.
Otimizar o aproveitamento do espaço e a forma como os produtos são dispostos é determinante para ter resultados expressivos e eliminar problemas e gargalos operacionais.
Neste post, você vai aprofundar seus conhecimentos sobre as estruturas de armazenagem e conhecer melhor os sistemas de armazenagem mais utilizados. Acompanhe e confira!
Por que otimizar o layout do armazém é importante?
As atividades relacionadas à armazenagem são altamente importantes para a cadeia logística. Logo, o ideal é que o espaço disponível seja bem-planejado para permitir que o ciclo de entrada e saída de itens, seja fluido.
Além de todos os benefícios relacionados à produtividade, um sistema adequado para estocagem proporciona melhor conservação dos produtos, de acordo com suas características e necessidades. Estruturas de armazenagem com qualidade e inteligentes contribuem para a segurança e redução de pontos cegos no ambiente, o que resulta na redução de perdas, avarias e extravios.
No mais, vale a pena sublinhar que um espaço bem projetado promove uma movimentação eficiente de pessoas e máquinas. Os artigos são localizados com maior rapidez e precisão, minimizando erros e elevando o lead time (tempo de aprovisionamento).
Quais são as principais estruturas de armazenagem?
São muitas as estruturas de armazenagem que podem ser usadas em centros de distribuição. A escolha certa depende muito das necessidades da empresa.
Essencialmente, gestores precisam buscar por soluções que vão gerar mais dinamismo, segurança e eficiência na movimentação de materiais. Conheça, agora, alguns dos principais sistemas que podem ser adotados por sua empresa.
Racks
Os racks são estruturas feitas de metal. São muito usados para potencializar o espaço nos estoques. Com eles, é possível criar um sistema para verticalizar o armazém, especialmente na hora de acondicionar itens que não apresentam um formato uniforme.
Podem ser utilizados também para empilhar pallets com mercadorias e, na versão LongBox, são indicados para produtos, como alimentos perecíveis, que precisam ser conservados em resfriamento, como nos frigoríficos e nas câmaras frias.
Sistemas de armazenagem carrossel
É um sistema formado por estantes, com prateleiras que deslizam horizontalmente até que os produtos cheguem às mãos dos funcionários nas áreas de trabalho. Permite armazenar diversos tipos de materiais, mas é mais indicado para itens leves e de tamanho médio e para empresas com um volume de tráfego moderado.
A vantagem dessa estrutura é que ela dispensa o uso de máquinas que fazem o transporte dos artigos nos galpões.
Porta pallet
Uma das estruturas de armazenagem mais utilizadas, os porta pallets são flexíveis e se adaptam facilmente a diferentes tipos de ambientes e demandas. Podem ser combinados de diversas formas, de acordo com o peso e o volume das cargas.
Em sua configuração tradicional, os itens ficam acomodados em estantes acessadas com a ajuda de empilhadeiras. Vale lembrar que esse modelo permite o alcance dos volumes de forma aleatória, ou seja, não é necessário mover nada da frente ou de qualquer lado para acessar um produto.
Isso significa que esse sistema colabora para que a ordenação seja mais sistemática e agiliza a identificação e a seleção de materiais. Além disso, com ele, é viável verticalizar o estoque e maximizar o rendimento do espaço disponível com segurança e organização.
Mezanino
Assim como os racks e os porta pallets, o mezanino segue o conceito da verticalização nos armazéns. No entanto, essa estrutura forma uma elevação que se assemelha a um “segundo andar” no ambiente.
A ideia é ampliar o aproveitamento do espaço sem precisar modificar a edificação, uma vez que é possível ocupar a superfície tanto acima como embaixo dele.
As opções são muitas e a estrutura é altamente versátil: algumas empresas usam o sistema para otimizar os processos de estocagem e distribuição ou até mesmo para instalar um escritório.
Push-back
O push-back é composto por estantes, nas quais os produtos estão paletizados, e proporciona a movimentação da carga por meio de carrinhos ou roletes. O intuito é que, por meio da ação da gravidade, os materiais se desloquem ao longo das estruturas de armazenagem, favorecendo o sistema de gestão de estoque LIFO (Last In, First Out) — que determina que o último item armazenado seja o primeiro a ser retirado.
Quando o último pallet é retirado, os demais se movem por impulso com a ajuda dos carrinhos ou roletes em direção ao corretor. Como resultado, o fluxo de entradas e saídas de artigos se torna mais rápido e eficaz.
Flow rack
O flow rack é uma estrutura feita com prateleiras inclinadas e elementos deslizantes, como roldanas e trilhos, que deslocam as caixas e simplificam etapas como o picking. Seu uso é apropriado para o abastecimento, seleção e preparação manual de pequenos e médios volumes. Uma alternativa é adotá-los nas linhas de produção.
Além de dinamizar o manuseio e a separação de itens, o flow rack também é útil na hora de sinalizar os profissionais sobre a necessidade de reposição de um determinado artigo.
Logo, essa solução é benéfica para empresas que lidam com produtos de alto giro, uma vez que otimiza a localização e o uso de materiais. Seu layout é facilmente adaptável e ele pode ser combinado com outras estruturas de armazenagem, como os porta pallets.
Como você pôde ver, são muitas as estruturas de armazenagem que podem aperfeiçoar as rotinas no estoque de sua empresa. Cada uma delas tem suas próprias características, funções e vantagens. Assim, cabe ao gestor avaliar melhor as demandas do seu negócio e se planejar para fazer investimentos certeiros que vão afetar positivamente a performance do trabalho, bem como reduzir erros e custos.
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